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Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

Capitulo 6 - Dois Heróis<br />

O Evangelho fora implantado na Boêmia já no século IX. A Bíblia achava-se traduzi<strong>da</strong>,<br />

e o culto público era celebrado na língua do povo. Mas, à medi<strong>da</strong> que aumentava o poderio<br />

do papa, a Palavra de Deus se obscurecia. Gregório VII, que tomara a si o abater o orgulho<br />

dos reis, não tinha menos intenções de escravizar o povo, e de acordo com isto expediu<br />

uma bula proibindo que o culto público fosse dirigido na língua boêmia. O papa declarava<br />

ser “agradável ao Onipotente que Seu culto fosse celebrado em língua desconheci<strong>da</strong>, e que<br />

muitos males e heresias haviam surgido por não se observar esta regra.” -Wylie. Assim<br />

Roma decretava que a luz <strong>da</strong> Palavra de Deus se extinguisse e o povo fosse encerrado em<br />

trevas. O Céu havia provido outros fatores para a preservação <strong>da</strong> igreja. Muitos dos<br />

valdenses e albigenses, pela perseguição expulsos de seus lares na França, e Itália, foram à<br />

Boêmia. Posto que não ousassem ensinar abertamente, zelosos trabalhavam em segredo.<br />

Assim se preservou a ver<strong>da</strong>deira fé de século em século.<br />

Antes dos dias de Huss, houve na Boêmia homens que se levantaram para condenar<br />

abertamente a corrupção na igreja e a dissolução do povo. Seus trabalhos despertaram<br />

interesse que se estendeu largamente. Suscitaram-se os temores <strong>da</strong> hierarquia e iniciou-se<br />

a perseguição contra os discípulos do evangelho. Compelidos a fazer seu culto nas florestas<br />

e montanhas, <strong>da</strong>vam-lhes caça os sol<strong>da</strong>dos, e muitos foram mortos. Depois de algum tempo<br />

se decretou que todos os que se afastassem do culto romano deviam ser queimados. Mas,<br />

enquanto os cristãos rendiam a vi<strong>da</strong>, olhavam à frente para a vitória de sua causa. Um dos<br />

que “ensinavam que a salvação só se encontra pela fé no Salvador crucificado”, declarou<br />

ao morrer: “A fúria dos inimigos <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de agora prevalece contra nós, mas não será para<br />

sempre; levantar-se-á um dentre o povo comum, sem espa<strong>da</strong> nem autori<strong>da</strong>de, e contra ele<br />

não poderão prevalecer.” -Wylie. O tempo de Lutero estava ain<strong>da</strong> muito distante; mas já<br />

se erguia alguém, cujo testemunho contra Roma abalaria as nações.<br />

João Huss era de humilde nascimento e cedo ficou órfão pela morte do pai. Sua piedosa<br />

mãe, considerando a educação e o temor de Deus como a mais valiosa <strong>da</strong>s posses, procurou<br />

assegurar esta herança para o filho. Huss estudou na escola <strong>da</strong> província, passando depois<br />

para a Universi<strong>da</strong>de de Praga, onde teve admissão gratuita como estu<strong>da</strong>nte pobre. Foi<br />

acompanhado na viagem por sua mãe; viúva e pobre, não possuía dádivas nem riquezas<br />

mun<strong>da</strong>nas para conferir ao filho; mas, aproximando-se eles <strong>da</strong> grande ci<strong>da</strong>de, ajoelhou-se<br />

ela ao lado do jovem sem pai, e invocou-lhe a bênção do Pai celestial. Pouco imaginara<br />

aquela mãe como deveria sua oração ser atendi<strong>da</strong>.<br />

Na Universi<strong>da</strong>de, Huss logo se distinguiu pela sua incansável aplicação e rápidos<br />

progressos, enquanto a vi<strong>da</strong> irrepreensível e modos afáveis e simpáticos lhe conquistaram<br />

estima geral. Era sincero adepto <strong>da</strong> igreja de Roma, e fervorosamente buscava as bênçãos<br />

espirituais que ela professa conferir. Na ocasião de um jubileu, foi à confissão, pagou as

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