Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos. Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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Raízes da Rebelião Capitulo 19 - Luz para Os Nossos Dias A obra de Deus na Terra apresenta, século após século, uma surpreendente semelhança, em todas as grandes reformas ou movimentos religiosos. Os princípios envolvidos no trato de Deus com os homens são sempre os mesmos. Os movimentos importantes do presente têm seu paralelo nos do passado, e a experiência da igreja nos séculos antigos encerra lições de grande valor para o nosso tempo. Nenhuma verdade é mais claramente ensinada na Escritura do que aquela segundo a qual Deus, pelo Seu Espírito Santo, dirige de maneira especial Seus servos sobre a Terra, nos grandes movimentos que têm por objetivo promover a obra da salvação. Os homens são instrumentos nas mãos de Deus, por Ele empregados para cumprirem Seus propósitos de graça e misericórdia. Cada um tem a sua parte a desempenhar; a cada qual é concedida uma porção de luz, adaptada às necessidades de seu tempo, e suficiente para o habilitar a efetuar a obra que Deus lhe deu a fazer. Nenhum homem, porém, ainda que honrado pelo Céu, já chegou a compreender completamente o grande plano da redenção, ou mesmo a aquilatar perfeitamente o propósito divino na obra para o seu próprio tempo. Os homens não compreendem plenamente o que Deus deseja cumprir pela missão que lhes confia: não abrangem, em todos os aspectos, a mensagem que proclamam em Seu nome. “Porventura alcançarás os caminhos de Deus, ou chegarás à perfeição do Todopoderoso?” “Os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os Meus caminhos,diz o Senhor. Porque, assim como os céus são mais altos do que a Terra, assim são os Meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos e os Meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.” “Eu sou Deus, e não há outro deus, não há outro semelhante a Mim; que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não aconteceram.” Jó 11:7; Isaías 55:8, 9; Isaías 46:9, 10. Mesmo os profetas que eram favorecidos com iluminação especial do Espírito, não compreendiam plenamente a significação das revelações a eles confiadas. O sentido deveria ser desvendado de século em século, à medida que o povo de Deus necessitasse das instruções nelas contidas. Pedro, escrevendo acerca da salvação trazida à luz pelo evangelho, diz: “Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada, indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir. Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam.” 1 Pedro 1:10-12. Entretanto, ao mesmo tempo em que não era dado aos profetas compreender completamente as coisas que lhes eram reveladas, buscavam fervorosamente obter toda a luz que Deus fora servido tornar manifesta. “Inquiriram e trataram diligentemente”,

Raízes da Rebelião “indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava.” Que lição para o povo de Deus na era cristã, para o benefício do qual foram dadas aos Seus servos estas profecias! “Aos quais foi revelado que não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam.” Considerai como os santos homens de Deus “inquiriram e trataram diligentemente”, com respeito a revelações que lhes foram dadas para as gerações ainda não nascidas. Comparai seu santo zelo com a descuidada indiferença com que os favorecidos dos últimos séculos tratam este dom do Céu. Que exprobração àquela indiferença comodista e mundana, que se contenta em declarar que as profecias não podem ser compreendidas! Posto que a mente finita do homem não seja apta a penetrar nos conselhos do Ser infinito, ou compreender completamente a realização de Seus propósitos, muitas vezes é por causa de algum erro ou negligência de sua parte que tão palidamente entendem as mensagens do Céu. Com freqüência, a mente do povo, e mesmo dos servos de Deus, se acha tão cegada pelas opiniões humanas, as tradições e falsos ensinos, que apenas pode parcialmente apreender as grandes coisas que Ele revelou em Sua Palavra. Assim foi com os discípulos de Cristo, mesmo quando o Salvador estava com eles em pessoa. Seu espírito se havia imbuído da idéia popular acerca do Messias como príncipe terreno, que exaltaria Israel ao trono do domínio universal, e não compreendiam o sentido de Suas palavras predizendo Seus sofrimentos e morte. O próprio Cristo os enviara com a mensagem: “O tempo está cumprido,e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho.” Marcos 1:15. Aquela mensagem era baseada na profecia de Daniel 9. As sessenta e nove semanas, declarou o anjo, estenderse-iam até “o Messias, o Príncipe” e com grandes esperanças e antecipado gozo aguardavam o estabelecimento do reino do Messias, em Jerusalém, a fim de governar sobre a Terra toda. Pregaram a mensagem que Cristo lhes confiara, ainda que eles próprios compreendessem mal a sua significação. Ao passo que seu anúncio se baseava em Daniel 9:25, não viam no versículo seguinte do mesmo capítulo que o Messias deveria ser tirado. Desde o nascimento haviam fixado o coração na antecipada glória de um império terrestre, e isto lhes cegava igualmente a compreensão das especificações da profecia e das palavras de Cristo. Cumpriram seu dever apresentando à nação judaica o convite de misericórdia e, então, no mesmo tempo em que esperavam ver o Senhor ascender ao trono de Davi, viram-nO ser agarrado como malfeitor, açoitado, escarnecido, condenado e suspenso à cruz do Calvário. Que desespero e angústia oprimia o coração dos discípulos durante os dias em que seu Senhor dormia no túmulo! Cristo viera no tempo exato, e da maneira predita na profecia. O testemunho das Escrituras fora cumprido em todos os detalhes de Seu ministério. Pregara Ele a mensagem da salvação, e “Sua palavra era com autoridade.” O coração de Seus

