Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos. Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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Raízes da Rebelião homens tenham sido possuídos de demônios está claramente referido no Novo Testamento. As pessoas desta maneira afligidas não sofriam meramente de moléstias provenientes de causas naturais. Cristo tinha perfeito conhecimento daquilo com que estava a tratar, e reconheceu a presença direta e a operação dos espíritos maus. Notável exemplo do número deles, de seu poder e malignidade, e também do poder e misericórdia de Cristo, é dado no relato bíblico da cura dos endemoninhados de Gadara. Aqueles infelizes lunáticos, zombando de toda restrição, agitando-se, espumando, encolerizandose, estavam a encher os ares de seus gritos, fazendo violência a si próprios, e pondo em perigo todos os que deles se aproximassem. Seu desfigurado corpo a sangrar, a mente transtornada, apresentavam um espetáculo que comprazia ao príncipe das trevas. Um dos demônios, que dirigia os padecentes, declarou: “Legião é o meu nome, porque somos muitos.” Marcos 5:9. No exército romano, a legião compunha-se de três a cinco mil homens. As hostes de Satanás são também arregimentadas em companhias, e a simples companhia a que pertenciam esses demônios contava não menos que uma legião. Ao mando de Jesus os anjos maus afastaram-se de suas vítimas, deixando-as calmamente sentadas aos pés do Salvador, submissas, inteligentes e dóceis. Mas aos demônios foi permitido varrer para o mar um rebanho de porcos; e para os habitantes de Gadara a perda disto sobrepujou as bênçãos que Cristo conferira, e pediram eles ao Médico divino que Se retirasse. Este o resultado que Satanás intentava obter. Lançando sobre Jesus a culpa de seu prejuízo, suscitou os temores egoístas do povo, impedindo-o de escutar Suas palavras. Satanás acusa constantemente os cristãos como causa de prejuízo, desgraça e sofrimento, em vez de consentir que a censura recaia onde compete: sobre si mesmo e seus anjos. Os propósitos de Cristo não foram, porém, subvertidos. Permitiu que os espíritos maus destruíssem a manada de porcos, como reprovação àqueles judeus que, por amor do ganho, estavam a criar tais animais imundos. Não houvesse Cristo restringido os demônios, e teriam arrastado para o mar não somente os porcos, mas também seus guardadores e possuidores. A preservação dos que os guardavam bem como dos seus donos, foi unicamente devida a Seu poder, misericordiosamente exercido para o livramento deles. Demais, foi permitido que esse acontecimento ocorresse a fim de que os discípulos pudessem testemunhar o poder cruel de Satanás, tanto sobre o homem como sobre os animais. O Salvador desejava que Seus seguidores conhecessem o adversário que tinham de enfrentar, para que não fossem enganados e vencidos por seus ardis. Era também Sua vontade que o povo daquela região contemplasse Seu poder de quebrar o cativeiro de Satanás e libertar seus cativos. E, ainda que o próprio Jesus Se retirasse, os homens tão maravilhosamente libertos ficaram para declarar a misericórdia de seu Benfeitor.

Raízes da Rebelião Outros exemplos de natureza semelhante se acham registrados nas Escrituras. A filha da mulher siro-fenícia era atrozmente atormentada por um demônio, ao qual Jesus expulsou por Sua palavra. Marcos 7:26-30. Um “endemoninhado cego e mudo” (Mateus 12:22); um moço que tinha um espírito mudo que muitas vezes o lançava “no fogo, e na água, para o destruir” (Marcos 9:17-27); o lunático que, atormentado pelo “espírito de um demônio imundo” (Lucas 4:33-36), perturbava a calma do sábado na sinagoga de Cafarnaum todos estes foram curados pelo compassivo Salvador. Em quase todos os casos Cristo Se dirigiu ao demônio como a uma entidade inteligente, ordenando-lhe sair de sua vítima e não mais atormentá-la. Contemplando os adoradores em Cafarnaum o Seu grande poder, “veio espanto sobre todos, e falavam entre si uns e outros, dizendo: Que palavra é esta, que até aos espíritos imundos manda com autoridade e poder, e eles saem?” Lucas 4:36. Aqueles possessos são em geral representados como estando em condição de grande sofrimento; contudo, havia exceções a esta regra. Para o fim de obter poder sobrenatural, alguns recebiam alegremente a influência satânica. Estes, é claro, não tinham conflito algum com os demônios. Desta classe eram os que possuíam o espírito de adivinhação - Simão o Mago, o feiticeiro Elimas, e a donzela que acompanhou a Paulo e Silas em Filipos. Ninguém se acha em maior perigo da influência dos espíritos maus do que aqueles que, apesar dos testemunhos diretos e amplos das Escrituras, negam a existência e operação do diabo e seus anjos. Enquanto estivermos em ignorância no que respeita a seus ardis, têm eles vantagem quase inconcebível; muitos dão atenção às suas sugestões, supondo, entretanto, estar seguindo os ditames de sua própria sabedoria. É por isto que, aproximando-nos do final do tempo, quando Satanás deverá trabalhar com o máximo poder para enganar e destruir, espalha ele por toda parte a crença de que não existe. É sua política ocultar-se a si mesmo e agir às escondidas. Nada há que o grande enganador mais receie que o familiarizarmo-nos com seus ardis. Para melhor encobrir seu caráter e propósitos reais, faz-se representar de tal maneira a não excitar maior emoção do que ridículo e desdém. Ele se compraz muito em ser descrito como um objeto burlesco, repugnante, agoureiro, meio animal e meio homem. Agrada-se de ouvir seu nome empregado na brincadeira e na zombaria pelos que se julgam inteligentes e instruídos. É porque se mascarou com consumada habilidade, que tão amplamente se faz a pergunta: “Existe realmente tal ser?” Evidencia-se o seu êxito na geral aceitação que obtêm no mundo religioso teorias que negam os testemunhos mais positivos das Escrituras. E é porque Satanás pode muito facilmente dirigir o espírito dos que se acham inconscientes de sua influência, que a Palavra de Deus nos dá tantos exemplos de sua obra maligna, descobrindo aos nossos olhos suas forças secretas, e desta maneira pondo-nos de sobreaviso contra seus assaltos. O poder e malignidade de Satanás e sua hoste deveriam com razão alarmar-nos, não fosse o caso de podermos encontrar refúgio e livramento no superior poder de nosso

