Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos. Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião divina. Sua vontade foi exercitada na revolta; e, ao terminar a vida, é demasiado tarde para fazer voltar o curso de seus pensamentos em direção oposta, tarde demais para volverem da transgressão à obediência, do ódio ao amor. Poupando a vida do assassino Caim, Deus deu ao mundo um exemplo do resultado que adviria de permitir que o pecador vivesse para continuar o caminho de desenfreada iniqüidade. Pela influência do ensino e exemplo de Caim, multidões de seus descendentes foram levadas ao pecado, até que “a maldade do homem se multiplicara sobre a Terra”,e “toda a imaginação dos pensamentos de Seu coração era só má continuamente.” “A Terra,porém,estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a Terra de violência.” Gênesis 6:5, 11. Em misericórdia para com o mundo, Deus suprimiu seus ímpios habitantes no tempo de Noé. Em misericórdia, destruiu os corruptos habitantes de Sodoma. Mediante o poder enganador de Satanás, os praticantes da iniqüidade obtêm simpatia e admiração, e estão assim constantemente levando outros à rebeldia. Assim foi ao tempo de Caim e Noé, e ao tempo de Abraão e Ló; assim é em nosso tempo. É em misericórdia para com o Universo que Deus finalmente destruirá os que rejeitam a Sua graça. “O salário do pecado é a morte; mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” Romanos 6:23. Ao passo que a vida é a herança dos justos, a morte é a porção dos ímpios. Moisés declarou a Israel: “Hoje te tenho proposto a vida e o bem, e a morte e o mal.” Deuteronômio 30:15. A morte a que se faz referência nestas passagens, não é a que foi pronunciada sobre Adão, pois a humanidade toda sofre a pena de sua transgressão. É a “segunda morte” que se põe em contraste com a vida eterna. Em conseqüência do pecado de Adão, a morte passou a toda a raça humana. Todos semelhantemente descem ao sepulcro. E, pelas providências do plano da salvação, todos devem ressurgir da sepultura. “Há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos” (Atos 24:15); “assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.” 1 Coríntios 15:22. Uma distinção, porém, se faz entre as duas classes que ressuscitam. “Todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz. E os que fizeram o bem, sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.” João 5:28, 29. Os que foram “tidos por dignos” da ressurreição da vida, são “bem-aventurados e santos.” “Sobre estes não tem poder a segunda morte.” Apocalipse 20:6. Os que, porém, não alcançaram o perdão, mediante o arrependimento e a fé, devem receber a pena da transgressão: “o salário do pecado.” Sofrem castigo, que varia em duração e intensidade, “segundo suas obras”, mas que finalmente termina com a segunda morte. Visto ser impossível para Deus, de modo coerente com a Sua justiça e misericórdia salvar o pecador em seus pecados, Ele o despoja da existência, que perdeu por suas transgressões, e da qual se mostrou indigno. Diz um escritor inspirado: “Ainda um pouco, e o ímpio não existirá; olharás para o seu lugar e não aparecerá.” E outro declara: “E serão
Raízes da Rebelião como se nunca tivessem sido.” Salmos 37:10; Obadias 16. mergulham, sem esperança, no olvido eterno. Cobertos de infâmia, Assim se porá termo ao pecado, juntamente com toda a desgraça e ruína que dele resultaram. Diz o salmista: “Destruíste os ímpios; apagaste o seu nome para sempre e eternamente. Oh! inimigo! consumaram-se as assolações.” Salmos 9:5, 6. João, no Apocalipse, olhando para a futura condição eterna, ouve uma antífona universal de louvor, imperturbada por qualquer nota de discórdia. Toda criatura no Céu e na Terra atribuía glória a Deus. Apocalipse 5:13. Não haverá então almas perdidas para blasfemarem de Deus, contorcendo-se em tormento interminável; tampouco seres desditosos no inferno unirão seus gritos aos cânticos dos salvos. Sobre o erro fundamental da imortalidade inerente, repousa a doutrina da consciência na morte, doutrina que, semelhantemente à do tormento eterno, se opõe aos ensinos das Escrituras, aos ditames da razão, e a nossos sentimentos de humanidade. Segundo a crença popular, os remidos no Céu estão a par de tudo que ocorre na Terra, e especialmente da vida dos amigos que deixaram após si. Mas como poderia ser fonte de felicidade para os mortos o saberem das dificuldades dos vivos, testemunhar os pecados cometidos por seus próprios amados, e vê-los suportar todas as tristezas, desapontamentos e angústias da vida? Quanto da bem-aventurança celeste seria fruída pelos que estivessem contemplando seus amigos na Terra? E quão revoltante não é a crença de que, logo que o fôlego deixa o corpo, a alma do impenitente é entregue às chamas do inferno! Em quão profundas angústias deverão mergulhar os que vêem seus amigos passarem à sepultura sem se acharem preparados, para entrar numa eternidade de miséria e pecado! Muitos têm sido arrastados à insanidade por este inquietante pensamento. Que dizem as Escrituras com relação a estas coisas? Davi declara que o