Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos. Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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Raízes da Rebelião unicamente pela fé em Deus e em Sua Palavra poderiam permanecer em pé. O mundo escarnecedor dizia: “Fostes enganados. Abandonai vossa fé e dizei que o movimento do advento foi de Satanás.” Declarava, porém, a Palavra de Deus: “Se ele recuar, a Minha alma não tem prazer nele.” Renunciar então à fé e negar o poder do Espírito Santo, que acompanhara a mensagem, seria recuar para a perdição. Eram incentivados à firmeza pelas palavras de Paulo: “Não rejeiteis pois a vossa confiança”; “necessitais de paciência”, “porque ainda um poucochinho de tempo, e O que há de vir virá, e não tardará.” A única maneira segura de proceder era reter a luz que já haviam recebido de Deus, apegar-se firmemente às Suas promessas e continuar a examinar as Escrituras, esperando e vigiando pacientemente, a fim de receber mais luz.

Raízes da Rebelião Capitulo 23 - O Santuário Celestial A passagem que, mais que todas as outras, havia sido tanto a base como a coluna central da fé do advento, foi: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.” Daniel 8:14. Estas palavras haviam sido familiares a todos os crentes na próxima vinda do Senhor. Era esta profecia repetida pelos lábios de milhares, como a senha de sua fé. Todos sentiam que dos acontecimentos nela preditos dependiam suas mais brilhantes expectativas e mais acariciadas esperanças. Ficara demonstrado que esses dias proféticos terminariam no outono de 1844. Em conformidade com o resto do mundo cristão, os adventistas admitiam, nesse tempo, que a Terra, ou alguma parte dela, era o santuário. Entendiam que a purificação do santuário fosse a purificação da Terra pelos fogos do último grande dia, e que ocorreria por ocasião do segundo advento. Daí a conclusão de que Cristo voltaria à Terra em 1844. Mas o tempo indicado passou e o Senhor não apareceu. Os crentes sabiam que a Palavra de Deus não poderia falhar; deveria haver engano na interpretação da profecia; onde, porém, estava o engano? Muitos cortaram temerariamente o nó da dificuldade, negando que os 2.300 dias terminassem em 1844. Nenhuma razão se poderia dar para isto, a não ser que Cristo não viera na ocasião em que O esperavam. Argumentavam que, se os dias proféticos houvessem terminado em 1844, Cristo teria então voltado para purificar o santuário mediante a purificação da Terra pelo fogo; e, visto que Ele não aparecera, os dias não poderiam ter terminado. Aceitar esta conclusão equivalia a renunciar aos cômputos anteriores dos períodos proféticos. Verificara-se que os 2.300 dias começavam quando a ordem de Artaxerxes para a restauração e edificação de Jerusalém entrou em vigor, no outono de 457 antes de Cristo. Tomando isto como ponto de partida, havia perfeita harmonia na aplicação de todos os acontecimentos preditos na explicação daquele período de Daniel 9:25-27. Sessenta e nove semanas, os primeiros 483 anos dos 2.300, deveriam estender-se até o Messias, o Ungido; e o batismo e unção de Cristo, pelo Espírito Santo, no ano 27 de nossa era, cumpriu exatamente esta especificação. No meio da setuagésima semana o Messias deveria ser tirado. Três e meio anos depois de Seu batismo; na primavera do ano 31, Cristo foi crucificado. As setenta semanas, ou 490 anos, deveriam pertencer especialmente aos judeus. Ao expirar este período, a nação selou sua rejeição de Cristo, pela perseguição de Seus discípulos, e, no ano 34, os apóstolos voltaram-se para os gentios. Havendo terminado os primeiros 490 anos dos 2.300, restavam ainda 1.810 anos. Contandose desde o ano 34 de nossa era, 1.810 anos se estendem até 1844. “Então”, disse o anjo, “o santuário será purificado.” Todas as especificações precedentes da profecia se cumpriram, inquestionavelmente, no tempo designado.

<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

Capitulo 23 - O Santuário Celestial<br />

A passagem que, mais que to<strong>da</strong>s as outras, havia sido tanto a base como a coluna central<br />

<strong>da</strong> fé do advento, foi: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será<br />

purificado.” Daniel 8:14. Estas palavras haviam sido familiares a todos os crentes na<br />

próxima vin<strong>da</strong> do Senhor. Era esta profecia repeti<strong>da</strong> pelos lábios de milhares, como a senha<br />

de sua fé. Todos sentiam que dos acontecimentos nela preditos dependiam suas mais<br />

brilhantes expectativas e mais acaricia<strong>da</strong>s esperanças. Ficara demonstrado que esses dias<br />

proféticos terminariam no outono de 1844. Em conformi<strong>da</strong>de com o resto do mundo<br />

cristão, os adventistas admitiam, nesse tempo, que a Terra, ou alguma parte dela, era o<br />

santuário. Entendiam que a purificação do santuário fosse a purificação <strong>da</strong> Terra pelos<br />

fogos do último grande dia, e que ocorreria por ocasião do segundo advento. Daí a<br />

conclusão de que Cristo voltaria à Terra em 1844.<br />

Mas o tempo indicado passou e o Senhor não apareceu. Os crentes sabiam que a Palavra<br />

de Deus não poderia falhar; deveria haver engano na interpretação <strong>da</strong> profecia; onde,<br />

porém, estava o engano? Muitos cortaram temerariamente o nó <strong>da</strong> dificul<strong>da</strong>de, negando<br />

que os 2.300 dias terminassem em 1844. Nenhuma razão se poderia <strong>da</strong>r para isto, a não ser<br />

que Cristo não viera na ocasião em que O esperavam. Argumentavam que, se os dias<br />

proféticos houvessem terminado em 1844, Cristo teria então voltado para purificar o<br />

santuário mediante a purificação <strong>da</strong> Terra pelo fogo; e, visto que Ele não aparecera, os dias<br />

não poderiam ter terminado.<br />

Aceitar esta conclusão equivalia a renunciar aos cômputos anteriores dos períodos<br />

proféticos. Verificara-se que os 2.300 dias começavam quando a ordem de Artaxerxes para<br />

a restauração e edificação de Jerusalém entrou em vigor, no outono de 457 antes de Cristo.<br />

Tomando isto como ponto de parti<strong>da</strong>, havia perfeita harmonia na aplicação de todos os<br />

acontecimentos preditos na explicação <strong>da</strong>quele período de Daniel 9:25-27. Sessenta e nove<br />

semanas, os primeiros 483 anos dos 2.300, deveriam estender-se até o Messias, o Ungido;<br />

e o batismo e unção de Cristo, pelo Espírito Santo, no ano 27 de nossa era, cumpriu<br />

exatamente esta especificação. No meio <strong>da</strong> setuagésima semana o Messias deveria ser<br />

tirado. Três e meio anos depois de Seu batismo; na primavera do ano 31, Cristo foi<br />

crucificado. As setenta semanas, ou 490 anos, deveriam pertencer especialmente aos<br />

judeus. Ao expirar este período, a nação selou sua rejeição de Cristo, pela perseguição de<br />

Seus discípulos, e, no ano 34, os apóstolos voltaram-se para os gentios. Havendo terminado<br />

os primeiros 490 anos dos 2.300, restavam ain<strong>da</strong> 1.810 anos. Contandose desde o ano 34<br />

de nossa era, 1.810 anos se estendem até 1844. “Então”, disse o anjo, “o santuário será<br />

purificado.” To<strong>da</strong>s as especificações precedentes <strong>da</strong> profecia se cumpriram,<br />

inquestionavelmente, no tempo designado.

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