Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />
própria segurança. Mas a lição que haviam ensinado não ficou esqueci<strong>da</strong>. Os quadros<br />
causaram profun<strong>da</strong> impressão no espírito de Huss, levando-o a um estudo mais acurado <strong>da</strong><br />
Bíblia e dos escritos de Wycliffe. Embora ain<strong>da</strong> não estivesse preparado para aceitar to<strong>da</strong>s<br />
as reformas defendi<strong>da</strong>s por Wycliffe, via mais claramente o ver<strong>da</strong>deiro caráter do papado,<br />
e com maior zelo denunciava o orgulho, a ambição e corrupção <strong>da</strong> hierarquia.<br />
Da Boêmia a luz estendeu-se à Alemanha, pois perturbações havi<strong>da</strong>s na Universi<strong>da</strong>de<br />
de Praga determinaram a retira<strong>da</strong> de centenas de estu<strong>da</strong>ntes alemães. Muitos deles tinham<br />
recebido de Huss seu primeiro conhecimento <strong>da</strong> Escritura Sagra<strong>da</strong> e, ao voltarem,<br />
espalharam o evangelho em sua pátria. Notícias <strong>da</strong> obra em Praga foram leva<strong>da</strong>s a Roma,<br />
e Huss foi logo chamado a comparecer perante o papa. Obedecer seria expor-se à morte<br />
certa. O rei e a rainha <strong>da</strong> Boêmia, a Universi<strong>da</strong>de, membros <strong>da</strong> nobreza e oficiais do<br />
governo, uniram-se num apelo ao pontífice para que fosse permitido a Huss permanecer<br />
em Praga e responder a Roma por meio de delegação. Em vez de atender a este pedido, o<br />
papa procedeu ao processo e condenação de Huss, declarando então achar-se interdita<strong>da</strong> a<br />
ci<strong>da</strong>de de Praga.<br />
Naquela época, esta sentença, quando quer que fosse pronuncia<strong>da</strong>, despertava geral<br />
alarma. As cerimônias que a acompanhavam, eram de molde a encher de terror ao povo<br />
que considerava o papa como representante do próprio Deus, tendo as chaves do Céu e do<br />
inferno, e possuindo poder para invocar juízos temporais bem como espirituais.<br />
Acreditava-se que as portas do Céu se fechavam contra a região atingi<strong>da</strong> pelo interdito;<br />
que,até que o papa fosse servido remover a excomunhão, os mortos eram excluídos <strong>da</strong>s<br />
mora<strong>da</strong>s <strong>da</strong> bemaventurança. Como sinal desta terrível calami<strong>da</strong>de, suspendiam-se todos<br />
os cultos. As igrejas foram fecha<strong>da</strong>s. Celebravam-se os casamentos no pátio <strong>da</strong> igreja. Os<br />
mortos, negando-se-lhes sepultamento em terreno consagrado, eram, sem os ritos fúnebres,<br />
inumados em fossos ou no campo. Assim, por meio de medi<strong>da</strong>s que apelavam para a<br />
imaginação, Roma buscava dirigir a consciência dos homens.<br />
A ci<strong>da</strong>de de Praga encheu-se de tumulto. Uma classe numerosa denunciou Huss como<br />
a causa de to<strong>da</strong>s as suas calami<strong>da</strong>des, e rogaram fosse ele entregue à vingança de Roma.<br />
Para acalmar a tempestade, o reformador retirou-se por algum tempo à sua aldeia natal.<br />
Escrevendo aos amigos que deixara em Praga, disse: “Se me retirei do meio de vós, foi<br />
para seguir o preceito e exemplo de Jesus Cristo, a fim de não <strong>da</strong>r lugar aos malintencionados<br />
para atraírem sobre si a condenação eterna, e a fim de não ser para os<br />
piedosos causa de aflição e perseguição. Retirei-me também pelo receio de que os<br />
sacerdotes ímpios pudessem continuar por mais tempo a proibir a pregação <strong>da</strong> Palavra de<br />
Deus entre vós; mas não vos deixei para negar a ver<strong>da</strong>de divina, pela qual, com o auxílio<br />
de Deus, estou disposto a morrer.” -Os Reformadores Antes <strong>da</strong> Reforma, de Bonnechose.<br />
Huss não cessou seus labores, mas viajou pelo território circunjacente, pregando a ávi<strong>da</strong>s<br />
multidões. Destarte, as medi<strong>da</strong>s a que o papa recorrera a fim de suprimir o evangelho,