Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos. Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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Raízes da Rebelião obedecem, e que, sendo necessário, falam verdades desagradáveis, e não temem reprovar pecados populares. A razão por que Ele não escolhe mais vezes homens de saber e alta posição para dirigir os movimentos da Reforma, é o confiarem eles em seus credos, teorias e sistemas teológicos, e não sentirem a necessidade de ser ensinados por Deus. Unicamente os que têm ligação pessoal com a fonte da sabedoria são capazes de compreender ou explicar as Escrituras. Homens que têm pouca instrução colegial são por vezes chamados para anunciar a verdade,não porque sejam ignorantes,mas porque não são demasiado pretensiosos para ser por Deus ensinados. Aprendem na escola de Cristo, e sua humildade e obediência os torna grandes. Confiando-lhes o conhecimento de Sua verdade, Deus lhes confere uma honra, em comparação com a qual as honras terrestres e a grandeza humana se reduzem à insignificância. A maioria dos adventistas rejeitaram as verdades atinentes ao santuário e à lei de Deus; muitos, também, renunciaram à fé no movimento adventista, adotando idéias errôneas e contraditórias acerca das profecias que se aplicavam àquela obra. Alguns foram levados ao erro de fixar repetidas vezes um tempo definido para a vinda de Cristo. A luz que então brilhava do assunto do santuário ter-lhes-ia mostrado que nenhum período profético se estende até ao segundo advento; que o tempo exato para esta ocorrência não está predito. Mas, desviando-se da luz, continuaram a marcar repetidamente o tempo da vinda do Senhor, e outras tantas vezes foram desapontados. Quando a igreja de Tessalônica recebeu idéias errôneas no tocante à vinda de Cristo, o apóstolo Paulo aconselhou-a a provar cuidadosamente suas esperanças e expectativas pela Palavra de Deus. Citou-lhes profecias que revelavam acontecimentos a ocorrerem antes que Cristo viesse, e mostrou-lhes que não tinham base para O esperarem em sua época. “Ninguém de maneira alguma vos engane” (2 Tessalonicenses 2:3), são suas palavras de aviso. Se acariciassem expectativas destituídas da sanção das Escrituras, seriam levados a um modo errado de se conduzirem; o desapontamento os exporia à zombaria dos incrédulos, e correriam perigo de se entregar ao desânimo, sendo tentados a duvidar das verdades essenciais à salvação. A advertência do apóstolo aos tessalonicenses contém uma lição importante aos que vivem nos últimos dias. Muitos adventistas têm julgado que, a menos que pudessem fixar a fé em um tempo definido para a vinda do Senhor, não poderiam ser zelosos e diligentes na obra de preparo. Mas, como suas esperanças são reiteradas vezes suscitadas, apenas para serem destruídas, sua fé sofre abalo tal que se lhes torna quase impossível se impressionarem com as grandes verdades da profecia. A pregação de um tempo definido para o juízo, na proclamação da primeira mensagem, foi ordenada por Deus. O cômputo dos períodos proféticos nos quais se baseava aquela mensagem, localizando o final dos 2.300 dias no outono de 1844, paira acima de qualquer contestação. Os repetidos esforços por encontrar novas datas para o começo e fim dos períodos proféticos, e o raciocínio falaz necessário para apoiar este modo de ver, não

Raízes da Rebelião somente transviam da verdade presente os espíritos, mas lançam o opróbrio sobre todos os esforços para se explicarem as profecias. Quanto mais freqüentemente se marcar um tempo definido para o segundo advento, e mais amplamente for ele ensinado, tanto mais se satisfazem os propósitos de Satanás. Depois que se passa o tempo, ele provoca o ridículo e o desdém aos seus defensores, lançando assim o opróbrio sobre o grande movimento adventista de 1843 e 1844. Os que persistem neste erro, fixarão finalmente uma data para a vinda de Cristo num futuro demasiado longínquo. Serão levados, assim, a descansar em falsa segurança, e muitos se desenganarão tarde demais. A história do antigo Israel é um exemplo frisante da passada experiência dos adventistas. Deus guiou Seu povo no movimento adventista, assim como guiara os filhos de Israel ao saírem do Egito. No grande desapontamento fora provada a sua fé, como o foi a dos hebreus no Mar Vermelho. Houvessem ainda confiado na mão guiadora que com eles estivera em sua experiência anterior, e teriam visto a salvação de Deus. Se todos os que trabalharam unidos na obra em 1844 tivessem recebido a mensagem do terceiro anjo, proclamando-a no poder do Espírito Santo, o Senhor teria poderosamente operado por seus esforços. Caudais de luz ter-se-iam derramado sobre o mundo. Haveria anos que os habitantes da Terra teriam sido avisados, a obra final estaria consumada, e Cristo teria vindo para a redenção de Seu povo. Não foi a vontade de Deus que os filhos de Israel vagueassem durante quarenta anos no deserto: desejava Ele levá-los diretamente à terra de Canaã e ali os estabelecer como um povo santo, feliz. Mas “não puderam entrar por causa da sua incredulidade.” Hebreus 3:19. Por sua reincidência e apostasia, pereceram os impenitentes no deserto, e levantaram-se outros para entrarem na Terra Prometida. Semelhantemente, não era a vontade de Deus que a vinda de Cristo fosse tão demorada, e que Seu povo permanecesse tantos anos neste mundo de pecado e tristeza. A incredulidade, porém, os separou de Deus. Como se recusassem a fazer a obra que lhes havia designado, outros se levantaram para proclamar a mensagem. Usando de misericórdia para com o mundo, Jesus retarda a Sua vinda, para que pecadores possam ter oportunidade de ouvir a advertência, e encontrar nEle refúgio antes que a ira de Deus seja derramada. Hoje, como nos séculos anteriores, a apresentação de qualquer verdade que reprove os pecados e erros dos tempos, suscitará oposição. “Todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.” João 3:20. Ao verem os homens que não podem sustentar sua atitude pelas Escrituras, decidir-se-ão muitos a mantê-la a todo transe, e, com espírito mau, atacam o caráter e intuitos dos que permanecem na defesa da verdade impopular. É o mesmo expediente que tem sido adotado em todos os tempos. Elias foi acusado de ser o perturbador de Israel, Jeremias de traidor, Paulo de profanador do templo. Desde aquele tempo até hoje, os que desejam ser fiéis à verdade têm sido denunciados como sediciosos, hereges ou facciosos. Multidões que são demasiado

