Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos. Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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Raízes da Rebelião o fulgor deslumbrante do Sol meridiano. “E no vestido e na Sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores.” Apocalipse 19:16. À Sua presença “se têm tornado macilentos todos os rostos”; sobre os que rejeitaram a misericórdia de Deus cai o terror do desespero eterno. “Derrete-se o coração, e tremem os joelhos”, “e os rostos de todos eles empalidecem.” Jeremias 30:6; Naum 2:10. Os justos clamam, a tremer: “Quem poderá subsistir?” Silencia o cântico dos anjos, e há um tempo de terrível silêncio. Ouve-se, então, a voz de Jesus, dizendo: “A Minha graça te basta.” Ilumina-se a face dos justos, e a alegria enche todos os corações. E os anjos entoam uma melodia mais forte, e de novo cantam ao aproximar-se ainda mais da Terra. O Rei dos reis desce sobre a nuvem, envolto em fogo chamejante. Os céus enrolam-se como um pergaminho, e a Terra treme diante dEle, e todas as montanhas e ilhas se movem de seu lugar. “Virá o nosso Deus, e não Se calará; adiante dEle um fogo irá consumindo, e haverá grande tormenta ao redor dEle. Chamará os céus, do alto, e a Terra para julgar o Seu povo.” Salmos 50:3, 4. “E os reis da Terra e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto dAquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; porque é vindo o grande dia da Sua ira; e quem poderá subsistir?” Apocalipse 6:15-17. Cessaram os gracejos escarnecedores. Cerraram-se os lábios mentirosos. O choque das armas, o tumulto da batalha “com ruído, e os vestidos que rolavam no sangue” (Isaías 9:5), silenciaram. Nada se ouve agora senão a voz de orações e o som do choro e lamentação. Dos lábios que tão recentemente zombavam irrompe o clamor: “É vindo o grande dia da Sua ira; e quem poderá subsistir?” Os ímpios suplicam para que sejam sepultados sob as rochas das montanhas, em vez de ver o rosto dAquele que desprezaram e rejeitaram. Aquela voz que penetra no ouvido dos mortos, eles a conhecem. Quantas vezes seus ternos e suplicantes acentos os chamaram ao arrependimento! Quantas vezes foi ela ouvida nos rogos tocantes de um amigo, um irmão, um Redentor! Para os que rejeitaram Sua graça, nenhuma outra voz poderia ser tão cheia de censura, tão carregada de denúncias, como aquela que durante tanto tempo assim pleiteou: “Convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis?” Ezequiel 33:11. Quem dera para eles fosse a voz de um estranho! Diz Jesus: “Clamei, e vós recusastes; porque estendi a Minha mão, e não houve quem desse atenção; antes rejeitastes todo o Meu conselho, e não quisestes a Minha repreensão.” Provérbios 1:24, 25. Aquela voz desperta memórias que eles desejariam ardentemente se desvanecessem -advertências desprezadas, convites recusados, privilégios tidos em pouca conta. Ali estão os que zombaram de Cristo à Sua humilhação. Com uma força penetrante lhes ocorrem as palavras do Sofredor, quando, conjurado pelo sumo sacerdote, declarou

Raízes da Rebelião solenemente: “Vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do poder, e vindo sobre as nuvens do céu.” Mateus 26:64. Agora O contemplam em Sua glória, e ainda O devem ver assentado à direita do poder. Os que escarneceram de Sua declaração de ser Ele o Filho de Deus, estão agora mudos. Ali está o altivo Herodes, que zombou de Seu título real, mandando os soldados zombadores coroá-Lo rei. Estão ali os mesmos homens que com mãos ímpias Lhe colocaram sobre o corpo o manto de púrpura, e sobre a fronte sagrada a coroa de espinhos, e na mão, que não opunha resistência, um simulacro de cetro, e diante dEle se curvavam em zombaria blasfema. Os homens que bateram e cuspiram no Príncipe da vida, agora se desviam de Seu penetrante olhar, procurando fugir da subjugante glória de Sua presença. Aqueles que introduziram os cravos através de Suas mãos e pés, o soldado que Lhe feriu o lado, contemplam esses sinais com terror e remorso. Com terrível precisão sacerdotes e príncipes recordam-se dos acontecimentos do Calvário. Estremecendo de horror,lembram-se de como, movendo a cabeça em satânica alegria, exclamaram: “Salvou os outros e a Si mesmo não pode salvar-Se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e creremos nEle; confiou em Deus; livre-O agora, se O ama.” Mateus 27:42, 43. Vividamente relembram a parábola dos lavradores que se recusaram a entregar a seu senhor o fruto da vinha, maltrataram seus servos, e lhe mataram o filho. Lembram-se também da sentença que eles próprios pronunciaram: O senhor da vinha “dará afrontosa morte aos maus.” No pecado e castigo daqueles homens infiéis, vêem os sacerdotes e anciãos seu próprio procedimento e sua própria justa condenação. E, agora, ergue-se um clamor de agonia mortal. Mais alto do que o grito -“Crucifica-O, crucifica- O”, que repercutiu pelas ruas de Jerusalém, reboa o pranto terrível, desesperado: “Ele é o Filho de Deus! Ele é o verdadeiro Messias!” Procuram fugir da presença do Rei dos reis. Nas profundas cavernas da Terra, fendida pela luta dos elementos, tentam em vão esconderse. Na vida de todos os que rejeitam a verdade, há momentos em que a consciência desperta, em que a memória apresenta a recordação torturante de uma vida de hipocrisia, e a alma é acossada de vãos pesares. Mas que é isto ao ser comparado com o remorso daquele dia em que o temor vem como assolação, em que a perdição vem como tormenta! Provérbios 1:27. Os que desejariam destruir a Cristo e Seu povo fiel, testemunham agora a glória que sobre eles repousa. No meio de seu terror, ouvem a voz dos santos em alegres acordes, exclamando: “Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e Ele nos salvará.” Isaías 25:9. Por entre as vacilações da Terra, o clarão do relâmpago e o ribombo do trovão, a voz do Filho de Deus chama os santos que dormem. Ele olha para a sepultura dos justos e, levantando as mãos para o céu, brada: “Despertai, despertai, despertai, vós que dormis no pó, e surgi!” Por todo o comprimento e largura da Terra, os mortos ouvirão aquela voz, e os que ouvirem viverão. E a Terra inteira ressoará com o passar do exército

