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Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

nos ilumine a mente e perdoe os pecados; oramos pelo nosso soberano, para que seu reino<br />

seja próspero e sua vi<strong>da</strong> feliz; oramos pelos nossos magistrados, para que Deus os guarde.”<br />

-Wylie. Alguns dos juízes ficaram profun<strong>da</strong>mente comovidos; no entanto, o pai e um dos<br />

filhos foram condenados à fogueira.<br />

A cólera dos perseguidores igualava-se à fé que tinham os mártires. Não somente<br />

homens, mas delica<strong>da</strong>s senhoras e moças ostentavam coragem inflexível. “Esposas<br />

tomavam lugar junto aos suplícios de seus maridos e, enquanto estes suportavam o fogo,<br />

elas balbuciavam palavras de consolação, ou cantavam salmos para animá-los.” “Jovens se<br />

deitavam vivas nas sepulturas, como se estivessem a entrar em seu quarto para o sono<br />

noturno; ou saíam para o ca<strong>da</strong>falso e para a fogueira, trajando seus melhores vestidos, como<br />

se fossem para o casamento.” -Wylie.<br />

Como nos dias em que o paganismo procurou destruir o evangelho, o sangue dos<br />

cristãos era semente. (Ver a Apologia, de Tertuliano.) A perseguição servia para aumentar<br />

o número <strong>da</strong>s testemunhas <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de. Ano após ano o monarca, despeitado até à loucura<br />

pela resolução invencível do povo, persistia na obra cruel, mas em vão. Sob o nobre<br />

Guilherme de Orange, a Revolução trouxe finalmente à Holan<strong>da</strong> liber<strong>da</strong>de de culto a Deus.<br />

Nas montanhas de Piemonte, nas planícies <strong>da</strong> França e praias <strong>da</strong> Holan<strong>da</strong>, o progresso do<br />

evangelho foi assinalado com o sangue de seus discípulos. Mas nos países do norte<br />

encontrou pacífica entra<strong>da</strong>. Estu<strong>da</strong>ntes em Wittenberg, voltando para casa, levaram a fé<br />

reforma<strong>da</strong> para a Escandinávia. A publicação dos escritos de Lutero também propagou a<br />

luz. O povo simples e robusto do norte, deixou a corrupção, a pompa e as superstições de<br />

Roma, para acolher a pureza, a simplici<strong>da</strong>de e as ver<strong>da</strong>des vitais <strong>da</strong> Bíblia.<br />

Tausen, o “Reformador <strong>da</strong> Dinamarca”, era filho de camponês. Desde a infância deu<br />

mostras de vigoroso intelecto; tinha sede de saber; mas este desejo lhe foi negado pelas<br />

circunstâncias em que seus pais se achavam, e entrou para o claustro. Ali, sua pureza de<br />

vi<strong>da</strong> bem como diligência e fideli<strong>da</strong>de, conquistaram a benevolência de seu superior. O<br />

exame demonstrou possuir talento que prometia em algum futuro bons serviços à igreja.<br />

Foi decidido <strong>da</strong>r-lhe educação em uma <strong>da</strong>s universi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Alemanha ou dos Países<br />

Baixos. Concedeu-se ao jovem estu<strong>da</strong>nte permissão para escolher por si mesmo uma<br />

escola, com a condição de que não fosse a de Wittenberg. Não convinha expor o educando<br />

ao veneno <strong>da</strong> heresia. Assim pensaram os frades.<br />

Tausen foi para Colônia, que era então, como hoje, um dos baluartes do romanismo.<br />

Ali logo se desgostou com o misticismo dos escolásticos. Aproxima<strong>da</strong>mente por esse<br />

mesmo tempo obteve os escritos de Lutero. Leu-os com admiração e deleite, desejando<br />

grandemente o privilégio de receber instrução pessoal do reformador. Mas para fazer isso,<br />

deveria arriscar ofender a seu superior e privar-se de seu arrimo. Decidiu-se logo, e pouco<br />

tempo depois se matriculou na Universi<strong>da</strong>de de Wittenberg.

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