<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

somente transviam <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de presente os espíritos, mas lançam o opróbrio sobre todos os<br />

esforços para se explicarem as profecias. Quanto mais freqüentemente se marcar um tempo<br />

definido para o segundo advento, e mais amplamente for ele ensinado, tanto mais se<br />

satisfazem os propósitos de Satanás. Depois que se passa o tempo, ele provoca o ridículo e<br />

o desdém aos seus defensores, lançando assim o opróbrio sobre o grande movimento<br />

adventista de 1843 e 1844. Os que persistem neste erro, fixarão finalmente uma <strong>da</strong>ta para<br />

a vin<strong>da</strong> de Cristo num futuro demasiado longínquo. Serão levados, assim, a descansar em<br />

falsa segurança, e muitos se desenganarão tarde demais.<br />

A história do antigo Israel é um exemplo frisante <strong>da</strong> passa<strong>da</strong> experiência dos<br />

adventistas. Deus guiou Seu povo no movimento adventista, assim como guiara os filhos<br />

de Israel ao saírem do Egito. No grande desapontamento fora prova<strong>da</strong> a sua fé, como o foi<br />

a dos hebreus no Mar Vermelho. Houvessem ain<strong>da</strong> confiado na mão guiadora que com eles<br />

estivera em sua experiência anterior, e teriam visto a salvação de Deus. Se todos os que<br />

trabalharam unidos na obra em 1844 tivessem recebido a mensagem do terceiro anjo,<br />

proclamando-a no poder do Espírito Santo, o Senhor teria poderosamente operado por seus<br />

esforços. Cau<strong>da</strong>is de luz ter-se-iam derramado sobre o mundo. Haveria anos que os<br />

habitantes <strong>da</strong> Terra teriam sido avisados, a obra final estaria consuma<strong>da</strong>, e Cristo teria<br />

vindo para a redenção de Seu povo.<br />

Não foi a vontade de Deus que os filhos de Israel vagueassem durante quarenta anos no<br />

deserto: desejava Ele levá-los diretamente à terra de Canaã e ali os estabelecer como um<br />

povo santo, feliz. Mas “não puderam entrar por causa <strong>da</strong> sua increduli<strong>da</strong>de.” Hebreus 3:19.<br />

Por sua reincidência e apostasia, pereceram os impenitentes no deserto, e levantaram-se<br />

outros para entrarem na Terra Prometi<strong>da</strong>. Semelhantemente, não era a vontade de Deus que<br />

a vin<strong>da</strong> de Cristo fosse tão demora<strong>da</strong>, e que Seu povo permanecesse tantos anos neste<br />

mundo de pecado e tristeza. A increduli<strong>da</strong>de, porém, os separou de Deus. Como se<br />

recusassem a fazer a obra que lhes havia designado, outros se levantaram para proclamar a<br />

mensagem. Usando de misericórdia para com o mundo, Jesus retar<strong>da</strong> a Sua vin<strong>da</strong>, para que<br />

pecadores possam ter oportuni<strong>da</strong>de de ouvir a advertência, e encontrar nEle refúgio antes<br />

que a ira de Deus seja derrama<strong>da</strong>.<br />

Hoje, como nos séculos anteriores, a apresentação de qualquer ver<strong>da</strong>de que reprove os<br />

pecados e erros dos tempos, suscitará oposição. “Todo aquele que faz o mal aborrece a luz,<br />

e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprova<strong>da</strong>s.” João 3:20. Ao verem<br />

os homens que não podem sustentar sua atitude pelas Escrituras, decidir-se-ão muitos a<br />

mantê-la a todo transe, e, com espírito mau, atacam o caráter e intuitos dos que permanecem<br />

na defesa <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de impopular. É o mesmo expediente que tem sido adotado em todos os<br />

tempos. Elias foi acusado de ser o perturbador de Israel, Jeremias de traidor, Paulo de<br />

profanador do templo. Desde aquele tempo até hoje, os que desejam ser fiéis à ver<strong>da</strong>de têm<br />

sido denunciados como sediciosos, hereges ou facciosos. Multidões que são demasiado

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