Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos. Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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Raízes da Rebelião Depois de sua expulsão do Éden, a vida de Adão na Terra foi cheia de tristeza. Cada folha a murchar, cada vítima do sacrifício, cada mancha na bela face da Natureza, cada mácula na pureza do homem, era uma nova lembrança de seu pecado. Terrível foi a aflição do remorso, ao contemplar a iniqüidade que abundava, e, em resposta às suas advertências, deparar com a exprobração que lhe faziam como causa do pecado. Com paciente humildade, suportou durante quase mil anos a pena da transgressão. Sinceramente se arrependeu de seu pecado, confiando nos méritos do Salvador prometido, e morreu na esperança de uma ressurreição. O Filho de Deus redimiu a falta e a queda do homem; e agora, pela obra da expiação, Adão é reintegrado em seu primeiro domínio. Em arrebatamento de alegria, contempla as árvores que já foram o seu deleite -as mesmas árvores cujo fruto ele próprio colhera nos dias de sua inocência e alegria. Vê as videiras que sua própria mão tratara, as mesmas flores que com tanto prazer cuidara. Seu espírito apreende a realidade daquela cena; ele compreende que isso é na verdade o Éden restaurado, mais lindo agora do que quando fora dele banido. O Salvador o leva à árvore da vida, apanha o fruto glorioso e manda-o comer. Olha em redor de si e contempla uma multidão de sua família resgatada, no Paraíso de Deus. Lança então sua brilhante coroa aos pés de Jesus e, caindo a Seu peito, abraça o Redentor. Dedilha a harpa de ouro, e pelas abóbadas do céu ecoa o cântico triunfante: “Digno, digno, digno, é o Cordeiro que foi morto, e reviveu!” A família de Adão associa-se ao cântico e lança as suas coroas aos pés do Salvador, inclinando-se perante Ele em adoração. Esta reunião é testemunhada pelos anjos que choraram quando da queda de Adão e rejubilaram ao ascender Jesus ao Céu, depois de ressurgido, tendo aberto a sepultura a todos os que cressem em Seu nome. Contemplam agora a obra da redenção completa e unem as vozes no cântico de louvor. No mar cristalino diante do trono,naquele mar como que de vidro misturado com fogo -tão resplendente é ele pela glória de Deus -está reunida a multidão dos que “saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome.” Apocalipse 15:2. Com o Cordeiro, sobre o Monte Sião, “tendo harpas de Deus”, estão os cento e quarenta e quatro mil que foram remidos dentre os homens; e ouve-se, como o som de muitas águas, e de grande trovão, “uma voz de harpistas, que tocavam com as suas harpas.” E cantavam “um cântico novo” diante do trono -cântico que ninguém podia aprender senão os cento e quarenta e quatro mil. É o hino de Moisés e do Cordeiro -hino de livramento. Ninguém, a não ser os cento e quarenta e quatro mil, pode aprender aquele canto, pois é o de sua experiência -e nunca ninguém teve experiência semelhante. “Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai.” “Estes, tendo sido trasladados da Terra, dentre os vivos, são tidos como as primícias para Deus e para o Cordeiro.” Apocalipse 14:1-5; 15:3. “Estes são os que vieram de grande tribulação” (Apocalipse 7:14); passaram pelo tempo de angústia tal como nunca houve desde que houve nação; suportaram a aflição do tempo

Raízes da Rebelião da angústia de Jacó; permaneceram sem intercessor durante o derramamento final dos juízos de Deus. Mas foram livres, pois “lavaram os seus vestidos, e os branquearam no sangue do Cordeiro.” “Na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis” diante de Deus. “Por isso estão diante do trono de Deus, e O servem de dia e de noite no Seu templo; e Aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a Sua sombra.” Apocalipse 7:15. Viram a Terra devastada pela fome e pestilência, o Sol com poder para abrasar os homens com grandes calores, e eles próprios suportaram o sofrimento, a fome e a sede. Mas “nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem Sol nem calma alguma cairá sobre eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima.” Apocalipse 7:16, 17. Em todos os tempos os escolhidos do Salvador foram educados e disciplinados na escola da provação. Seguiram na Terra por veredas estreitas; foram purificados na fornalha da aflição. Por amor de Jesus suportaram a oposição, o ódio, a calúnia. AcompanharamnO através de dolorosos conflitos; suportaram a negação própria -e experimentaram amargas decepções. Pela sua própria experiência dolorosa compreenderam a malignidade do pecado, seu poder, sua culpa, suas desgraças; e para ele olham com aversão. Uma intuição do sacrifício infinito feito para reabilitá-los, humilha-os à sua própria vista,enchendo-lhes o coração de gratidão e louvor,que os que nunca decaíram não poderão apreciar. Muito amam, porque muito foram perdoados. Havendo participado dos sofrimentos de Cristo, estão aptos para serem co-participantes de Sua glória. Os herdeiros de Deus vieram das águas-furtadas, das choças, dos calabouços, dos cadafalsos, das montanhas, dos desertos, das covas da Terra, das cavernas do mar. Na Terra eram “desamparados, aflitos e maltratados.” Milhões desceram ao túmulo carregados de infâmia, porque firmemente se recusavam a render-se às enganosas pretensões de Satanás. Pelos tribunais humanos foram julgados como os mais vis dos criminosos. Mas agora “Deus mesmo é o Juiz.” Salmos 50:6. Revogam-se agora as decisões da Terra. “Tirará o opróbrio do Seu povo.” Isaías 25:8. “Chamar-lhes-ão: Povo santo, remidos do Senhor.” Ele determinou “que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, vestido de louvor por espírito angustiado.” Isaías 62:12; 61:3. Não mais são fracos, aflitos, dispersos e opressos. Doravante devem estar sempre com o Senhor. Acham-se diante do trono com vestes mais ricas do que já usaram os mais honrados da Terra. Estão coroados com diademas mais gloriosos do que os que já foram colocados na fronte dos monarcas terrestres. Os dias de dores e prantos acabaram-se para sempre. O Rei da glória enxugou as lágrimas de todos os rostos; removeu-se toda a causa de pesar. Por entre o agitar dos ramos de palmeiras, derramam um cântico de louvor, claro, suave e melodioso; todas as vozes apreendem a harmonia até que reboa pelas abóbadas do céu a antífona: “Salvação ao nosso Deus que

