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Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

Capitulo 12 - Os Nobres <strong>da</strong> França<br />

O protesto de Espira e a Confissão de Augsburgo, que assinalaram a vitória <strong>da</strong> Reforma<br />

na Alemanha, foram seguidos de anos de conflitos e trevas. Enfraquecido por divisões entre<br />

seus mantenedores, atacado por poderosos inimigos, o protestantismo parecia destinado a<br />

ser totalmente destruído. Milhares selaram seu testemunho com o próprio sangue. Irrompeu<br />

a guerra civil; a causa protestante foi traí<strong>da</strong> por um de seus principais adeptos; os mais<br />

nobres dos príncipes reformados caíram nas mãos do imperador e foram, de ci<strong>da</strong>de em<br />

ci<strong>da</strong>de, arrastados como cativos. Mas, no momento de seu triunfo aparente, foi o imperador<br />

afligido com a derrota. Viu a presa arranca<strong>da</strong> ao seu poder, sendo, por fim, obrigado a<br />

conceder tolerância às doutrinas cuja destruição fora o anelo de sua vi<strong>da</strong>. Pusera em risco<br />

o reino, seus tesouros e a própria vi<strong>da</strong>, no intuito de esmagar a heresia. Via agora os<br />

exércitos assolados pelas batalhas, os tesouros exauridos, seus muitos reinos ameaçados de<br />

revolta, enquanto, por to<strong>da</strong> parte, a fé que em vão se esforçara por suprimir, estava a<br />

estender-se. Carlos V estivera a batalhar contra o Poder onipotente. Deus dissera: “Haja<br />

luz”, mas o imperador havia procurado perpetuar as trevas. Falhara o seu propósito; e,<br />

prematuramente envelhecido e consumido pela longa luta, abdicou o trono e sepultou-se<br />

em um claustro.<br />

Na Suíça, como na Alemanha, houve para a Reforma dias tenebrosos. Ao mesmo tempo<br />

em que muitos cantões aceitaram a fé reforma<strong>da</strong>, outros se apegaram com cega persistência<br />

ao credo de Roma. Sua perseguição aos que desejavam receber a ver<strong>da</strong>de, deu finalmente<br />

origem à guerra civil. Zwínglio, e muitos que a ele se haviam unido na Reforma, caíram<br />

no campo de sangue de Cappel. Oecolampadius, vencido por estes terríveis desastres,<br />

morreu logo depois. Roma estava triunfante, e em muitos lugares parecia prestes a recobrar<br />

tudo o que perdera. Mas Aquele cujos conselhos são desde a eterni<strong>da</strong>de, não abandonara<br />

Sua causa nem Seu povo. Sua mão lhes traria o livramento. Suscitara, em outros países,<br />

obreiros para levar avante a Reforma.<br />

Em França, antes que o nome de Lutero fosse ouvido como reformador, já o dia<br />

começara a raiar. Um dos primeiros a receber a luz foi o idoso Lefèvre, homem de extenso<br />

saber, professor na Universi<strong>da</strong>de de Paris e sincero e zeloso romanista. Em suas pesquisas<br />

<strong>da</strong> literatura antiga, sua atenção foi dirigi<strong>da</strong> para a Escritura, e introduziu o estudo desta<br />

entre os seus alunos. Lefèvre era entusiasta adorador dos santos, e empreendera a<br />

preparação de uma história dos santos e mártires, como a apresentam as len<strong>da</strong>s <strong>da</strong> igreja.<br />

Era esta uma obra que implicava grande trabalho; entretanto, ia ele bem adiantado na obra,<br />

quando, julgando que poderia obter proveitoso auxílio <strong>da</strong> Escritura Sagra<strong>da</strong>, começou o<br />

estudo desta com esse objetivo. Ali encontrou, na ver<strong>da</strong>de, referência a santos, mas não<br />

idênticas às que figuravam no calendário romano. Um cau<strong>da</strong>l de luz divina irrompeu-lhe

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