Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos. Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião Os escritos de Bengel têm sido espalhados por toda a cristandade. Suas idéias sobre profecias foram, de modo geral, recebidas em seu próprio Estado de Wuerttemberg, e até certo ponto em outras partes da Alemanha. O movimento continuou depois de sua morte, e a mensagem do advento ouviu-se na Alemanha ao mesmo tempo em que despertava a atenção dos homens em outras terras. Logo no início alguns dos crentes foram à Rússia e ali formaram colônias; e a crença na próxima vinda de Cristo é ainda mantida pelas igrejas alemãs daquele país. A luz brilhou também na França e Suíça. Em Genebra, onde Farel e Calvino tinham propagado as verdades da reforma, Gaussen pregou a mensagem do segundo advento. Na escola, como estudante, Gaussen encontrou o espírito de racionalismo que invadiu a Europa toda durante a última parte do século XVIII e início do XIX; e, ao entrar para o ministério, não somente ignorava a verdadeira fé, mas se inclinava ao ceticismo. Em sua mocidade se interessara pelo estudo da profecia. Depois de ler a História Antiga de Rollin, sua atenção foi despertada para o Capítulo 2 de Daniel, e surpreendeuse com a maravilhosa exatidão com que a profecia se cumprira, conforme se via no relato do historiador. Ali estava um testemunho da inspiração das Escrituras, que lhe serviu como âncora entre os perigos dos últimos anos. Não podia ficar satisfeito com os ensinos do racionalismo e, estudando a Bíblia e procurando luz mais clara, foi ele, depois de algum tempo, levado a uma fé positiva. Prosseguindo com as pesquisas sobre as profecias, chegou à crença de que a vinda do Senhor estava próxima. Impressionado com a solenidade e importância desta grande verdade, desejou levála ao povo; mas a crença popular de que as profecias de Daniel são mistérios e não podem ser compreendidas, foi-lhe sério obstáculo no caminho. Decidiu-se finalmente -como antes dele fizera Farel ao evangelizar Genebra -a começar o trabalho com as crianças, esperando, por meio delas, interessar os pais. “Desejo que seja compreendido” -disse ele mais tarde, falando de seu objetivo neste empreendimento -“que não é por considerá-lo de pequena importância, mas, ao contrário, por causa do seu grande valor, que desejei apresentá-lo desta maneira familiar, e que falei às crianças. Quis ser ouvido, e receei que não o seria se me dirigisse primeiramente às pessoas adultas.” “Decidime, portanto, a ir aos mais jovens. Arranjo um auditório de crianças; se ele aumenta e os ouvintes escutam com interesse e agrado, compreendem e explicam o assunto, estou certo de que terei logo uma segunda reunião, e os adultos, por sua vez, hão de ver também que vale a pena sentar-se e estudar. Feito isto, a causa está ganha.” -Daniel, o Profeta, de L.Gaussen, Prefácio. O esforço foi bem-sucedido. Ao falar às crianças, pessoas mais velhas vieram também para ouvir. As galerias da igreja ficavam repletas de ouvintes atentos. Entre esses havia homens de posição e saber, bem como desconhecidos e estrangeiros que visitavam Genebra; e assim a mensagem foi levada para outras partes.
Raízes da Rebelião Animado com o êxito, Gaussen publicou suas lições, esperando promover o estudo dos livros proféticos nas igrejas do povo de língua francesa. “Publicar a instrução dada às crianças”, diz Gaussen, “é dizer aos adultos que muitas vezes negligenciam os ditos livros sob o falso pretexto de que são obscuros -‘Como podem eles ser obscuros, se vossos filhos os compreendem?’” “Eu tinha grande desejo”, acrescenta ele, “de tornar popular, se possível, o conhecimento das profecias em nossos rebanhos.” “Estudo algum existe, na verdade, que me pareça responder melhor às necessidades do tempo.” “É por meio dele que devemos preparar-nos para a tribulação próxima, e vigiar e esperar por Jesus Cristo.” Conquanto um dos mais distintos e queridos pregadores da língua francesa, Gaussen, depois de algum tempo, foi suspenso do ministério pela falta principal de usar a Bíblia, ao dar instrução aos jovens, em vez do catecismo da igreja -manual fraco e racionalista, quase destituído de fé positiva. Mais tarde se tornou professor numa escola de teologia, e aos domingos continuava seu trabalho como catequista, falando às crianças e instruindo-as nas Escrituras. Suas obras sobre as profecias despertaram também muito interesse. Da cátedra de professor, por intermédio da imprensa, e pela sua ocupação favorita como mestre de crianças continuou durante muitos anos a exercer vasta influência, sendo o instrumento a chamar a atenção de muitos para o estudo das profecias que indicavam a próxima vinda do Senhor. Na Escandinávia, também, a mensagem do advento foi proclamada e suscitou grande interesse. Muitos despertaram do descuidoso sentimento de segurança para confessar e abandonar seus pecados, buscando perdão em