21.04.2023 Views

Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

discípulos do mesmo. Calvino era ain<strong>da</strong> jovem, de porte gentil e despretensioso. Começou<br />

o trabalho nos lares do povo. Rodeado dos membros <strong>da</strong> família, lia a Escritura e desven<strong>da</strong>va<br />

as ver<strong>da</strong>des <strong>da</strong> salvação. Os que ouviam a mensagem, levavam as boas novas a outros, e<br />

logo o ensinador passou para além <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de, às vilas e aldeias adjacentes. Encontrava<br />

ingresso tanto no castelo como na cabana e ia avante, lançando o fun<strong>da</strong>mento de igrejas<br />

que deveriam <strong>da</strong>r corajoso testemunho <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de.<br />

Decorridos alguns meses, achou-se de novo em Paris. Havia desusa<strong>da</strong> agitação nas<br />

ro<strong>da</strong>s dos homens ilustrados e eruditos. O estudo <strong>da</strong>s línguas antigas conduzira os homens<br />

à Bíblia, e muitos, cujo coração não fora tocado pelas suas ver<strong>da</strong>des, discutiam-nas<br />

avi<strong>da</strong>mente, <strong>da</strong>ndo mesmo combate aos campeões do romanismo. Calvino, se bem que<br />

fosse hábil lutador nos campos <strong>da</strong> controvérsia religiosa, tinha a cumprir uma missão mais<br />

eleva<strong>da</strong> do que a <strong>da</strong>queles teólogos ruidosos. O espírito dos homens estava agitado, e esse<br />

era o tempo para lhes desven<strong>da</strong>r a ver<strong>da</strong>de. Enquanto os salões <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de ecoavam<br />

do rumor <strong>da</strong>s discussões teológicas, Calvino prosseguia de casa em casa,abrindo a Escritura<br />

ao povo,falando-lhes de Cristo, o Crucificado.<br />

Na providência de Deus, Paris deveria receber outro convite para aceitar o evangelho.<br />

Rejeitara o apelo de Lefèvre e Farel, mas de novo a mensagem deveria ser ouvi<strong>da</strong> por to<strong>da</strong>s<br />

as classes naquela grande capital. O rei, influenciado por considerações políticas, não tinha<br />

ain<strong>da</strong> tomado completamente sua atitude ao lado de Roma contra a Reforma. Margari<strong>da</strong><br />

ain<strong>da</strong> se apegava à esperança de que o protestantismo triunfasse na França. Resolveu que<br />

a fé reforma<strong>da</strong> fosse prega<strong>da</strong> em Paris. Durante a ausência do rei, ordenou a um ministro<br />

protestante que pregasse nas igrejas <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de. Sendo isto proibido pelos dignitários papais,<br />

a princesa abriu as portas do palácio. Um de seus compartimentos foi improvisado em<br />

capela e anunciou-se que diariamente, em hora determina<strong>da</strong>, seria pregado um sermão,<br />

sendo o povo de to<strong>da</strong>s as classes e condições convi<strong>da</strong>do a comparecer. Multidões<br />

congregavam-se para assistir ao culto. Não somente a capela, mas as antecâmaras e<br />

vestíbulos regurgitavam. Milhares se reuniam todos os dias -nobres, estadistas, advogados,<br />

negociantes e artífices. O rei, em vez de proibir essas assembléias, ordenou que duas <strong>da</strong>s<br />

igrejas de Paris fossem abertas. Nunca <strong>da</strong>ntes fora a ci<strong>da</strong>de tão comovi<strong>da</strong> pela Palavra de<br />

Deus. O espírito de vi<strong>da</strong>, proveniente do Céu, parecia estar bafejando o povo. Temperança,<br />

pureza, ordem e trabalho estavam a tomar o lugar <strong>da</strong> embriaguez, libertinagem, conten<strong>da</strong><br />

e ociosi<strong>da</strong>de.<br />

A hierarquia, porém, não estava ociosa. O rei ain<strong>da</strong> se recusava a intervir no sentido de<br />

sustar a pregação, e aquela se volveu para a populaça. Não se poupavam meios para excitar<br />

os temores, preconceitos e fanatismo <strong>da</strong>s multidões ignorantes e supersticiosas.<br />

Entregando-se cegamente a seus falsos ensinadores, Paris, como Jerusalém na antigui<strong>da</strong>de,<br />

não conheceu o tempo de sua visitação, nem as coisas que pertenciam à sua paz. Durante<br />

dois anos a Palavra de Deus foi prega<strong>da</strong> na capital; mas, ao mesmo tempo em que havia

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!