Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />
preparados para receber to<strong>da</strong> a luz de uma vez. Como o completo fulgor do Sol do meiodia<br />
para os que durante muito tempo permaneceram em trevas, fosse ela apresenta<strong>da</strong>, têlos-ia<br />
feito desviarem-se. Portanto Ele a revelou aos dirigentes pouco a pouco, à medi<strong>da</strong><br />
que podia ser recebi<strong>da</strong> pelo povo. De século em século, outros fiéis obreiros deveriam<br />
seguir-se para guiar o povo ca<strong>da</strong> vez mais longe no caminho <strong>da</strong> Reforma.<br />
Persistia o cisma na igreja. Três papas contendiam pela supremacia, e sua luta encheu<br />
a cristan<strong>da</strong>de de crime e tumulto. Não contentes de lançarem anátemas, recorriam às armas<br />
temporais. Ca<strong>da</strong> qual se propôs obter armas e recrutar sol<strong>da</strong>dos. É claro que necessitavam<br />
dinheiro; e para arranjá-lo, os dons, ofícios e bênçãos <strong>da</strong> igreja eram oferecidos à ven<strong>da</strong>.<br />
Os padres também, imitando os superiores, recorriam à simonia (“Tráfico de coisas<br />
sagra<strong>da</strong>s ou espirituais, tais como sacramentos, digni<strong>da</strong>des, benefícios eclesiáticos, etc.”)<br />
e à guerra para humilhar seus rivais e fortalecer seu próprio poder. Com uma audácia que<br />
aumentava dia a dia, Huss fulminava as abominações que eram tolera<strong>da</strong>s em nome <strong>da</strong><br />
religião; e o povo acusava abertamente os chefes romanistas como causa <strong>da</strong>s misérias que<br />
oprimiam a cristan<strong>da</strong>de.<br />
Novamente a ci<strong>da</strong>de de Praga parecia à bor<strong>da</strong> de um conflito sangrento. Como nas eras<br />
anteriores, o servo de Deus foi acusado de ser “o perturbador de Israel.” 1 Reis 18:17. A<br />
ci<strong>da</strong>de fora de novo posta sob interdito, e Huss retirou-se para a sua aldeia natal. Finalizarase<br />
o testemunho tão fielmente <strong>da</strong>do, de sua ama<strong>da</strong> capela de Belém. Deveria falar de um<br />
cenário mais amplo, à cristan<strong>da</strong>de to<strong>da</strong>, antes de depor a vi<strong>da</strong> como testemunha <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de.<br />
Para sanar os males que estavam perturbando a Europa, convocou-se um concílio geral, a<br />
reunir-se em Constança. Esse concílio fora convocado a pedido do imperador Sigismundo,<br />
por um dos três papas rivais, João XXIII. À convocação de um concílio longe esteve de ser<br />
bem recebi<strong>da</strong> pelo papa João, cujo caráter e política mal poderiam suportar exame, mesmo<br />
por prelados tão frouxos na moral como eram os eclesiásticos <strong>da</strong>queles tempos. Não ousou,<br />
contudo, opor-se à vontade de Sigismundo.<br />
O principal objetivo a ser cumprido pelo concílio era apaziguar o cisma <strong>da</strong> igreja e<br />
desarraigar a heresia. Conseguintemente os dois antipapas foram chamados a comparecer<br />
perante ele, bem como o principal propagador <strong>da</strong>s novas opiniões, João Huss. Os primeiros,<br />
tomando em consideração sua própria segurança, não estiveram presentes em pessoa, mas<br />
fizeram-se representar por seus delegados. O Papa João, conquanto ostensivamente o<br />
convocador do concílio, compareceu com muitos pressentimentos, suspeitando do<br />
propósito secreto do imperador para depô-lo, receoso de ser chamado a contas pelos vícios<br />
que haviam infelicitado a tiara, bem como pelos crimes que a haviam garantido. Não<br />
obstante, fez sua entra<strong>da</strong> na ci<strong>da</strong>de de Constança com grande pompa, acompanhado de<br />
eclesiásticos <strong>da</strong> mais alta ordem e seguido por um séquito de cortesãos. Todo o clero e<br />
dignitários <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de, com imensa multidão de ci<strong>da</strong>dãos, foram <strong>da</strong>r-lhe as boas-vin<strong>da</strong>s.