Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos. Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião atendem ao aviso não serão deixados em trevas, para que aquele dia os apanhe desprevenidos. Mas aos que não vigiarem, “o dia do Senhor virá como o ladrão de noite.” 1 Tessalonicenses 5:2. O mundo não está mais preparado para dar crédito à mensagem para este tempo do que estiveram os judeus para receber o aviso do Salvador, relativo a Jerusalém. Venha quando vier, o dia do Senhor virá de improviso aos ímpios. Correndo a vida sua rotina invariável; encontrando-se os homens absortos nos prazeres, negócios, comércio e ambição de ganho; estando os dirigentes do mundo religioso a engrandecer o progresso e ilustração do mundo, e achando-se o povo embalado em uma falsa segurança, então, como o ladrão à meia-noite rouba na casa que não é guardada, sobrevirá repentina destruição aos descuidados e ímpios, e “de nenhum modoescaparão”. 1 Tessalonicenses 5:3-5.
Raízes da Rebelião Capitulo 2 - Fogos da Perseguição Quando Jesus revelou a Seus discípulos a sorte de Jerusalém e as cenas do segundo advento, predisse também a experiência de Seu povo desde o tempo em que deveria ser tirado dentre eles até a Sua volta em poder e glória para o seu libertamento. Do Monte das Oliveiras o Salvador contemplou as tempestades prestes a desabar sobre a igreja apostólica; e penetrando mais profundamente no futuro, Seus olhos divisaram os terríveis e devastadores vendavais que deveriam açoitar Seus seguidores nos vindouros séculos de trevas e perseguição. Em poucas e breves declarações de tremendo significado, predisse o que os governadores deste mundo haveriam de impor à igreja de Deus. Mateus 24:9, 21, 22. Os seguidores de Cristo deveriam trilhar a mesma senda de humilhação, ignomínia e sofrimento que seu Mestre palmilhara. A inimizade que irrompera contra o Redentor do mundo, manifestar-se-ia contra todos os que cressem em Seu nome. A história da igreja primitiva testificou do cumprimento das palavras do Salvador. Os poderes da Terra e do inferno arregimentaramse contra Cristo na pessoa de Seus seguidores. O paganismo previa que se o evangelho triunfasse, seus templos e altares desapareciam; portanto convocou suas forças para destruir o cristianismo. Acenderam-se as fogueiras da perseguição. Os cristãos eram despojados de suas posses e expulsos de suas casas. Suportaram “grande combate de aflições.” Hebreus 10:32. “Experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões.” Hebreus 11:36. Grande número deles selaram seu testemunho com o próprio sangue. Nobres e escravos, ricos e pobres, doutos e ignorantes, foram de igual modo mortos sem misericórdia. Estas perseguições, iniciadas sob o governo de Nero, aproximadamente ao tempo do martírio de Paulo, continuaram com maior ou menor fúria durante séculos. Os cristãos eram falsamente acusados dos mais hediondos crimes e tidos como a causa das grandes calamidades -fomes, pestes e terremotos. Tornando-se eles objetodo ódio e suspeita popular, prontificaram-se denunciantes, por amor ao ganho, a trair os inocentes. Eram condenados como rebeldes ao império, como inimigos da religião e peste da sociedade. Grande número deles eram lançados às feras ou queimados vivos nos anfiteatros. Alguns eram crucificados, outros cobertos com peles de animais bravios e lançados à arena para serem despedaçados pelos cães. De seu sofrimento muitas vezes se fazia a principal diversão nas festas públicas. Vastas multidões reuniam-se para gozar do espetáculo e saudavam os transes de sua agonia com riso e aplauso. Onde quer que procurassem refúgio, os seguidores de Cristo eram caçados como animais. Eram forçados a procurar esconderijo nos lugares desolados e solitários. “Desamparados, aflitos e maltratados (dos quais o mundo não era digno), errantes, pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra.” Hebreus 11:37, 38. As catacumbas proporcionavam abrigo a milhares. Por sob as colinas, fora da cidade de Roma, longas