<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

homens tenham sido possuídos de demônios está claramente referido no Novo Testamento.<br />

As pessoas desta maneira afligi<strong>da</strong>s não sofriam meramente de moléstias provenientes de<br />

causas naturais. Cristo tinha perfeito conhecimento <strong>da</strong>quilo com que estava a tratar, e<br />

reconheceu a presença direta e a operação dos espíritos maus.<br />

Notável exemplo do número deles, de seu poder e maligni<strong>da</strong>de, e também do poder e<br />

misericórdia de Cristo, é <strong>da</strong>do no relato bíblico <strong>da</strong> cura dos endemoninhados de Ga<strong>da</strong>ra.<br />

Aqueles infelizes lunáticos, zombando de to<strong>da</strong> restrição, agitando-se, espumando,<br />

encolerizandose, estavam a encher os ares de seus gritos, fazendo violência a si próprios, e<br />

pondo em perigo todos os que deles se aproximassem. Seu desfigurado corpo a sangrar, a<br />

mente transtorna<strong>da</strong>, apresentavam um espetáculo que comprazia ao príncipe <strong>da</strong>s trevas.<br />

Um dos demônios, que dirigia os padecentes, declarou: “Legião é o meu nome, porque<br />

somos muitos.” Marcos 5:9. No exército romano, a legião compunha-se de três a cinco mil<br />

homens. As hostes de Satanás são também arregimenta<strong>da</strong>s em companhias, e a simples<br />

companhia a que pertenciam esses demônios contava não menos que uma legião.<br />

Ao mando de Jesus os anjos maus afastaram-se de suas vítimas, deixando-as<br />

calmamente senta<strong>da</strong>s aos pés do Salvador, submissas, inteligentes e dóceis. Mas aos<br />

demônios foi permitido varrer para o mar um rebanho de porcos; e para os habitantes de<br />

Ga<strong>da</strong>ra a per<strong>da</strong> disto sobrepujou as bênçãos que Cristo conferira, e pediram eles ao Médico<br />

divino que Se retirasse. Este o resultado que Satanás intentava obter. Lançando sobre Jesus<br />

a culpa de seu prejuízo, suscitou os temores egoístas do povo, impedindo-o de escutar Suas<br />

palavras. Satanás acusa constantemente os cristãos como causa de prejuízo, desgraça e<br />

sofrimento, em vez de consentir que a censura recaia onde compete: sobre si mesmo e seus<br />

anjos.<br />

Os propósitos de Cristo não foram, porém, subvertidos. Permitiu que os espíritos maus<br />

destruíssem a mana<strong>da</strong> de porcos, como reprovação àqueles judeus que, por amor do ganho,<br />

estavam a criar tais animais imundos. Não houvesse Cristo restringido os demônios, e<br />

teriam arrastado para o mar não somente os porcos, mas também seus guar<strong>da</strong>dores e<br />

possuidores. A preservação dos que os guar<strong>da</strong>vam bem como dos seus donos, foi<br />

unicamente devi<strong>da</strong> a Seu poder, misericordiosamente exercido para o livramento deles.<br />

Demais, foi permitido que esse acontecimento ocorresse a fim de que os discípulos<br />

pudessem testemunhar o poder cruel de Satanás, tanto sobre o homem como sobre os<br />

animais. O Salvador desejava que Seus seguidores conhecessem o adversário que tinham<br />

de enfrentar, para que não fossem enganados e vencidos por seus ardis. Era também Sua<br />

vontade que o povo <strong>da</strong>quela região contemplasse Seu poder de quebrar o cativeiro de<br />

Satanás e libertar seus cativos. E, ain<strong>da</strong> que o próprio Jesus Se retirasse, os homens tão<br />

maravilhosamente libertos ficaram para declarar a misericórdia de seu Benfeitor.

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