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Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

intelectual e decadência moral sucederam-se a um período de desusado progresso. Paris<br />

tornou-se um vasto asilo de mendici<strong>da</strong>de, e calcula-se que, ao romper a Revolução,<br />

duzentos mil pobres reclamavam cari<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s mãos do rei. Somente os jesuítas floresciam<br />

na nação decadente, e governavam com terrível tirania sobre escolas e igrejas, prisões e<br />

galés.”<br />

O evangelho teria proporcionado à França a solução dos problemas políticos e sociais<br />

que frustravam a habili<strong>da</strong>de de seu clero, seu rei e seus legisladores, e que finalmente<br />

mergulharam a nação na anarquia e ruína. Sob o domínio de Roma, porém, o povo tinha<br />

perdido as benditas lições do Salvador acerca do sacrifício e amor abnegado. Tinham sido<br />

afastados <strong>da</strong> prática <strong>da</strong> abnegação em favor dos outros. Os ricos não haviam recebido<br />

repreensão alguma por sua opressão aos pobres; estes, nenhum auxílio pela sua servidão e<br />

degra<strong>da</strong>ção. O egoísmo dos abastados e poderosos se tornou mais é mais visível e<br />

opressivo. A cobiça e a dissolução dos nobres, durante séculos, tiveram como resultado a<br />

esmagadora extorsão para com os camponeses. Os ricos lesavam os pobres, e estes odiavam<br />

aqueles.<br />

Em muitas províncias as proprie<strong>da</strong>des eram conserva<strong>da</strong>s pelos nobres, sendo as classes<br />

trabalhadoras apenas arren<strong>da</strong>tárias; achavam-se à mercê dos proprietários e obrigados a<br />

sujeitar-se às suas exigências escorchantes. O encargo de sustentar tanto a Igreja como o<br />

Estado recaía sobre as classes média e baixa, pesa<strong>da</strong>mente onera<strong>da</strong>s pelas autori<strong>da</strong>des civis<br />

e pelo clero. “O capricho dos nobres arvorava-se em lei suprema; os lavradores e<br />

camponeses podiam perecer de fome sem que isso comovesse os opressores. ... O povo era<br />

obrigado a consultar sempre o interesse exclusivo do proprietário. A vi<strong>da</strong> dos trabalhadores<br />

agrícolas era de labuta incessante e miséria sem alívio; suas queixas, se é que ousavam<br />

queixar-se, eram trata<strong>da</strong>s com insolente desprezo. Os tribunais de justiça ouviam sempre<br />

ao nobre de preferência ao camponês; os juízes aceitavam abertamente o suborno, e o mais<br />

simples capricho <strong>da</strong> aristocracia tinha força de lei, em virtude deste sistema de corrupção<br />

universal. Dos impostos extorquidos do povo comum, pelos magnatas seculares de um lado<br />

e pelo clero do outro, nem a metade sequer tinha acesso ao tesouro real ou episcopal; o<br />

resto era desbaratado em condescendências imorais. E os mesmos homens que assim<br />

empobreciam seus compatriotas, estavam isentos de impostos, e, pela lei e costumes, com<br />

direitos a todos os cargos do Estado. Os membros <strong>da</strong>s classes privilegia<strong>da</strong>s orçavam por<br />

uns cento e cinqüenta mil, e para a satisfação delas, milhões estavam condenados a levar<br />

uma vi<strong>da</strong> de degra<strong>da</strong>ção irremediável.”<br />

A corte achava-se entregue ao luxo e à libertinagem. Pouca confiança existia entre o<br />

povo e os governantes. Prendia-se a todos os atos do governo a suspeita de serem malinterpretados<br />

e egoístas. Durante mais de meio século antes do tempo <strong>da</strong> Revolução, o<br />

trono foi ocupado por Luís XV que, mesmo naqueles maus tempos, se distinguiu como<br />

monarca indolente, frívolo e sensual. Com uma aristocracia deprava<strong>da</strong> e cruel, uma classe

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