Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />
erro que envolviam o povo; haveria de dirigir o espírito dos homens a Deus unicamente,<br />
talvez destruindo, afinal, a supremacia de Roma.<br />
A própria existência deste povo, mantendo a fé <strong>da</strong> antiga igreja, era testemunho<br />
constante <strong>da</strong> apostasia de Roma, e portanto excitava o ódio e perseguição mais atrozes. Sua<br />
recusa de renunciar às Escrituras era também ofensa que Roma não podia tolerar. Decidiuse<br />
ela a exterminá-los <strong>da</strong> Terra. Começaram então as mais terríveis cruza<strong>da</strong>s contra o povo<br />
de Deus em seus lares montesinos. Puseram-se inquisidores em suas pega<strong>da</strong>s, e a cena do<br />
inocente Abel tombando ante o assassino Caim repetia-se freqüentemente.<br />
Reitera<strong>da</strong>s vezes foram devasta<strong>da</strong>s as suas férteis terras, destruí<strong>da</strong>s as habitações e<br />
capelas, de maneira que onde houvera campos florescentes e lares de um povo simples e<br />
laborioso, restava apenas um deserto. Assim como o animal de rapina se torna mais feroz<br />
provando sangue, a ira dos sectários do papa acendia-se com maior intensi<strong>da</strong>de com o<br />
sofrimento de suas vítimas. Muitas destas testemunhas <strong>da</strong> fé pura foram persegui<strong>da</strong>s<br />
através <strong>da</strong>s montanhas e caça<strong>da</strong>s nos vales em que se achavam escondi<strong>da</strong>s, encerra<strong>da</strong>s por<br />
enormes florestas e cumes rochosos. Nenhuma acusação se poderia fazer contra o caráter<br />
moral <strong>da</strong> classe proscrita. Mesmo seus inimigos declaravam serem eles um povo pacífico,<br />
sossegado e piedoso. Seu grande crime era não quererem adorar a Deus segundo a vontade<br />
do papa. Por tal crime, to<strong>da</strong> humilhação, insulto e tortura que homens ou diabos podiam<br />
inventar, amontoaram-se sobre eles.<br />
Determinando-se Roma a exterminar a odia<strong>da</strong> seita, uma bula foi promulga<strong>da</strong> pelo<br />
papa, condenando-os como hereges e entregandoos ao morticínio. Não eram acusados<br />
como ociosos, desonestos ou desordeiros; mas declarava-se que tinham uma aparência de<br />
pie<strong>da</strong>de e santi<strong>da</strong>de que seduzia “as ovelhas do ver<strong>da</strong>deiro aprisco.” Portanto ordenava o<br />
papa que “aquela maligna e abominável seita de perversos”, caso se recusasse a renunciar,<br />
“fosse esmaga<strong>da</strong> como serpentes venenosas.” -Wylie. Esperava o altivo potentado ter de<br />
responder por estas palavras? Sabia que estavam registra<strong>da</strong>s nos livros do Céu, para lhe<br />
serem apresenta<strong>da</strong>s no juízo? “Quando o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos”,<br />
disse Jesus, “a Mim o fizestes.” Mateus 25:40.<br />
Essa bula convocava a todos os membros <strong>da</strong> igreja para se unirem à cruza<strong>da</strong> contra os<br />
hereges. Como incentivo para se empenharem na obra cruel, “absolvia de to<strong>da</strong>s as penas e<br />
castigos eclesiásticos, gerais e particulares; desobrigava a todos os que se unissem à<br />
cruza<strong>da</strong>, de qualquer juramento que pudessem ter feito; legitimava-lhes o direito a qualquer<br />
proprie<strong>da</strong>de que pudessem ter ilegalmente adquirido; e prometia remissão de todos os<br />
pecados aos que matassem algum herege. Anulava todos os contratos feitos em favor dos<br />
valdenses, ordenava que seus criados os abandonassem, proibia a to<strong>da</strong> pessoa <strong>da</strong>r-lhes<br />
qualquer auxílio que fosse e a todos permitia tomar posse de sua proprie<strong>da</strong>de.” -Wylie.