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Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

os sol<strong>da</strong>dos. Na luta, um sol<strong>da</strong>do arremessou um facho através de uma abertura no pórtico,<br />

e imediatamente as salas revesti<strong>da</strong>s de cedro, em redor <strong>da</strong> casa sagra<strong>da</strong>, se acharam em<br />

chamas.<br />

Tito precipitou-se para o local, seguido de seus generais e legionários, e ordenou aos<br />

sol<strong>da</strong>dos que apagassem as labare<strong>da</strong>s. Suas palavras não foram atendi<strong>da</strong>s. Em sua fúria, os<br />

sol<strong>da</strong>dos lançaram tochas ardentes nas salas contíguas ao templo, e com a espa<strong>da</strong><br />

assassinavam em grande número os que ali tinham procurado refúgio. O sangue corria<br />

como água pelas esca<strong>da</strong>s do templo abaixo. Milhares e milhares de judeus pereceram.<br />

Acima do ruído <strong>da</strong> batalha, ouviam-se vozes bra<strong>da</strong>ndo: “Icabode!” -foi-se a glória.<br />

Tito achou impossível sustar a fúria <strong>da</strong> sol<strong>da</strong>desca; entrou com seus oficiais e examinou<br />

o interior do edifício sagrado. O esplendor encheu-os de admiração; e, como as chamas<br />

não houvessem ain<strong>da</strong> penetrado no lugar santo, fez um último esforço para salvá-lo; e,<br />

apresentando-se-lhes repentinamente, de novo exortou os sol<strong>da</strong>dos a deterem a marcha <strong>da</strong><br />

conflagração. O centurião Liberalis esforçou-se por impor obediência a seu estado maior;<br />

mas o próprio respeito para com o imperador cedeu lugar à furiosa animosi<strong>da</strong>de contra os<br />

judeus, ao excitamento feroz <strong>da</strong> batalha, e à esperança insaciável do saque. Os sol<strong>da</strong>dos<br />

viam tudo em redor deles resplandecendo de ouro, que fulgurava deslumbrantemente à luz<br />

sinistra <strong>da</strong>s chamas; supunham que incalculáveis tesouros estivessem acumulados no<br />

santuário. Um sol<strong>da</strong>do, sem ser percebido, arrojou uma tocha acesa por entre os gonzos <strong>da</strong><br />

porta: o edifício todo em um momento ficou em chamas. O denso fumo e o fogo obrigaram<br />

os oficiais a retirar-se, e o nobre edifício foi abandonado à sua sorte.<br />

“Era um espetáculo pavoroso aos romanos; e que seria ele para os judeus? Todo o cimo<br />

<strong>da</strong> colina que dominava a ci<strong>da</strong>de, chamejava como um vulcão. Um após outro caíram os<br />

edifícios, com tremendo fragor, e foram absorvidos pelo ígneo abismo. Os tetos de cedro<br />

assemelhavam-se a lençóis de fogo; os pináculos dourados resplandeciam como pontas de<br />

luz vermelha; as torres dos portais enviavam para cima altas colunas de chama e fumo. As<br />

colinas vizinhas se iluminavam; e grupos obscuros de pessoas foram vistas a observar com<br />

horrível ansie<strong>da</strong>de a marcha <strong>da</strong> destruição; os muros e pontos elevados <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de alta<br />

ficaram repletos de rostos, alguns pálidos, com a agonia do desespero, outros com<br />

expressão ira<strong>da</strong>, a ameaçar uma vingança inútil. As aclamações <strong>da</strong> sol<strong>da</strong>desca romana,<br />

enquanto corriam de uma para outra parte, e o gemido dos rebeldes que estavam perecendo<br />

nas chamas, misturavam-se com o rugido <strong>da</strong> conflagração e o rumor trovejante do<br />

madeiramento que caía. Os ecos <strong>da</strong>s montanhas respondiam ou traziam de volta os gritos<br />

do povo nos pontos elevados; ao longo de todo o muro ressoavam alaridos e prantos;<br />

homens que estavam a expirar pela fome reuniam sua força restante para proferir um grito<br />

de angústia e desolação.

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