Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos. Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião Capitulo 31 - Anjos e Espíritos A relação do mundo visível com o invisível, o ministério dos anjos de Deus, a operação dos espíritos maus, acham-se claramente revelados nas Escrituras, e inseparavelmente entretecidos com a história humana. Há uma tendência crescente para a incredulidade na existência dos espíritos maus, enquanto os santos anjos que “ministram a favor daqueles que hão de herdar a salvação” (Hebreus 1:14), são por muitos considerados como espíritos dos mortos. As Escrituras, porém, não somente ensinam a existência dos anjos, tanto bons como maus, mas apresentam prova inquestionável de que não são os espíritos desencarnados dos homens falecidos. Antes da criação do homem, existiam anjos; pois, quando os fundamentos da Terra foram lançados, “as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam.” Jó 38:7. Depois da queda do homem foram enviados anjos a guardar a árvore da vida, e isto antes que qualquer ser humano houvesse morrido. Os anjos são, em sua natureza, superiores aos homens, pois o salmista diz que o homem foi feito “pouco menor do que os anjos.” Salmos 8:5. Estamos informados pelas Escrituras quanto ao número, poder e glória dos seres celestiais, sua relação com o governo de Deus e também com a obra da redenção. “O Senhor tem estabelecido o Seu trono nos Céus, e o Seu reino domina sobre tudo.” E diz o profeta: “Ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono.” No salão de recepção do Rei dos reis, assistem eles como “anjos Seus magníficos em poder”, “ministros Seus, que executam o Sua aprovação”, “obedecendo à voz da Sua palavra.” Salmos 103:19-21; Apocalipse 5:11. Milhares de milhares e milhões de milhões eram os mensageiros celestiais vistos pelo profeta Daniel. O apóstolo Paulo declarou serem “muitos milhares.” Daniel 7:10; Hebreus 12:22. Como mensageiros de Deus, saem “à semelhança de relâmpagos” (Ezequiel 1:14), tão deslumbrante é sua glória e tão rápido o seu vôo. O anjo que apareceu no túmulo do Salvador, e tinha o rosto “como um relâmpago, e o seu vestido branco como a neve”, fez com que os guardas por medo dele tremessem, e ficassem “como mortos.” Mateus 28:3, 4. Quando Senaqueribe, o altivo assírio, vituperou a Deus e dEle blasfemou, ameaçando Israel de destruição, “sucedeu pois que naquela mesma noite saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles.” Ali foram destruídos “todos os varões valentes, e os príncipes, e os chefes”, no exército de Senaqueribe. “E este tornou com vergonha de rosto à sua terra.” 2 Reis 19:35; 2 Crônicas 32:21. Os anjos são enviados em missões de misericórdia aos filhos de Deus. A Abraão, com promessas de bênçãos; às portas de Sodoma, para livrar o justo Ló da condenação do fogo; a Elias, quando se achava a ponto de perecer de cansaço e fome no deserto; a Eliseu, com carros e cavalos de fogo, cercando a pequena cidade em que estava encerrado por seus adversários; a Daniel, enquanto buscava sabedoria divina na corte de um rei pagão, ou abandonado para se tornar presa dos leões; a Pedro, condenado à morte no calabouço de
Raízes da Rebelião Herodes; aos prisioneiros em Filipos; a Paulo e seus companheiros na noite da tempestade no mar; a abrir a mente de Cornélio para receber o evangelho; a enviar Pedro com a mensagem da salvação ao desconhecido gentio -assim, em todos os tempos, têm os santos anjos ministrado ao povo de Deus. Um anjo da guarda é designado a todo seguidor de Cristo. Estes vigias celestiais protegem aos justos do poder maligno. Isto, o próprio Satanás reconheceu, quando disse: “Porventura teme Jó a Deus em vão? Porventura não circunvalaste Tu a ele, e a sua casa, e a tudo quanto tem?” Jó 1:9, 10. O agente pelo qual Deus protege a Seu povo é apresentado nas palavras do salmista: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem, e os livra.” Salmos 34:7. Disse o Salvador, falando daqueles que nEle crêem: “Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque Eu vos digo que os seus anjos nos Céus sempre vêem a face de Meu Pai.” Mateus 18:10. Os anjos designados para ministrarem aos filhos de Deus têm em todo tempo acesso à Sua presença. Assim, ao povo de Deus, exposto ao poder enganador e vigilante malignidade do príncipe das trevas, e em conflito com todas as forças do mal, é assegurada a incessante guarda dos seres celestiais. Tampouco é tal segurança dada sem necessidade. Se Deus concedeu a Seus filhos promessas de graça e proteção, é porque há poderosas instrumentalidades do mal a serem enfrentadas -agentes numerosos, decididos e incansáveis, de cuja malignidade e poder ninguém pode sem perigo achar-se em ignorância ou inadvertência. Os espíritos maus, criados a princípio sem pecado, eram iguais, em sua natureza, poder e glória, aos seres santos que ora são os mensageiros de Deus. Mas, caídos pelo pecado, acham-se coligados para a desonra de Deus e destruição dos homens. Unidos com Satanás em sua rebelião, e com ele expulsos do Céu, têm, através de