<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

solenemente: “Vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do poder, e vindo<br />

sobre as nuvens do céu.” Mateus 26:64. Agora O contemplam em Sua glória, e ain<strong>da</strong> O<br />

devem ver assentado à direita do poder. Os que escarneceram de Sua declaração de ser Ele<br />

o Filho de Deus, estão agora mudos. Ali está o altivo Herodes, que zombou de Seu título<br />

real, man<strong>da</strong>ndo os sol<strong>da</strong>dos zombadores coroá-Lo rei. Estão ali os mesmos homens que<br />

com mãos ímpias Lhe colocaram sobre o corpo o manto de púrpura, e sobre a fronte sagra<strong>da</strong><br />

a coroa de espinhos, e na mão, que não opunha resistência, um simulacro de cetro, e diante<br />

dEle se curvavam em zombaria blasfema. Os homens que bateram e cuspiram no Príncipe<br />

<strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, agora se desviam de Seu penetrante olhar, procurando fugir <strong>da</strong> subjugante glória<br />

de Sua presença. Aqueles que introduziram os cravos através de Suas mãos e pés, o sol<strong>da</strong>do<br />

que Lhe feriu o lado, contemplam esses sinais com terror e remorso.<br />

Com terrível precisão sacerdotes e príncipes recor<strong>da</strong>m-se dos acontecimentos do<br />

Calvário. Estremecendo de horror,lembram-se de como, movendo a cabeça em satânica<br />

alegria, exclamaram: “Salvou os outros e a Si mesmo não pode salvar-Se. Se é o Rei de<br />

Israel, desça agora <strong>da</strong> cruz, e creremos nEle; confiou em Deus; livre-O agora, se O ama.”<br />

Mateus 27:42, 43. Vivi<strong>da</strong>mente relembram a parábola dos lavradores que se recusaram a<br />

entregar a seu senhor o fruto <strong>da</strong> vinha, maltrataram seus servos, e lhe mataram o filho.<br />

Lembram-se também <strong>da</strong> sentença que eles próprios pronunciaram: O senhor <strong>da</strong> vinha “<strong>da</strong>rá<br />

afrontosa morte aos maus.” No pecado e castigo <strong>da</strong>queles homens infiéis, vêem os<br />

sacerdotes e anciãos seu próprio procedimento e sua própria justa condenação. E, agora,<br />

ergue-se um clamor de agonia mortal. Mais alto do que o grito -“Crucifica-O, crucifica-<br />

O”, que repercutiu pelas ruas de Jerusalém, reboa o pranto terrível, desesperado: “Ele é o<br />

Filho de Deus! Ele é o ver<strong>da</strong>deiro Messias!” Procuram fugir <strong>da</strong> presença do Rei dos reis.<br />

Nas profun<strong>da</strong>s cavernas <strong>da</strong> Terra, fendi<strong>da</strong> pela luta dos elementos, tentam em vão esconderse.<br />

Na vi<strong>da</strong> de todos os que rejeitam a ver<strong>da</strong>de, há momentos em que a consciência<br />

desperta, em que a memória apresenta a recor<strong>da</strong>ção torturante de uma vi<strong>da</strong> de hipocrisia, e<br />

a alma é acossa<strong>da</strong> de vãos pesares. Mas que é isto ao ser comparado com o remorso <strong>da</strong>quele<br />

dia em que o temor vem como assolação, em que a perdição vem como tormenta!<br />

Provérbios 1:27. Os que desejariam destruir a Cristo e Seu povo fiel, testemunham agora a<br />

glória que sobre eles repousa. No meio de seu terror, ouvem a voz dos santos em alegres<br />

acordes, exclamando: “Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e Ele nos<br />

salvará.” Isaías 25:9.<br />

Por entre as vacilações <strong>da</strong> Terra, o clarão do relâmpago e o ribombo do trovão, a voz<br />

do Filho de Deus chama os santos que dormem. Ele olha para a sepultura dos justos e,<br />

levantando as mãos para o céu, bra<strong>da</strong>: “Despertai, despertai, despertai, vós que dormis no<br />

pó, e surgi!” Por todo o comprimento e largura <strong>da</strong> Terra, os mortos ouvirão aquela voz, e<br />

os que ouvirem viverão. E a Terra inteira ressoará com o passar do exército

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