Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />
<strong>da</strong> culta Paris, “deu à populaça de 1793 o indigno exemplo de sufocar na forca as palavras<br />
sagra<strong>da</strong>s do moribundo.” -Wylie. Berquin foi estrangulado, e seu corpo consumido nas<br />
chamas. As notícias de sua morte causaram tristeza aos amigos <strong>da</strong> Reforma por to<strong>da</strong> a<br />
França. Mas seu exemplo não foi em vão. “Estamos também prontos”, disseram as<br />
testemunhas <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de, “para enfrentar com ânimo a morte, pondo nossos olhos na vi<strong>da</strong><br />
por vir.” -História <strong>da</strong> Reforma no Tempo de Calvino, D’Aubigné.<br />
Durante a perseguição em Meaux, os ensinadores <strong>da</strong> fé reforma<strong>da</strong> foram proibidos de<br />
pregar, e partiram para outros campos. Lefèvre, depois de algum tempo, tomou rumo <strong>da</strong><br />
Alemanha. Farel voltou para sua ci<strong>da</strong>de natal, na França oriental, a fim de disseminar a luz<br />
no lugar de sua infância. Já se haviam recebido notícias do que se passava em Meaux, e a<br />
ver<strong>da</strong>de, por ele ensina<strong>da</strong> com destemido zelo, atraía ouvintes. Levantaram-se logo as<br />
autori<strong>da</strong>des para fazê-lo silenciar, sendo ele banido <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de. Posto que não mais pudesse<br />
trabalhar publicamente, atravessou as planícies e aldeias, ensinando nas casas particulares,<br />
nos prados isolados, encontrando abrigo nas florestas e entre as cavernas rochosas que<br />
haviam sido sua guari<strong>da</strong> nos tempos de rapaz. Deus o estava preparando para maiores<br />
provas. “Não têm faltado as cruzes, perseguições e maquinações de Satanás, de que eu<br />
estava prevenido”, disse ele; “são mesmo muito mais atrozes do que poderia suportar por<br />
mim mesmo; mas Deus é meu Pai; Ele me proveu e sempre há de prover-me <strong>da</strong> força que<br />
peço.” -D’Aubigné.<br />
Como nos dias dos apóstolos, a perseguição contribuíra “para maior proveito do<br />
evangelho.” Filipenses 1:12. Expulsos de Paris e Meaux, “os que an<strong>da</strong>vam dispersos iam<br />
por to<strong>da</strong> a parte, anunciando a Palavra.” Atos 8:4. E assim a luz teve acesso a muitas <strong>da</strong>s<br />
afasta<strong>da</strong>s províncias <strong>da</strong> França. Deus estava ain<strong>da</strong> a preparar obreiros para ampliar a Sua<br />
causa. Em uma <strong>da</strong>s escolas de Paris havia um jovem refletido, quieto, e que <strong>da</strong>va mostras<br />
de espírito robusto e penetrante, e não menos notável pela correção de vi<strong>da</strong> do que pelo<br />
ardor intelectual e devoção religiosa. Seu gênio e aplicação logo o fizeram o orgulho do<br />
colégio, e tinha-se como certo que João Calvino seria um dos mais hábeis e honrados<br />
defensores <strong>da</strong> igreja. Mas um raio de luz divina penetrou até ao próprio interior <strong>da</strong>s paredes<br />
do escolasticismo e superstição em que se achava Calvino encerrado. Estremeceu ao ouvir<br />
<strong>da</strong>s novas doutrinas, na<strong>da</strong> duvi<strong>da</strong>ndo de que os hereges merecessem o fogo a que eram<br />
entregues. Contudo, sem disso se <strong>da</strong>r conta, foi posto face a face com a heresia, e obrigado<br />
a submeter à prova o poder <strong>da</strong> teologia romana no combate ao ensino protestante.<br />
Estava em Paris um primo de Calvino, que se havia unido aos reformadores. Os dois<br />
parentes muitas vezes se encontravam, e juntos discutiam as questões que estavam<br />
perturbando a cristan<strong>da</strong>de. “Não há senão duas espécies de religiões no mundo”, dizia o<br />
protestante Olivetan. “Uma é a espécie de religiões que os homens inventaram, e em to<strong>da</strong>s<br />
as quais o homem se salva por cerimônias e boas obras; a outra é a religião que está revela<strong>da</strong><br />
na Escritura Sagra<strong>da</strong> e ensina o homem a esperar pela salvação unicamente <strong>da</strong> livre graça