Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />
muitos que aceitavam o evangelho, a maioria <strong>da</strong>s pessoas o rejeitavam. Francisco dera<br />
mostra de tolerância, meramente para servir a seus próprios propósitos, e os romanistas<br />
conseguiram readquirir a ascendência. De novo se fecharam as igrejas e ateou-se a<br />
fogueira.<br />
Calvino ain<strong>da</strong> estava em Paris, preparando-se pelo estudo, meditação e oração, para os<br />
seus futuros labores, e continuando a disseminar a luz. Finalmente, porém, firmou-se contra<br />
ele a suspeita. As autori<strong>da</strong>des resolveram levá-lo às chamas. Considerando-se seguro em<br />
sua reclusão, não tinha idéia do perigo, quando amigos vieram precipita<strong>da</strong>mente a seu<br />
quarto com as notícias de que oficiais estavam a caminho para prendê-lo. Naquele instante<br />
ouviu-se uma forte panca<strong>da</strong> na porta exterior. Não havia um momento a perder. Alguns<br />
amigos detiveram os oficiais à porta, enquanto outros aju<strong>da</strong>vam o reformador a descer por<br />
uma janela; e rapi<strong>da</strong>mente saiu para os extremos <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de. Encontrando abrigo na cabana<br />
de um trabalhador amigo <strong>da</strong> Reforma, disfarçou-se nos trajes de seu hospedeiro e, levando<br />
ao ombro uma enxa<strong>da</strong>, partiu em sua jorna<strong>da</strong>. Viajando para o sul, encontrou novamente<br />
refúgio nos domínios de Margari<strong>da</strong>. -História <strong>da</strong> Reforma no Tempo de Calvino. -Ver<br />
D’Aubigné.<br />
Ali, por alguns meses, permaneceu em segurança sob a proteção de poderosos amigos,<br />
e como <strong>da</strong>ntes, empenhado no estudo. Mas seu coração estava determinado a fazer a<br />
evangelização <strong>da</strong> França, e ele não poderia ficar por muito tempo inativo. Logo que a<br />
tempestade amainou um pouco, procurou um novo campo de trabalho em Poitiers, onde<br />
havia uma universi<strong>da</strong>de, e onde já as novas opiniões alcançavam aceitação. Pessoas de<br />
to<strong>da</strong>s as classes ouviam alegremente o evangelho. Não havia pregação pública, mas na casa<br />
do magistrado principal, em seus próprios cômodos, e algumas vezes num jardim público,<br />
Calvino desven<strong>da</strong>va as palavras de vi<strong>da</strong> eterna aos que as desejavam ouvir. Depois de<br />
algum tempo, aumentando o número dos ouvintes, foi considerado mais seguro reuniremse<br />
fora <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de. Uma caverna ao lado de uma garganta profun<strong>da</strong> e estreita, onde árvores<br />
e pedras salientes tornavam a reclusão ain<strong>da</strong> mais completa, fora escolhi<strong>da</strong> como o local<br />
para as reuniões. Pequenos grupos, que deixavam a ci<strong>da</strong>de por estra<strong>da</strong>s diferentes,<br />
dirigiamse para ali. Neste ponto isolado, a Escritura era li<strong>da</strong> e explica<strong>da</strong>. Ali, pela primeira<br />
vez, foi pelos protestantes <strong>da</strong> França celebra<strong>da</strong> a Ceia do Senhor. Dessa pequena igreja<br />
foram enviados vários fiéis evangelistas.<br />
Mais uma vez Calvino voltou a Paris. Mesmo então não podia abandonar a esperança<br />
de que a França, como nação, aceitasse a Reforma. Encontrou, porém, fecha<strong>da</strong>s para o<br />
trabalho quase to<strong>da</strong>s as portas. Ensinar o evangelho era tomar o caminho direto para a<br />
fogueira, e finalmente resolveu partir para a Alemanha. Apenas deixara a França, quando<br />
irrompeu sobre os protestantes uma tempestade que certamente o teria envolvido na ruína<br />
geral, caso houvesse ele permanecido. Os reformadores franceses, ansiosos por ver seu país<br />
acompanhar a Alemanha e a Suíça, decidiram-se a desferir contra a superstição de Roma