<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

<strong>da</strong> angústia de Jacó; permaneceram sem intercessor durante o derramamento final dos<br />

juízos de Deus. Mas foram livres, pois “lavaram os seus vestidos, e os branquearam no<br />

sangue do Cordeiro.” “Na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis”<br />

diante de Deus. “Por isso estão diante do trono de Deus, e O servem de dia e de noite no<br />

Seu templo; e Aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a Sua sombra.”<br />

Apocalipse 7:15. Viram a Terra devasta<strong>da</strong> pela fome e pestilência, o Sol com poder para<br />

abrasar os homens com grandes calores, e eles próprios suportaram o sofrimento, a fome e<br />

a sede. Mas “nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem Sol nem calma alguma<br />

cairá sobre eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá<br />

de guia para as fontes <strong>da</strong>s águas <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>; e Deus limpará de seus olhos to<strong>da</strong> a lágrima.”<br />

Apocalipse 7:16, 17.<br />

Em todos os tempos os escolhidos do Salvador foram educados e disciplinados na<br />

escola <strong>da</strong> provação. Seguiram na Terra por vere<strong>da</strong>s estreitas; foram purificados na fornalha<br />

<strong>da</strong> aflição. Por amor de Jesus suportaram a oposição, o ódio, a calúnia. AcompanharamnO<br />

através de dolorosos conflitos; suportaram a negação própria -e experimentaram<br />

amargas decepções. Pela sua própria experiência dolorosa compreenderam a maligni<strong>da</strong>de<br />

do pecado, seu poder, sua culpa, suas desgraças; e para ele olham com aversão. Uma<br />

intuição do sacrifício infinito feito para reabilitá-los, humilha-os à sua própria<br />

vista,enchendo-lhes o coração de gratidão e louvor,que os que nunca decaíram não poderão<br />

apreciar. Muito amam, porque muito foram perdoados. Havendo participado dos<br />

sofrimentos de Cristo, estão aptos para serem co-participantes de Sua glória.<br />

Os herdeiros de Deus vieram <strong>da</strong>s águas-furta<strong>da</strong>s, <strong>da</strong>s choças, dos calabouços, dos<br />

ca<strong>da</strong>falsos, <strong>da</strong>s montanhas, dos desertos, <strong>da</strong>s covas <strong>da</strong> Terra, <strong>da</strong>s cavernas do mar. Na Terra<br />

eram “desamparados, aflitos e maltratados.” Milhões desceram ao túmulo carregados de<br />

infâmia, porque firmemente se recusavam a render-se às enganosas pretensões de Satanás.<br />

Pelos tribunais humanos foram julgados como os mais vis dos criminosos. Mas agora<br />

“Deus mesmo é o Juiz.” Salmos 50:6. Revogam-se agora as decisões <strong>da</strong> Terra. “Tirará o<br />

opróbrio do Seu povo.” Isaías 25:8. “Chamar-lhes-ão: Povo santo, remidos do Senhor.” Ele<br />

determinou “que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, vestido de<br />

louvor por espírito angustiado.” Isaías 62:12; 61:3. Não mais são fracos, aflitos, dispersos<br />

e opressos.<br />

Doravante devem estar sempre com o Senhor. Acham-se diante do trono com vestes<br />

mais ricas do que já usaram os mais honrados <strong>da</strong> Terra. Estão coroados com diademas mais<br />

gloriosos do que os que já foram colocados na fronte dos monarcas terrestres. Os dias de<br />

dores e prantos acabaram-se para sempre. O Rei <strong>da</strong> glória enxugou as lágrimas de todos os<br />

rostos; removeu-se to<strong>da</strong> a causa de pesar. Por entre o agitar dos ramos de palmeiras,<br />

derramam um cântico de louvor, claro, suave e melodioso; to<strong>da</strong>s as vozes apreendem a<br />

harmonia até que reboa pelas abóba<strong>da</strong>s do céu a antífona: “Salvação ao nosso Deus que

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