todas as eras que se sucederam, cooperado com ele em sua luta contra a autoridade divina. Somos informados, nas Escrituras, acerca de sua união e governo, suas várias ordens, inteligência e astúcia, e de seus maus intuitos contra a paz e felicidade dos homens. A história do Antigo Testamento apresenta referências ocasionais à sua existência e operação; foi, porém, durante o tempo em que Cristo esteve sobre a Terra, que da mais notável maneira os espíritos maus manifestaram seu poder. Cristo viera para executar o plano ideado para a redenção do homem, e Satanás decidiu-se a fazer valer o seu direito de governar o mundo. Fora bem-sucedido ao estabelecer a idolatria em toda parte do globo, exceto na terra da Palestina. À única terra que não havia cedido completamente ao domínio do tentador, viera Cristo para derramar sobre o povo a luz do Céu. Ali, dois poderes rivais pretendiam a supremacia. Jesus estendia Seus braços de amor, em convite a todos os que quisessem nEle encontrar perdão e paz. As hostes das trevas viram que não possuíam domínio ilimitado, e compreenderam que, se a missão de Cristo fosse bem-sucedida, seu governo estaria prestes a terminar. Satanás enfurecia-se como um leão acorrentado e, em desafio, exibia seu poder tanto sobre o corpo como sobre a alma dos homens. Que os
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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />
Capitulo 31 - Anjos e Espíritos<br />
A relação do mundo visível com o invisível, o ministério dos anjos de Deus, a operação<br />
dos espíritos maus, acham-se claramente revelados nas Escrituras, e inseparavelmente<br />
entretecidos com a história humana. Há uma tendência crescente para a increduli<strong>da</strong>de na<br />
existência dos espíritos maus, enquanto os santos anjos que “ministram a favor <strong>da</strong>queles<br />
que hão de her<strong>da</strong>r a salvação” (Hebreus 1:14), são por muitos considerados como espíritos<br />
dos mortos. As Escrituras, porém, não somente ensinam a existência dos anjos, tanto bons<br />
como maus, mas apresentam prova inquestionável de que não são os espíritos<br />
desencarnados dos homens falecidos. Antes <strong>da</strong> criação do homem, existiam anjos; pois,<br />
quando os fun<strong>da</strong>mentos <strong>da</strong> Terra foram lançados, “as estrelas <strong>da</strong> alva juntas alegremente<br />
cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam.” Jó 38:7. Depois <strong>da</strong> que<strong>da</strong> do homem<br />
foram enviados anjos a guar<strong>da</strong>r a árvore <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, e isto antes que qualquer ser humano<br />
houvesse morrido. Os anjos são, em sua natureza, superiores aos homens, pois o salmista<br />
diz que o homem foi feito “pouco menor do que os anjos.” Salmos 8:5.<br />
Estamos informados pelas Escrituras quanto ao número, poder e glória dos seres<br />
celestiais, sua relação com o governo de Deus e também com a obra <strong>da</strong> redenção. “O<br />
Senhor tem estabelecido o Seu trono nos Céus, e o Seu reino domina sobre tudo.” E diz o<br />
profeta: “Ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono.” No salão de recepção do Rei dos<br />
reis, assistem eles como “anjos Seus magníficos em poder”, “ministros Seus, que executam<br />
o Sua aprovação”, “obedecendo à voz <strong>da</strong> Sua palavra.” Salmos 103:19-21; Apocalipse<br />
5:11. Milhares de milhares e milhões de milhões eram os mensageiros celestiais vistos pelo<br />
profeta Daniel. O apóstolo Paulo declarou serem “muitos milhares.” Daniel 7:10; Hebreus<br />
12:22. Como mensageiros de Deus, saem “à semelhança de relâmpagos” (Ezequiel 1:14),<br />
tão deslumbrante é sua glória e tão rápido o seu vôo. O anjo que apareceu no túmulo do<br />
Salvador, e tinha o rosto “como um relâmpago, e o seu vestido branco como a neve”, fez<br />
com que os guar<strong>da</strong>s por medo dele tremessem, e ficassem “como mortos.” Mateus 28:3, 4.<br />
Quando Senaqueribe, o altivo assírio, vituperou a Deus e dEle blasfemou, ameaçando Israel<br />
de destruição, “sucedeu pois que naquela mesma noite saiu o anjo do Senhor, e feriu no<br />
arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles.” Ali foram destruídos “todos os<br />
varões valentes, e os príncipes, e os chefes”, no exército de Senaqueribe.<br />
“E este tornou com vergonha de rosto à sua terra.” 2 Reis 19:35; 2 Crônicas 32:21. Os<br />
anjos são enviados em missões de misericórdia aos filhos de Deus. A Abraão, com<br />
promessas de bênçãos; às portas de Sodoma, para livrar o justo Ló <strong>da</strong> condenação do fogo;<br />
a Elias, quando se achava a ponto de perecer de cansaço e fome no deserto; a Eliseu, com<br />
carros e cavalos de fogo, cercando a pequena ci<strong>da</strong>de em que estava encerrado por seus<br />
adversários; a Daniel, enquanto buscava sabedoria divina na corte de um rei pagão, ou<br />
abandonado para se tornar presa dos leões; a Pedro, condenado à morte no calabouço de