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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />
Capitulo 2 - Fogos <strong>da</strong> Perseguição<br />
Quando Jesus revelou a Seus discípulos a sorte de Jerusalém e as cenas do segundo<br />
advento, predisse também a experiência de Seu povo desde o tempo em que deveria ser<br />
tirado dentre eles até a Sua volta em poder e glória para o seu libertamento. Do Monte <strong>da</strong>s<br />
Oliveiras o Salvador contemplou as tempestades prestes a desabar sobre a igreja apostólica;<br />
e penetrando mais profun<strong>da</strong>mente no futuro, Seus olhos divisaram os terríveis e<br />
devastadores ven<strong>da</strong>vais que deveriam açoitar Seus seguidores nos vindouros séculos de<br />
trevas e perseguição. Em poucas e breves declarações de tremendo significado, predisse o<br />
que os governadores deste mundo haveriam de impor à igreja de Deus. Mateus 24:9, 21,<br />
22. Os seguidores de Cristo deveriam trilhar a mesma sen<strong>da</strong> de humilhação, ignomínia e<br />
sofrimento que seu Mestre palmilhara. A inimizade que irrompera contra o Redentor do<br />
mundo, manifestar-se-ia contra todos os que cressem em Seu nome.<br />
A história <strong>da</strong> igreja primitiva testificou do cumprimento <strong>da</strong>s palavras do Salvador. Os<br />
poderes <strong>da</strong> Terra e do inferno arregimentaramse contra Cristo na pessoa de Seus<br />
seguidores. O paganismo previa que se o evangelho triunfasse, seus templos e altares<br />
desapareciam; portanto convocou suas forças para destruir o cristianismo. Acenderam-se<br />
as fogueiras <strong>da</strong> perseguição. Os cristãos eram despojados de suas posses e expulsos de suas<br />
casas. Suportaram “grande combate de aflições.” Hebreus 10:32. “Experimentaram<br />
escárnios e açoites, e até cadeias e prisões.” Hebreus 11:36. Grande número deles selaram<br />
seu testemunho com o próprio sangue. Nobres e escravos, ricos e pobres, doutos e<br />
ignorantes, foram de igual modo mortos sem misericórdia.<br />
Estas perseguições, inicia<strong>da</strong>s sob o governo de Nero, aproxima<strong>da</strong>mente ao tempo do<br />
martírio de Paulo, continuaram com maior ou menor fúria durante séculos. Os cristãos<br />
eram falsamente acusados dos mais hediondos crimes e tidos como a causa <strong>da</strong>s grandes<br />
calami<strong>da</strong>des -fomes, pestes e terremotos. Tornando-se eles objetodo ódio e suspeita<br />
popular, prontificaram-se denunciantes, por amor ao ganho, a trair os inocentes. Eram<br />
condenados como rebeldes ao império, como inimigos <strong>da</strong> religião e peste <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de.<br />
Grande número deles eram lançados às feras ou queimados vivos nos anfiteatros. Alguns<br />
eram crucificados, outros cobertos com peles de animais bravios e lançados à arena para<br />
serem despe<strong>da</strong>çados pelos cães. De seu sofrimento muitas vezes se fazia a principal<br />
diversão nas festas públicas. Vastas multidões reuniam-se para gozar do espetáculo e<br />
sau<strong>da</strong>vam os transes de sua agonia com riso e aplauso.<br />
Onde quer que procurassem refúgio, os seguidores de Cristo eram caçados como<br />
animais. Eram forçados a procurar esconderijo nos lugares desolados e solitários.<br />
“Desamparados, aflitos e maltratados (dos quais o mundo não era digno), errantes, pelos<br />
desertos, e montes, e pelas covas e cavernas <strong>da</strong> terra.” Hebreus 11:37, 38. As catacumbas<br />
proporcionavam abrigo a milhares. Por sob as colinas, fora <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de Roma, longas