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Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

últimas poucas moe<strong>da</strong>s de seus minguados recursos, e tomou parte nas procissões, a fim<br />

de poder participar <strong>da</strong> absolvição prometi<strong>da</strong>. Depois de completar o curso colegial, entrou<br />

para o sacerdócio e, atingindo rapi<strong>da</strong>mente à eminência, foi logo chamado à corte do rei.<br />

Tornou-se também professor e mais tarde reitor <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de em que recebera<br />

educação. Em poucos anos o humilde estu<strong>da</strong>nte, que de favor se educara, tornou-se o<br />

orgulho de seu país e seu nome teve fama em to<strong>da</strong> a Europa.<br />

Foi, porém, em outro campo que Huss começou a obra <strong>da</strong> reforma. Vários anos após<br />

haver recebido a ordenação sacerdotal, foi nomeado pregador <strong>da</strong> capela de Belém. O<br />

fun<strong>da</strong>dor desta capela defendera, como assunto de grande importância, a pregação <strong>da</strong>s<br />

Escrituras na língua do povo. Apesar <strong>da</strong> oposição de Roma a esta prática, ela não se<br />

interrompeu completamente na Boêmia. Havia, porém, grande ignorância <strong>da</strong>s Escrituras, e<br />

os piores vícios prevaleciam entre o povo de to<strong>da</strong>s as classes. Estes males Huss denunciou<br />

largamente, apelando para a Palavra de Deus a fim de encarecer os princípios <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de<br />

e pureza por ele pregados.<br />

Um ci<strong>da</strong>dão de Praga, Jerônimo, que depois se tornou intimamente ligado a Huss,<br />

trouxera consigo, ao voltar <strong>da</strong> Inglaterra, os escritos de Wycliffe. A rainha <strong>da</strong> Inglaterra,<br />

que se convertera aos ensinos de Wycliffe, era uma princesa boêmia, e por sua influência<br />

as obras do reformador foram também amplamente divulga<strong>da</strong>s em seu país natal. Estas<br />

obras lera-as Huss com interesse; cria que seu autor era cristão sincero e inclinava-se a<br />

considerar favoravelmente as reformas que advogava. Huss, conquanto não o soubesse,<br />

entrara já em caminho que o levaria longe de Roma.<br />

Por esse tempo chegaram a Praga dois estrangeiros <strong>da</strong> Inglaterra, homens de saber, que<br />

tinham recebido a luz, e haviam chegado para espalhá-la naquela terra distante. Começando<br />

com um ataque aberto à supremacia do papa, foram logo pelas autori<strong>da</strong>des levados a<br />

silenciar; mas, não estando dispostos a abandonar seu propósito, recorreram a outras<br />

medi<strong>da</strong>s. Sendo artistas, bem como pregadores, prosseguiam pondo em prática a sua<br />

habili<strong>da</strong>de. Em local franqueado ao público pintaram dois quadros. Um representava a<br />

entra<strong>da</strong> de Cristo em Jerusalém, “manso, e assentado sobre uma jumenta” (Mateus 21:5),<br />

e seguido de Seus discípulos, descalços e com trajes gastos pelas viagens. O outro<br />

estampava uma procissão pontifical: o papa adornado com ricas vestes e tríplice coroa,<br />

montando cavalo, magnificamente adornado, precedido de trombeteiros, e seguido pelos<br />

cardeais e prelados em deslumbrante pompa.<br />

Ali estava um sermão que prendeu a atenção de to<strong>da</strong>s as classes. Multidões vieram<br />

contemplar os desenhos. Ninguém deixara de compreender a moral, e muitos ficaram<br />

profun<strong>da</strong>mente impressionados pelo contraste entre a mansidão e humil<strong>da</strong>de de Cristo, o<br />

Mestre, e o orgulho e arrogância do papa, Seu servo professo. Houve grande comoção em<br />

Praga, e os estrangeiros, depois de algum tempo, acharam necessário partir, para sua

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