21.04.2023 Views

Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

de Deus.” “Não quero nenhuma <strong>da</strong>s tuas novas doutrinas”, exclamou Calvino; “achas que<br />

tenho vivido em erro todos os meus dias?” -Wylie.<br />

No espírito, porém, haviam-se-lhe despertado pensamentos de que se não podia livrar<br />

de todo. Sozinho em seu quarto, ponderava as palavras do primo. Não o deixara a convicção<br />

do pecado; via-se sem intercessor, na presença de um santo e justo Juiz. A mediação dos<br />

santos, as boas obras, as cerimônias <strong>da</strong> Igreja, tudo era impotente para expiar o pecado.<br />

Na<strong>da</strong> via diante de si, além do negror do desespero eterno. Em vão os doutores <strong>da</strong> igreja se<br />

esforçavam por aliviar-lhe a infelici<strong>da</strong>de. Em vão recorria à confissão e penitência; estas<br />

não podiam reconciliar a alma com Deus.<br />

Enquanto ain<strong>da</strong> se empenhava nessas lutas infrutíferas, Calvino, visitando casualmente<br />

uma <strong>da</strong>s praças públicas, testemunhou ali a queima de um herege. Ficou deveras<br />

maravilhado ante a expressão de paz que se esboçava no semblante do mártir. Entre as<br />

torturas <strong>da</strong>quela morte cruel, e sob a mais terrível condenação <strong>da</strong> igreja, manifestou uma<br />

fé e coragem que o jovem estu<strong>da</strong>nte dolorosamente contrastou com o seu próprio<br />

desespero e escuridão, embora vivesse em estrita obediência à igreja. Na Bíblia, sabia ele,<br />

fun<strong>da</strong>mentavam os hereges a sua fé. Resolveu estudá-la e descobrir, se o pudesse, o segredo<br />

<strong>da</strong> alegria deles.<br />

Na Bíblia achou a Cristo. “Ó Pai”, exclamou ele, “Seu sacrifício apaziguou Tua ira;<br />

Seu sangue lavou minhas impurezas; Sua cruz arrostou minha maldição; Sua morte fez<br />

expiação por mim. Imaginamos para nós muitas tolices inúteis, mas Tu colocaste Tua<br />

Palavra diante de mim como uma tocha, e tocaste-me o coração, a fim de que eu<br />

abominasse todos os outros méritos, com exceção dos de Jesus.” -Martyn.<br />

Calvino tinha sido educado para o sacerdócio. Quando contava apenas doze anos de<br />

i<strong>da</strong>de, foi designado para o cargo de capelão de pequena igreja, sendo-lhe pelo bispo<br />

tonsura<strong>da</strong> a cabeça, de acordo com o cânon <strong>da</strong> igreja. Não recebeu consagração, nem<br />

cumpria os deveres de sacerdote, mas tornou-se membro do clero, mantendo o título de seu<br />

ofício e recebendo um estipêndio em consideração ao mesmo. Ora, compreendendo que<br />

jamais poderia tornar-se padre, volveu por algum tempo ao estudo <strong>da</strong>s leis, mas abandonou<br />

finalmente este propósito e resolveu dedicar a vi<strong>da</strong> ao evangelho. Hesitou, porém, em se<br />

fazer pregador público. Era naturalmente tímido, é pesava-lhe a intuição <strong>da</strong>s graves<br />

responsabili<strong>da</strong>des <strong>da</strong>quele cargo, desejando ain<strong>da</strong> dedicar-se ao estudo. Os ardorosos rogos<br />

de seus amigos, entretanto, alcançaram finalmente o seu consentimento. “É maravilhoso”,<br />

disse ele, “que pessoa de tão humilde origem fosse exalta<strong>da</strong> a tão grande digni<strong>da</strong>de.” -<br />

Wylie.<br />

Calmamente deu Calvino início à sua obra, e suas palavras foram como o orvalho que<br />

caía para refrigerar a terra. Deixara Paris, e então se encontrava numa ci<strong>da</strong>de provinciana<br />

sob a proteção <strong>da</strong> princesa Margari<strong>da</strong>, que, amando o evangelho, estendia seu amparo aos

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!