homem não se acha consciente na morte. “Sai-lhes o espírito, e eles tornam-se em sua terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos.” Salmos 146:4. Salomão dá o mesmo testemunho: “Os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma.” “O seu amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma neste século, em coisa alguma do que se faz debaixo do Sol.” “Na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma.” Eclesiastes 9:5, 6, 10. Quando, em resposta à sua oração, a vida de Ezequias foi prolongada quinze anos, o rei, agradecido, rendeu a Deus um tributo de louvor por Sua grande misericórdia. Nesse cântico ele dá a razão por assim se regozijar: “Não pode louvar-Te a sepultura, nem a morte glorificar-Te; nem esperarão em Tua verdade os que descem à cova. Os vivos, os vivos, esses Te louvarão, como eu hoje faço.” Isaías 38:18, 19. A teologia popular representa os justos mortos como estando no Céu, admitidos na bem-aventurança, e louvando a Deus com língua imortal; Ezequias, porém, não pôde ver tal perspectiva gloriosa na morte. Com suas palavras concorda o testemunho do salmista: “Na morte não há lembrança de Ti; no
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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />
como se nunca tivessem sido.” Salmos 37:10; Obadias 16.<br />
mergulham, sem esperança, no olvido eterno.<br />
Cobertos de infâmia,<br />
Assim se porá termo ao pecado, juntamente com to<strong>da</strong> a desgraça e ruína que dele<br />
resultaram. Diz o salmista: “Destruíste os ímpios; apagaste o seu nome para sempre e<br />
eternamente. Oh! inimigo! consumaram-se as assolações.” Salmos 9:5, 6. João, no<br />
Apocalipse, olhando para a futura condição eterna, ouve uma antífona universal de louvor,<br />
imperturba<strong>da</strong> por qualquer nota de discórdia. To<strong>da</strong> criatura no Céu e na Terra atribuía<br />
glória a Deus. Apocalipse 5:13. Não haverá então almas perdi<strong>da</strong>s para blasfemarem de<br />
Deus, contorcendo-se em tormento interminável; tampouco seres desditosos no inferno<br />
unirão seus gritos aos cânticos dos salvos.<br />
Sobre o erro fun<strong>da</strong>mental <strong>da</strong> imortali<strong>da</strong>de inerente, repousa a doutrina <strong>da</strong> consciência<br />
na morte, doutrina que, semelhantemente à do tormento eterno, se opõe aos ensinos <strong>da</strong>s<br />
Escrituras, aos ditames <strong>da</strong> razão, e a nossos sentimentos de humani<strong>da</strong>de. Segundo a crença<br />
popular, os remidos no Céu estão a par de tudo que ocorre na Terra, e especialmente <strong>da</strong><br />
vi<strong>da</strong> dos amigos que deixaram após si. Mas como poderia ser fonte de felici<strong>da</strong>de para os<br />
mortos o saberem <strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong>des dos vivos, testemunhar os pecados cometidos por seus<br />
próprios amados, e vê-los suportar to<strong>da</strong>s as tristezas, desapontamentos e angústias <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>?<br />
Quanto <strong>da</strong> bem-aventurança celeste seria fruí<strong>da</strong> pelos que estivessem contemplando seus<br />
amigos na Terra? E quão revoltante não é a crença de que, logo que o fôlego deixa o corpo,<br />
a alma do impenitente é entregue às chamas do inferno! Em quão profun<strong>da</strong>s angústias<br />
deverão mergulhar os que vêem seus amigos passarem à sepultura sem se acharem<br />
preparados, para entrar numa eterni<strong>da</strong>de de miséria e pecado! Muitos têm sido arrastados<br />
à insani<strong>da</strong>de por este inquietante pensamento.<br />
Que dizem as Escrituras com relação a estas coisas? Davi declara que o homem não se<br />
acha consciente na morte. “Sai-lhes o espírito, e eles tornam-se em sua terra; naquele<br />
mesmo dia perecem os seus pensamentos.” Salmos 146:4. Salomão dá o mesmo<br />
testemunho: “Os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa<br />
nenhuma.” “O seu amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma<br />
neste século, em coisa alguma do que se faz debaixo do Sol.” “Na sepultura, para onde tu<br />
vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma.” Eclesiastes 9:5, 6,<br />
10. Quando, em resposta à sua oração, a vi<strong>da</strong> de Ezequias foi prolonga<strong>da</strong> quinze anos, o<br />
rei, agradecido, rendeu a Deus um tributo de louvor por Sua grande misericórdia. Nesse<br />
cântico ele dá a razão por assim se regozijar: “Não pode louvar-Te a sepultura, nem a morte<br />
glorificar-Te; nem esperarão em Tua ver<strong>da</strong>de os que descem à cova. Os vivos, os vivos,<br />
esses Te louvarão, como eu hoje faço.” Isaías 38:18, 19. A teologia popular representa os<br />
justos mortos como estando no Céu, admitidos na bem-aventurança, e louvando a Deus<br />
com língua imortal; Ezequias, porém, não pôde ver tal perspectiva gloriosa na morte. Com<br />
suas palavras concor<strong>da</strong> o testemunho do salmista: “Na morte não há lembrança de Ti; no