Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />
Convictos <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de de pureza de coração, bem como <strong>da</strong> correção <strong>da</strong> conduta exterior,<br />
buscaram com zelo levar uma nova vi<strong>da</strong>. Com oração e diligentes esforços, aplicavam-se<br />
a subjugar os males do coração natural. Viviam vi<strong>da</strong> de renúncia, cari<strong>da</strong>de e humilhação,<br />
observando com grande rigor e exatidão to<strong>da</strong>s as medi<strong>da</strong>s que julgavam lhes pudessem ser<br />
de auxílio para obter o que mais desejavam -a santi<strong>da</strong>de que conseguia o favor de Deus.<br />
Mas não alcançaram o objetivo que procuravam. Nulos foram seus esforços para se libertar<br />
<strong>da</strong> condenação do pecado, ou para lhe quebrar o poder. Essa foi a mesma luta que Lutero<br />
experimentara em sua cela em Erfurt. A mesma questão lhe torturara a alma -“Como se<br />
justificaria o homem para com Deus?” Jó 9:2.<br />
Os fogos <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de divina, quase extintos sobre os altares do protestantismo, deveriam<br />
reacender-se do antigo facho legado através dos séculos pelos cristãos boêmios. Depois <strong>da</strong><br />
Reforma, o protestantismo na Boêmia fora calcado a pés pelas hor<strong>da</strong>s de Roma. Todos os<br />
que se recusavam a renunciar à ver<strong>da</strong>de foram obrigados a fugir. Alguns destes,<br />
encontrando refúgio na Saxônia, ali mantiveram a antiga fé. Foi dos descendentes desses<br />
cristãos que a luz chegara a Wesley e a seus companheiros. João e Carlos Wesley, depois<br />
de serem ordenados para o ministério,foram enviados em missão à América do Norte. A<br />
bordo do navio havia um grupo de morávios. Violentas tempestades acossaram-nos na<br />
travessia, e João Wesley, posto face a face com a morte, sentiu que não tinha a certeza de<br />
paz com Deus. Os alemães, ao contrário, manifestavam uma calma e confiança que lhe<br />
eram estranhas.<br />
“Muito tempo antes”, disse ele, “já eu havia observado a grande rigidez de sua conduta.<br />
De sua humil<strong>da</strong>de haviam <strong>da</strong>do prova contínua, efetuando para os outros passageiros as<br />
ocupações servis que nenhum dos ingleses desempenharia; isto, sem desejarem nem<br />
receberem paga, dizendo que era bom para o seu coração orgulhoso, e que seu amante<br />
Salvador por eles fizera mais. E dia a dia manifestavam uma mansidão que nenhuma ofensa<br />
poderia abalar. Se eram empurrados, batidos ou derrubados, erguiam-se de novo e iam-se;<br />
mas nenhuma queixa lhes escapava dos lábios. Houve então uma oportuni<strong>da</strong>de para provar<br />
se eram movidos pelo espírito de temor, ou de orgulho, ira e vingança. Em meio do salmo<br />
com que iniciaram seu culto, o mar enfureceu-se, reduzindo a pe<strong>da</strong>ços a vela principal,<br />
cobrindo o navio e derramando-se pelos conveses como se o grande abismo já nos houvesse<br />
tragado. Terrível alarido surgiu entre os ingleses. Os alemães calmamente continuaram a<br />
cantar. Perguntei a um deles, depois: ‘Não ficastes com medo?’ Ele respondeu: ‘Graças a<br />
Deus, não!’ Perguntei: ‘Mas não ficaram com medo vossas mulheres e crianças?’<br />
Respondeu bran<strong>da</strong>mente: ‘Não, nossas mulheres e crianças não têm medo de morrer.’” -<br />
Vi<strong>da</strong> de João Wesley, de Whitehead, pág. 10.<br />
Ao chegar a Savannah, Wesley demorou-se por um pouco de tempo com os morávios,<br />
ficando profun<strong>da</strong>mente impressionado com a sua conduta cristã. Descrevendo um de seus<br />
cultos religiosos, que oferecia grande contraste com o culto formalista <strong>da</strong> igreja <strong>da</strong>