Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />
sementes <strong>da</strong> anarquia e ruína e a inevitável operação de causa e efeito resultou na<br />
Revolução e no Reinado do Terror.<br />
Muito tempo antes <strong>da</strong> perseguição provoca<strong>da</strong> pelos cartazes, o ousado e ardoroso Farel<br />
fora obrigado a fugir <strong>da</strong> terra de seu nascimento. Seguiu para a Suíça e, mediante seus<br />
labores, secun<strong>da</strong>ndo a obra de Zwínglio, auxiliou a fazer pender a balança a favor <strong>da</strong><br />
Reforma. Seus últimos anos deveriam ser ali despendidos; to<strong>da</strong>via continuou a exercer<br />
decidi<strong>da</strong> influência sobre a Reforma na França. Durante os primeiros anos de exílio, seus<br />
esforços foram especialmente dirigidos no sentido de propagar o evangelho em seu país<br />
natal. Empregou tempo considerável com a pregação entre seus compatriotas próximo <strong>da</strong><br />
fronteira, onde, com incansável vigilância, observava o conflito e auxiliava com suas<br />
palavras de animação e conselho. Com o auxílio de outros exilados, os escritos dos<br />
reformadores alemães foram traduzidos para a língua francesa, juntamente com a Bíblia<br />
em francês, impressos em grande quanti<strong>da</strong>de. Por colportores foram estas obras<br />
extensamente vendi<strong>da</strong>s na França. Eram forneci<strong>da</strong>s aos colportores por um preço baixo, e<br />
assim os lucros do trabalho os habilitavam a continuar.<br />
Farel entrou para o seu trabalho na Suíça com as humildes vestes de mestre-escola.<br />
Dirigindo-se a uma paróquia afasta<strong>da</strong>, dedicou-se à instrução <strong>da</strong>s crianças. Além <strong>da</strong>s<br />
matérias usuais de ensino, cautelosamente introduziu as ver<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Escritura, esperando<br />
atingir os pais mediante as crianças. Alguns houve que creram, mas os padres se<br />
apresentaram para deter o trabalho, e o supersticioso povo do campo ergueu-se para se opor<br />
ao mesmo. “Este não pode ser o evangelho de Cristo”, insistiam os padres, “sendo que a<br />
pregação disto não traz paz, mas guerra.” -Wylie. Semelhante aos primeiros discípulos,<br />
quando perseguido em uma ci<strong>da</strong>de, fugia para outra. De vila em vila, de ci<strong>da</strong>de em ci<strong>da</strong>de,<br />
ia ele, viajando a pé, suportando fome, frio e cansaço, e por to<strong>da</strong> parte em perigo de vi<strong>da</strong>.<br />
Pregava nas praças, nas igrejas, algumas vezes nos púlpitos <strong>da</strong>s catedrais. Por vezes<br />
encontrava a igreja vazia de ouvintes; outras vezes era sua pregação interrompi<strong>da</strong> com<br />
brados e zombaria; outras, ain<strong>da</strong>, era com violência arrancado do púlpito. Mais de uma vez<br />
foi apanhado pela plebe e espancado quase até morrer. Contudo, prosseguia. Posto que<br />
freqüentemente repelido, voltava com incansável persistência ao ataque; e uma após outra,<br />
via vilas e ci<strong>da</strong>des, que haviam sido redutos do papado, abrirem as portas ao evangelho. A<br />
pequena paróquia em que a princípio trabalhara, logo aceitou a fé reforma<strong>da</strong>. As ci<strong>da</strong>des<br />
de Morat e Neuchatel também renunciaram aos ritos romanos, removendo de suas igrejas<br />
as imagens idolátricas.<br />
Farel havia muito desejara implantar as normas protestantes em Genebra. Se essa ci<strong>da</strong>de<br />
pudesse ser ganha, seria um centro para a Reforma na França, na Suíça e na Itália. Com<br />
este objetivo diante de si, continuou com seus trabalhos até que foram ganhas muitas <strong>da</strong>s<br />
ci<strong>da</strong>des e aldeias circunjacentes. Então, com um único companheiro, entrou em Genebra.<br />
Mas foi-lhe permitido pregar apenas dois sermões. Os padres, tendo-se vãmente esforçado