<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

Capitulo 19 - Luz para Os Nossos Dias<br />

A obra de Deus na Terra apresenta, século após século, uma surpreendente semelhança,<br />

em to<strong>da</strong>s as grandes reformas ou movimentos religiosos. Os princípios envolvidos no trato<br />

de Deus com os homens são sempre os mesmos. Os movimentos importantes do presente<br />

têm seu paralelo nos do passado, e a experiência <strong>da</strong> igreja nos séculos antigos encerra lições<br />

de grande valor para o nosso tempo.<br />

Nenhuma ver<strong>da</strong>de é mais claramente ensina<strong>da</strong> na Escritura do que aquela segundo a<br />

qual Deus, pelo Seu Espírito Santo, dirige de maneira especial Seus servos sobre a Terra,<br />

nos grandes movimentos que têm por objetivo promover a obra <strong>da</strong> salvação. Os homens<br />

são instrumentos nas mãos de Deus, por Ele empregados para cumprirem Seus propósitos<br />

de graça e misericórdia. Ca<strong>da</strong> um tem a sua parte a desempenhar; a ca<strong>da</strong> qual é concedi<strong>da</strong><br />

uma porção de luz, a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong> às necessi<strong>da</strong>des de seu tempo, e suficiente para o habilitar a<br />

efetuar a obra que Deus lhe deu a fazer. Nenhum homem, porém, ain<strong>da</strong> que honrado pelo<br />

Céu, já chegou a compreender completamente o grande plano <strong>da</strong> redenção, ou mesmo a<br />

aquilatar perfeitamente o propósito divino na obra para o seu próprio tempo. Os homens<br />

não compreendem plenamente o que Deus deseja cumprir pela missão que lhes confia: não<br />

abrangem, em todos os aspectos, a mensagem que proclamam em Seu nome.<br />

“Porventura alcançarás os caminhos de Deus, ou chegarás à perfeição do Todopoderoso?”<br />

“Os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos<br />

caminhos os Meus caminhos,diz o Senhor. Porque, assim como os céus são mais altos do<br />

que a Terra, assim são os Meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos e os Meus<br />

pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.” “Eu sou Deus, e não há outro<br />

deus, não há outro semelhante a Mim; que anuncio o fim desde o princípio, e desde a<br />

antigui<strong>da</strong>de as coisas que ain<strong>da</strong> não aconteceram.” Jó 11:7; Isaías 55:8, 9; Isaías 46:9, 10.<br />

Mesmo os profetas que eram favorecidos com iluminação especial do Espírito, não<br />

compreendiam plenamente a significação <strong>da</strong>s revelações a eles confia<strong>da</strong>s. O sentido<br />

deveria ser desven<strong>da</strong>do de século em século, à medi<strong>da</strong> que o povo de Deus necessitasse<br />

<strong>da</strong>s instruções nelas conti<strong>da</strong>s. Pedro, escrevendo acerca <strong>da</strong> salvação trazi<strong>da</strong> à luz pelo<br />

evangelho, diz: “Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que<br />

profetizaram <strong>da</strong> graça que vos foi <strong>da</strong><strong>da</strong>, in<strong>da</strong>gando que tempo ou que ocasião de tempo o<br />

Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos<br />

que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir. Aos quais foi revelado<br />

que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam.” 1 Pedro 1:10-12.<br />

Entretanto, ao mesmo tempo em que não era <strong>da</strong>do aos profetas compreender<br />

completamente as coisas que lhes eram revela<strong>da</strong>s, buscavam fervorosamente obter to<strong>da</strong> a<br />

luz que Deus fora servido tornar manifesta. “Inquiriram e trataram diligentemente”,

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