Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos. Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião Capitulo 5 - Campeões da verdade Antes da Reforma, houve por vezes pouquíssimos exemplares da Escritura Sagrada; mas Deus não consentira que Sua Palavra fosse totalmente destruída. Suas verdades não deveriam estar ocultas para sempre. Tão facilmente poderia Ele desacorrentar as palavras da vida como abrir portas de prisões e desaferrolhar portais de ferro para pôr em liberdade a Seus servos. Nos vários países da Europa homens eram movidos pelo Espírito de Deus a buscar a verdade como a tesouros escondidos. Providencialmente guiados às Santas Escrituras, estudavam as páginas sagradas com interesse profundo. Estavam dispostos a aceitar a luz, a qualquer custo. Posto que não vissem todas as coisas claramente, puderam divisar muitas verdades havia muito sepultadas. Como mensageiros enviados pelo Céu, saíam, rompendo as cadeias do erro e superstição e chamando aos que haviam estado durante tanto tempo escravizados, a levantarse e assegurar sua liberdade. Com exceção do que se passava entre os valdenses, a Palavra de Deus estivera durante séculos encerrada em línguas apenas conhecidas pelos eruditos; chegara, porém, o tempo para que as Escrituras fossem traduzidas e entregues ao povo dos vários países em sua língua materna. Passara para o mundo a meia-noite. As horas de trevas estavam a esvairse, e em muitas terras apareciam indícios da aurora a despontar. No século XIV surgiu na Inglaterra um homem que devia ser considerado “a estrela da manhã da Reforma.” João Wycliffe foi o arauto da Reforma, não somente para a Inglaterra mas para toda a cristandade. O grande protesto contra Roma, que lhe foi dado proferir, jamais deveria silenciar. Aquele protesto abriu a luta de que deveria resultar a emancipação de indivíduos, igrejas e nações. Wycliffe recebeu educação liberal, e para ele o temor do Senhor era o princípio da sabedoria. No colégio se distinguira pela fervorosa piedade bem como por seus notáveis talentos e perfeito preparo escolar. Em sua sede de saber procurava familiarizar-se com todo ramo de conhecimento. Foi educado na filosofia escolástica, nos cânones da igreja e na lei civil, especialmente a de seu próprio país. Em seus trabalhos subseqüentes evidenciou-se o valor destes primeiros estudos. Um conhecimento proficiente da filosofia especulativa de seu tempo, habilitou-o a expor os erros dela; e, mediante o estudo das leis civis e eclesiásticas, preparou-se para entrar na grande luta pela liberdade civil e religiosa. Não só sabia manejar as armas tiradas da Palavra de Deus, mas também havia adquirido a disciplina intelectual das escolas e compreendia a tática dos teólogos escolásticos. O poder de seu gênio e a extensão e proficiência de seus conhecimentos impunham o respeito de amigos bem como de inimigos. Seus adeptos viam com satisfação que seu herói ocupava lugar preeminente entre os espíritos dirigentes da nação; e seus inimigos eram impedidos de lançar o desprezo à causa da Reforma, exprobrando a ignorância ou fraqueza do que a mantinha.
Raízes da Rebelião Quando ainda no colégio, Wycliffe passou a estudar as Escrituras Sagradas. Naqueles primitivos tempos em que a Bíblia existia apenas nas línguas antigas, os eruditos estavam habilitados a encontrar o caminho para a fonte da verdade, o qual se achava fechado às classes incultas. Assim, já fora preparado o caminho para o trabalho futuro de Wycliffe como Reformador. Homens de saber haviam estudado a Palavra de Deus e encontrado a grande verdade de Sua livre graça, ali revelada. Em seus ensinos tinham disseminado o conhecimento desta verdade e levado outros a volver às Sagradas Escrituras. Quando a atenção de Wycliffe se volveu às Escrituras, passou a pesquisá-las com a mesma proficiência que o havia habilitado a assenhorear-se da instrução das escolas. Até ali tinha ele sentido grande necessidade que nem seus estudos escolásticos nem o ensino da igreja puderam satisfazer. Na Palavra de Deus encontrou o que antes em vão procurara. Ali viu revelado o plano da salvação, e Cristo apresentado como único advogado do homem. Entregou-se ao serviço de Cristo e decidiu-se a proclamar as verdades que havia descoberto. Semelhante aos reformadores posteriores, Wycliffe não previu, ao iniciar a sua obra, até onde ela o levaria. Não se opôs deliberadamente a Roma. A dedicação à verdade, porém, não poderia senão levá-lo a conflito com a falsidade. Quanto mais claramente discernia os erros do papado, mais fervorosamente apresentava os ensinos da Escritura Sagrada. Via que Roma abandonara a Palavra de Deus pela tradição humana; destemidamente acusava o sacerdócio de haver banido as Escrituras, e exigia que a Bíblia fosse devolvida ao povo e de novo estabelecida sua autoridade na igreja. Wycliffe era ensinador hábil e ardoroso, eloqüente pregador, e sua vida diária era uma demonstração das verdades que pregava. O conhecimento das Escrituras, a força de seu raciocínio, a pureza de sua vida e sua coragem e integridade inflexíveis conquistaram-lhe geral estima e confiança. Muitas pessoas se tinham tornado descontentes com sua fé anterior, ao verem a iniqüidade que prevalecia na Igreja de Roma, e saudaram com incontida alegria as verdades expostas por Wycliffe; mas os dirigentes papais encheram-se de raiva quando perceberam que este reformador conquistava maior influência que a deles mesmos. Wycliffe era perspicaz descobridor de erros e atacou destemidamente muitos dos abusos sancionados pela autoridade de Roma. Quando agia como capelão do rei, assumiu ousada atitude contra o pagamento do tributo que o papa pretendia do monarca inglês e mostrou que a pretensão papal de autoridade sobre os governantes seculares era contrária tanto à razão como à revelação. As exigências do papa tinham excitado grande indignação e os ensinos de Wycliffe exerceram influência sobre o espírito dos dirigentes do país. O rei e os nobres uniram-se em negar as pretensões do pontífice à autoridade temporal, e na recusa do pagamento do tributo. Destarte, um golpe eficaz foi desferido contra a supremacia papal na Inglaterra.
