Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />
atravessaram silenciosamente as montanhas e vales, reacendendo o facho <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de quase<br />
a extinguir-se na Escócia, e desfazendo a obra que Roma fizera durante quatro séculos de<br />
opressão. Deu então o sangue dos mártires novo ímpeto ao movimento. Os chefes<br />
romanistas, apercebendo-se subitamente do perigo que ameaçava a sua causa, levaram à<br />
fogueira alguns dos mais nobres e honrados filhos <strong>da</strong> Escócia. Não fizeram senão erigir um<br />
púlpito, do qual as palavras <strong>da</strong>quelas testemunhas moribun<strong>da</strong>s foram ouvi<strong>da</strong>s por todo o<br />
país, fazendo a alma do povo vibrar no propósito firme de se libertar <strong>da</strong>s algemas de Roma.<br />
Hamilton e Wishart, príncipes no caráter bem como de nascimento, com grande número<br />
de discípulos mais humildes, renderam a vi<strong>da</strong> na fogueira. Mas de junto <strong>da</strong> pira ardente de<br />
Wishart veio alguém a quem as chamas não reduziriam ao silêncio, alguém que, abaixo de<br />
Deus, vibraria o golpe de morte ao domínio papal, na Escócia. João Knox desviara-se <strong>da</strong>s<br />
tradições e misticismos <strong>da</strong> igreja, para alimentar-se <strong>da</strong>s ver<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Palavra de Deus; e os<br />
ensinos de Wishart haviam confirmado sua resolução de abandonar a comunhão de Roma<br />
e ligar-se aos reformadores perseguidos.<br />
Havendo seus companheiros insistido com ele para assumir o cargo de pregador,<br />
trêmulo, recuou dessa responsabili<strong>da</strong>de, e somente depois de dias de reclusão e doloroso<br />
conflito consigo mesmo, foi que consentiu. Mas, uma vez aceito por ele o cargo, foi avante<br />
com inflexível decisão e deno<strong>da</strong><strong>da</strong> coragem, enquanto lhe durou a vi<strong>da</strong>. Este fiel e<br />
ver<strong>da</strong>deiro reformador não temia a face do homem. Os fogos do martírio, luzindo em redor<br />
dele, apenas serviam para despertar seu zelo a maior intensi<strong>da</strong>de. Com o machado do<br />
carrasco pendendo ameaçadoramente sobre a cabeça, manteve-se em seu terreno,<br />
desfechando vigorosos golpes à direita e à esquer<strong>da</strong>, para demolir a idolatria.<br />
Quando posto face a face com a rainha <strong>da</strong> Escócia, em cuja presença o zelo de muitos<br />
dirigentes do protestantismo se havia abatido, João Knox deu testemunho inquebrantável<br />
<strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de. Não seria ganho por meio de carinhos; não se subjugaria diante de ameaças. A<br />
rainha acusou-o de heresia. Ele havia ensinado o povo a receber uma religião proibi<strong>da</strong> pelo<br />
Estado, declarou ela, e transgredira assim o man<strong>da</strong>mento de Deus, que ordena aos súditos<br />
obedecer a seus príncipes. Knox respondeu firmemente:<br />
“Como a religião ver<strong>da</strong>deira não deriva dos príncipes mun<strong>da</strong>nos a força original nem a<br />
autori<strong>da</strong>de, mas sim do eterno Deus, unicamente, não são assim os súditos obrigados a<br />
mol<strong>da</strong>r sua religião segundo o sabor dos príncipes. Pois muitas vezes acontece que os<br />
príncipes são os mais ignorantes de todos no tocante à ver<strong>da</strong>deira religião de Deus. ... Se<br />
to<strong>da</strong> a semente de Abraão houvesse sido <strong>da</strong> religião de Faraó, de quem foram súditos<br />
durante muito tempo, pergunto-vos, senhora, que religião teria havido no mundo? Ou se<br />
todos os homens nos dias dos apóstolos houvessem sido <strong>da</strong> religião dos imperadores<br />
romanos, que religião teria havido sobre a face <strong>da</strong> Terra? ... E assim, senhora, podeis