Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />
estavam fazendo com que este mais largamente se estendesse. “Na<strong>da</strong> podemos contra a<br />
ver<strong>da</strong>de, senão pela ver<strong>da</strong>de.” 2 Coríntios 13:8.<br />
“O espírito de Huss, nesta fase de sua carreira, parece ter sido cenário de doloroso<br />
conflito. Embora a igreja estivesse procurando fulminá-lo com seus raios, não havia ele<br />
renegado a autori<strong>da</strong>de dela. A igreja de Roma era ain<strong>da</strong> para ele a esposa de Cristo, e o<br />
papa o representante e vigário de Deus. O que Huss estava a guerrear era o abuso <strong>da</strong><br />
autori<strong>da</strong>de, não o princípio em si mesmo. Isto acarretou terrível conflito entre as convicções<br />
de seu entendimento e os ditames de sua consciência. Se a autori<strong>da</strong>de era justa e infalível,<br />
como cria que fosse, como poderia acontecer achar-se obrigado a desobedecerlhe?<br />
Obedecer, compreendia-o ele, significava pecar; mas por que a obediência a uma igreja<br />
infalível levaria a tal situação? Era este o problema que não podia resolver; esta a dúvi<strong>da</strong><br />
que o torturava sempre e sempre. A solução que mais justa se lhe afigurava, era que havia<br />
acontecido novamente, como já antes, nos dias do Salvador, que os sacerdotes <strong>da</strong> igreja se<br />
tinham tornado pessoas ímpias e estavam usando <strong>da</strong> autori<strong>da</strong>de lícita para fins ilícitos. Isto<br />
o levou a adotar para sua própria orientação e para guia <strong>da</strong>queles a quem pregava, a máxima<br />
de que os preceitos <strong>da</strong>s Escrituras, comunicados por meio do entendimento, devem reger a<br />
consciência; em outras palavras, de que Deus, falando na Bíblia, e não a igreja falando pelo<br />
sacerdócio, é o único guia infalível.” -Wylie.<br />
Quando, depois de algum tempo, serenou a excitação em Praga, Huss voltou para a sua<br />
capela de Belém, a fim de continuar com maior zelo e ânimo a pregação <strong>da</strong> Palavra de<br />
Deus. Seus inimigos eram ativos e poderosos, mas a rainha e muitos dos nobres eram seus<br />
amigos, e o povo em grande parte o apoiava. Comparando seus ensinos puros e elevados e<br />
sua vi<strong>da</strong> santa com os dogmas degra<strong>da</strong>ntes pregados pelos romanistas e a avareza e<br />
devassidão que praticavam, muitos consideravam uma honra estar a seu lado.<br />
Até aqui Huss estivera só em seus trabalhos; agora, porém, se uniu na obra <strong>da</strong> reforma<br />
Jerônimo que, durante sua esta<strong>da</strong> na Inglaterra, aceitara os ensinos de Wycliffe. Daí em<br />
diante os dois estiveram ligados durante to<strong>da</strong> a vi<strong>da</strong>, e na morte não deveriam ser<br />
separados. Gênio brilhante, eloqüência e saber -dotes que conquistaram o favor popular -<br />
possuía-os Jerônimo em alto grau; mas quanto às quali<strong>da</strong>des que constituem a ver<strong>da</strong>deira<br />
força de caráter, Huss era maior. Seu discernimento calmo servia como restrição ao espírito<br />
impulsivo de Jerônimo, que, com ver<strong>da</strong>deira humil<strong>da</strong>de, se apercebia de seu valor e cedia<br />
aos seus conselhos. Sob o trabalho de ambos a Reforma estendeu-se mais rapi<strong>da</strong>mente.<br />
Deus permitiu que grande luz resplandecesse no espírito <strong>da</strong>queles homens escolhidos,<br />
revelando-lhes muitos dos erros de Roma; mas eles não receberam to<strong>da</strong> a luz que devia ser<br />
<strong>da</strong><strong>da</strong> ao mundo. Por meio destes Seus servos, Deus estava guiando o povo para fora <strong>da</strong>s<br />
trevas do romanismo; havia, porém, muitos e grandes obstáculos a serem por eles<br />
enfrentados, e Ele os guiou, passo a passo, conforme o podiam suportar. Não estavam