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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />
Capitulo 5 - Campeões <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de<br />
Antes <strong>da</strong> Reforma, houve por vezes pouquíssimos exemplares <strong>da</strong> Escritura Sagra<strong>da</strong>;<br />
mas Deus não consentira que Sua Palavra fosse totalmente destruí<strong>da</strong>. Suas ver<strong>da</strong>des não<br />
deveriam estar ocultas para sempre. Tão facilmente poderia Ele desacorrentar as palavras<br />
<strong>da</strong> vi<strong>da</strong> como abrir portas de prisões e desaferrolhar portais de ferro para pôr em liber<strong>da</strong>de<br />
a Seus servos. Nos vários países <strong>da</strong> Europa homens eram movidos pelo Espírito de Deus a<br />
buscar a ver<strong>da</strong>de como a tesouros escondidos. Providencialmente guiados às Santas<br />
Escrituras, estu<strong>da</strong>vam as páginas sagra<strong>da</strong>s com interesse profundo. Estavam dispostos a<br />
aceitar a luz, a qualquer custo. Posto que não vissem to<strong>da</strong>s as coisas claramente, puderam<br />
divisar muitas ver<strong>da</strong>des havia muito sepulta<strong>da</strong>s. Como mensageiros enviados pelo Céu,<br />
saíam, rompendo as cadeias do erro e superstição e chamando aos que haviam estado<br />
durante tanto tempo escravizados, a levantarse e assegurar sua liber<strong>da</strong>de.<br />
Com exceção do que se passava entre os valdenses, a Palavra de Deus estivera durante<br />
séculos encerra<strong>da</strong> em línguas apenas conheci<strong>da</strong>s pelos eruditos; chegara, porém, o tempo<br />
para que as Escrituras fossem traduzi<strong>da</strong>s e entregues ao povo dos vários países em sua<br />
língua materna. Passara para o mundo a meia-noite. As horas de trevas estavam a esvairse,<br />
e em muitas terras apareciam indícios <strong>da</strong> aurora a despontar. No século XIV surgiu na<br />
Inglaterra um homem que devia ser considerado “a estrela <strong>da</strong> manhã <strong>da</strong> Reforma.” João<br />
Wycliffe foi o arauto <strong>da</strong> Reforma, não somente para a Inglaterra mas para to<strong>da</strong> a<br />
cristan<strong>da</strong>de. O grande protesto contra Roma, que lhe foi <strong>da</strong>do proferir, jamais deveria<br />
silenciar. Aquele protesto abriu a luta de que deveria resultar a emancipação de indivíduos,<br />
igrejas e nações.<br />
Wycliffe recebeu educação liberal, e para ele o temor do Senhor era o princípio <strong>da</strong><br />
sabedoria. No colégio se distinguira pela fervorosa pie<strong>da</strong>de bem como por seus notáveis<br />
talentos e perfeito preparo escolar. Em sua sede de saber procurava familiarizar-se com<br />
todo ramo de conhecimento. Foi educado na filosofia escolástica, nos cânones <strong>da</strong> igreja e<br />
na lei civil, especialmente a de seu próprio país. Em seus trabalhos subseqüentes<br />
evidenciou-se o valor destes primeiros estudos. Um conhecimento proficiente <strong>da</strong> filosofia<br />
especulativa de seu tempo, habilitou-o a expor os erros dela; e, mediante o estudo <strong>da</strong>s leis<br />
civis e eclesiásticas, preparou-se para entrar na grande luta pela liber<strong>da</strong>de civil e religiosa.<br />
Não só sabia manejar as armas tira<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Palavra de Deus, mas também havia adquirido a<br />
disciplina intelectual <strong>da</strong>s escolas e compreendia a tática dos teólogos escolásticos. O poder<br />
de seu gênio e a extensão e proficiência de seus conhecimentos impunham o respeito de<br />
amigos bem como de inimigos. Seus adeptos viam com satisfação que seu herói ocupava<br />
lugar preeminente entre os espíritos dirigentes <strong>da</strong> nação; e seus inimigos eram impedidos<br />
de lançar o desprezo à causa <strong>da</strong> Reforma, exprobrando a ignorância ou fraqueza do que a<br />
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