Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />
as usurpações e corrupções <strong>da</strong> sé papal. Seus inimigos ficaram confusos. Os que eram<br />
amigos de Wycliffe e o apoiavam, tinham sido obrigados a ceder, e houvera a confiante<br />
ex- pectativa de que o próprio reformador, em sua avança<strong>da</strong> i<strong>da</strong>de, só e sem amigos,<br />
curvar-se-ia ante a autori<strong>da</strong>de combina<strong>da</strong> <strong>da</strong> coroa e <strong>da</strong> tiara. Mas, em vez disso, os adeptos<br />
de Roma viram-se derrotados. O Parlamento, despertado pelos estimuladores apelos de<br />
Wycliffe, repeliu o edito perseguidor e o reformador foi novamente posto em liber<strong>da</strong>de.<br />
Pela terceira vez foi ele chamado a julgamento, e agora perante o mais elevado tribunal<br />
eclesiástico do reino. Ali não se mostraria favor algum para com a heresia. Ali, finalmente,<br />
Roma triunfaria e a obra do reformador seria deti<strong>da</strong>. Assim pensavam os romanistas. Se<br />
tão-somente cumprissem seu propósito, Wycliffe seria obrigado a renunciar suas doutrinas,<br />
ou sairia <strong>da</strong> corte diretamente para as chamas.<br />
Wycliffe, porém, não se retratou; não usou de dissimulação. Destemi<strong>da</strong>mente sustentou<br />
seus ensinos e repeliu as acusações de seus perseguidores. Perdendo de vista a si próprio,<br />
sua posição e o momento, citou os ouvintes perante o tribunal divino, e pesou seus sofismas<br />
e enganos na balança <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de eterna. Sentiu-se o poder do Espírito Santo na sala do<br />
concílio. Os ouvintes ficaram como que fascinados. Pareciam não ter forças para deixar o<br />
local. Como setas <strong>da</strong> aljava do Senhor, as palavras do reformador penetravam-lhes a alma.<br />
A acusação <strong>da</strong> heresia que contra ele haviam formulado, com poder convincente reverteu<br />
contra eles mesmos. Por que, perguntava ele, ousavam espalhar seus erros? Por amor do<br />
lucro, para <strong>da</strong> graça de Deus fazerem mercadoria?<br />
“Com quem”, disse finalmente, “julgais estar a contender? com um ancião às bor<strong>da</strong>s <strong>da</strong><br />
sepultura? Não! com a Ver<strong>da</strong>de -Ver<strong>da</strong>de que é mais forte do que vós, e vos vencerá.” -<br />
Wylie. Assim dizendo, retirou-se <strong>da</strong> assembléia e nenhum de seus adversários tentou<br />
impedi-lo. A obra de Wycliffe estava quase termina<strong>da</strong>; a bandeira <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de que durante<br />
tanto tempo empunhara, logo lhe deveria cair <strong>da</strong> mão; mas, uma vez mais, deveria ele <strong>da</strong>r<br />
testemunho do evangelho. A ver<strong>da</strong>de devia ser proclama<strong>da</strong> do próprio reduto do reino do<br />
erro. Wycliffe foi chamado a julgamento perante o tribunal papal em Roma, o qual tantas<br />
vezes derramara o sangue dos santos. Não ignorava o perigo que o ameaçava; contudo,<br />
teria atendido à chama<strong>da</strong> se um ataque de paralisia lhe não houvesse tornado impossível<br />
efetuar a viagem. Mas, se bem que sua voz não devesse ser ouvi<strong>da</strong> em Roma, poderia falar<br />
por carta, e isto se decidiu a fazer. De sua reitoria o reformador escreveu ao papa uma carta<br />
que, conquanto respeitosa nas expressões e cristã no espírito, era incisiva censura à pompa<br />
e orgulho <strong>da</strong> sé papal.<br />
“Em ver<strong>da</strong>de me regozijo”, disse, “por manifestar e declarar a todo homem a fé que<br />
mantenho, e especialmente ao bispo de Roma, o qual, como suponho ser íntegro e<br />
ver<strong>da</strong>deiro, de mui boa vontade confirmará minha dita fé, ou, se é ela errônea, corrigi-laá.<br />
“Em primeiro lugar, creio que o evangelho de Cristo é o corpo todo <strong>da</strong> lei de Deus. ...