Cristo. O clero da igreja do Estado, porém, opôs-se ao movimento, e por meio de sua influência alguns que pregavam a mensagem foram lançados na prisão. Em muitos lugares, onde os pregadores da próxima vinda do Senhor foram desta maneira silenciados, Deus Se serviu enviar a mensagem de um modo miraculoso, por meio de criancinhas. Como fossem menores, a lei do Estado não as poderia proibir, e foi-lhes permitido falar sem serem molestadas. O movimento ocorreu, principalmente, entre as classes mais humildes, e o povo reuniase nas modestas moradas dos trabalhadores para ouvir a advertência. Os mesmos pregadores infantis eram na maior parte habitantes pobres de cabanas. Alguns deles não tinham mais de seis ou oito anos de idade; e, ao mesmo tempo que sua vida testificava que amavam o Salvador e procuravam viver em obediência aos santos mandamentos de Deus, manifestavam, de ordinário, apenas a habilidade e inteligência que geralmente se vêem nas crianças daquela idade. Quando se encontravam em pé diante do povo, evidenciava-se, entretanto, que eram movidos por uma influência acima dos seus dotes naturais. O tom da voz e as maneiras se transformavam, e com poder solene faziam a advertência do juízo, empregando as próprias palavras das Escrituras: “Temei a Deus, e dai-Lhe glória; porque vinda é a hora de Seu juízo.” Reprovavam os pecados do povo, não somente condenando a imoralidade e o vício, mas repreendendo o mundanismo e a apostasia, admoestando os
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Os escritos de Bengel têm sido espalhados por to<strong>da</strong> a cristan<strong>da</strong>de. Suas idéias sobre<br />
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certo ponto em outras partes <strong>da</strong> Alemanha. O movimento continuou depois de sua morte,<br />
e a mensagem do advento ouviu-se na Alemanha ao mesmo tempo em que despertava a<br />
atenção dos homens em outras terras. Logo no início alguns dos crentes foram à Rússia e<br />
ali formaram colônias; e a crença na próxima vin<strong>da</strong> de Cristo é ain<strong>da</strong> manti<strong>da</strong> pelas igrejas<br />
alemãs <strong>da</strong>quele país.<br />
A luz brilhou também na França e Suíça. Em Genebra, onde Farel e Calvino tinham<br />
propagado as ver<strong>da</strong>des <strong>da</strong> reforma, Gaussen pregou a mensagem do segundo advento. Na<br />
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Europa to<strong>da</strong> durante a última parte do século XVIII e início do XIX; e, ao entrar para o<br />
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sua atenção foi desperta<strong>da</strong> para o Capítulo 2 de Daniel, e surpreendeuse com a maravilhosa<br />
exatidão com que a profecia se cumprira, conforme se via no relato do historiador. Ali<br />
estava um testemunho <strong>da</strong> inspiração <strong>da</strong>s Escrituras, que lhe serviu como âncora entre os<br />
perigos dos últimos anos. Não podia ficar satisfeito com os ensinos do racionalismo e,<br />
estu<strong>da</strong>ndo a Bíblia e procurando luz mais clara, foi ele, depois de algum tempo, levado a<br />
uma fé positiva.<br />
Prosseguindo com as pesquisas sobre as profecias, chegou à crença de que a vin<strong>da</strong> do<br />
Senhor estava próxima. Impressionado com a soleni<strong>da</strong>de e importância desta grande<br />
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mistérios e não podem ser compreendi<strong>da</strong>s, foi-lhe sério obstáculo no caminho. Decidiu-se<br />
finalmente -como antes dele fizera Farel ao evangelizar Genebra -a começar o trabalho<br />
com as crianças, esperando, por meio delas, interessar os pais. “Desejo que seja<br />
compreendido” -disse ele mais tarde, falando de seu objetivo neste empreendimento -“que<br />
não é por considerá-lo de pequena importância, mas, ao contrário, por causa do seu grande<br />
valor, que desejei apresentá-lo desta maneira familiar, e que falei às crianças. Quis ser<br />
ouvido, e receei que não o seria se me dirigisse primeiramente às pessoas adultas.” “Decidime,<br />
portanto, a ir aos mais jovens. Arranjo um auditório de crianças; se ele aumenta e os<br />
ouvintes escutam com interesse e agrado, compreendem e explicam o assunto, estou certo<br />
de que terei logo uma segun<strong>da</strong> reunião, e os adultos, por sua vez, hão de ver também que<br />
vale a pena sentar-se e estu<strong>da</strong>r. Feito isto, a causa está ganha.” -Daniel, o Profeta, de<br />
L.Gaussen, Prefácio.<br />
O esforço foi bem-sucedido. Ao falar às crianças, pessoas mais velhas vieram também<br />
para ouvir. As galerias <strong>da</strong> igreja ficavam repletas de ouvintes atentos. Entre esses havia<br />
homens de posição e saber, bem como desconhecidos e estrangeiros que visitavam<br />
Genebra; e assim a mensagem foi leva<strong>da</strong> para outras partes.