Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />
igrejas reconheceram relutantemente a supremacia do poder a que o mundo todo parecia<br />
render homenagem. Alguns houve, entretanto, que se recusaram a ceder à autori<strong>da</strong>de do<br />
papa ou do prelado. Estavam decididos a manter sua fideli<strong>da</strong>de a Deus, e preservar a pureza<br />
e simplici<strong>da</strong>de de fé. Houve separação. Os que se apegaram à antiga fé, retiraramse; alguns,<br />
abandonando os Alpes nativos, alçaram a bandeira <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de em terras estrangeiras;<br />
outros se retraíram para os vales afastados e fortalezas <strong>da</strong>s montanhas, e ali preservaram a<br />
liber<strong>da</strong>de de culto a Deus.<br />
A fé que durante muitos séculos fora manti<strong>da</strong> e ensina<strong>da</strong> pelos cristãos valdenses,<br />
estava em assinalado contraste com as falsas doutrinas que Roma apresentava. Sua crença<br />
religiosa baseava-se na Palavra escrita de Deus -o ver<strong>da</strong>deiro documento religioso do<br />
cristianismo. Mas aqueles humildes camponeses, em seu obscuro retiro, excluídos do<br />
mundo e presos à labuta diária entre seus rebanhos e vinhedos, não haviam por si sós<br />
chegado à ver<strong>da</strong>de em oposição aos dogmas e heresias <strong>da</strong> igreja apóstata. A fé que<br />
professavam não era nova. Sua crença religiosa era a herança de seus pais. Lutavam pela<br />
fé <strong>da</strong> igreja apostólica -a “fé que uma vez foi <strong>da</strong><strong>da</strong> aos santos.” Ju<strong>da</strong>s 3. “A igreja no<br />
deserto” e não a orgulhosa hierarquia entroniza<strong>da</strong> na grande capital do mundo, era a<br />
ver<strong>da</strong>deira igreja de Cristo, a depositária dos tesouros <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de que Deus confiara a Seu<br />
povo para ser <strong>da</strong><strong>da</strong> ao mundo.<br />
Entre as principais causas que levaram a igreja ver<strong>da</strong>deira a separar-se <strong>da</strong> de Roma,<br />
estava o ódio desta ao sábado bíblico. Conforme fora predito pela profecia, o poder papal<br />
lançou a ver<strong>da</strong>de por terra. A lei de Deus foi lança<strong>da</strong> ao pó, enquanto se exaltavam as<br />
tradições e costumes dos homens. As igrejas que estavam sob o governo do papado, foram<br />
logo compeli<strong>da</strong>s a honrar o domingo como dia santo. No meio do erro e superstição que<br />
prevaleciam, muitos, mesmo dentre o ver<strong>da</strong>deiro povo de Deus, ficaram tão desorientados<br />
que ao mesmo tempo em que observavam o sábado, abstinham-se do trabalho também no<br />
domingo. Isto, porém, não satisfazia aos chefes papais. Exigiam não somente que fosse<br />
santificado o domingo, mas que o sábado fosse profanado; e com a mais violenta linguagem<br />
denunciavam os que ousavam honrá-lo. Era unicamente fugindo ao poder de Roma que<br />
alguém poderia em paz obedecer à lei de Deus.<br />
Os valdenses foram os primeiros dentre os povos <strong>da</strong> Europa a obter a tradução <strong>da</strong>s<br />
Sagra<strong>da</strong>s Escrituras. Centenas de anos antes <strong>da</strong> Reforma, possuíam a Bíblia em manuscrito,<br />
na língua materna. Tinham a ver<strong>da</strong>de incontamina<strong>da</strong>, e isto os tornava objeto especial do<br />
ódio e perseguição. Declaravam ser a Igreja de Roma a Babilônia apóstata do Apocalipse,<br />
e com perigo de vi<strong>da</strong> erguiam-se para resistir a suas corrupções. Opressos pela prolonga<strong>da</strong><br />
perseguição, alguns comprometeram sua fé, cedendo pouco a pouco em seus princípios<br />
distintivos, enquanto outros sustentavam firme a ver<strong>da</strong>de. Durante séculos de trevas e<br />
apostasia, houve alguns dentre os valdenses que negavam a supremacia de Roma,<br />
rejeitavam o culto às imagens como idolatria e guar<strong>da</strong>vam o ver<strong>da</strong>deiro sábado. Sob as