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Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

Capitulo 16 - O Mais Sagrado Direito do<br />

Homem<br />

Os reformadores ingleses, conquanto renunciassem às doutrinas do romanismo,<br />

retiveram muitas de suas formas. Assim, posto que rejeitados a autori<strong>da</strong>de e o credo de<br />

Roma, não poucos de seus costumes e cerimônias foram incorporados ao culto <strong>da</strong> Igreja<br />

Anglicana. Alegava-se que essas coisas não constituíam questões de consciência, e que,<br />

embora não ordena<strong>da</strong>s nas Escrituras, e conseguintemente não essenciais, não eram más<br />

em si mesmas, visto não serem proibi<strong>da</strong>s. Sua observância tendia a diminuir o abismo que<br />

separava de Roma as igrejas reforma<strong>da</strong>s, e insistia-se que promoveriam a aceitação <strong>da</strong> fé<br />

protestante pelos romanistas.<br />

Aos conservadores e condescendentes, pareciam decisivos estes argumentos. Havia,<br />

porém, outra classe que assim não pensava. O fato de que esses costumes “tendiam a lançar<br />

uma ponte sobre o abismo entre Roma e a Reforma” (Martyn), era em sua opinião um<br />

argumento conclusivo contra o retê-los. Olhavam para eles como distintivos <strong>da</strong> escravidão<br />

de que haviam sido libertados, e para a qual não se sentiam dispostos a voltar.<br />

Raciocinavam que Deus, em Sua Palavra, estabeleceu regras para ordenar o Seu culto, e<br />

que os homens não estão na liber<strong>da</strong>de de acrescentar a essas regras ou delas tirar qualquer<br />

coisa. O princípio mesmo <strong>da</strong> grande apostasia consistiu em procurar fazer <strong>da</strong> autori<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

igreja um suplemento <strong>da</strong> autori<strong>da</strong>de de Deus. Roma começou por ordenar o que Deus não<br />

tinha proibido, e acabou por proibir o que Ele havia explicitamente ordenado.<br />

Muitos desejavam fervorosamente voltar à pureza e simplici<strong>da</strong>de que caracterizavam a<br />

igreja primitiva. Consideravam muitos dos costumes estabelecidos pela Igreja Anglicana<br />

como monumentos <strong>da</strong> idolatria, e não podiam conscienciosamente unir-se a seu culto. Mas<br />

a igreja, apoia<strong>da</strong> pela autori<strong>da</strong>de civil, não permitia opiniões contrárias às suas formas. A<br />

assistência aos seus cultos era exigi<strong>da</strong> por lei, e proibiam-se as assembléias para culto que<br />

não tivessem autorização, sob pena de encarceramento, exílio e morte.<br />

No início do século XVII, o monarca que acabara de subir ao trono <strong>da</strong> Inglaterra<br />

declarou sua decisão de fazer com que os puritanos “se conformassem ou ... oprimi-los-ia<br />

para saírem do país, ou faria coisa pior.” -História dos Estados Unidos <strong>da</strong> América, George<br />

Bancroft. Perseguidos e aprisionados, não podiam divisar no futuro vislumbres de melhores<br />

dias, e muitos chegaram à convicção de que, para os que quisessem servir a Deus segundo<br />

os ditames de sua consciência, “a Inglaterra estava deixando de ser para sempre um lugar<br />

habitável.” -História <strong>da</strong> Nova Inglaterra, J. G. Palfrey. Alguns resolveram, por fim, buscar<br />

refúgio na Holan<strong>da</strong>. Encararam dificul<strong>da</strong>des, prejuízos e prisão. Seus intuitos foram<br />

contrariados, e eles entregues às mãos de seus inimigos. Mas a inabalável perseverança<br />

venceu finalmente, e encontraram abrigo nas praias amigas <strong>da</strong> república holandesa.

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