Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />
homens nesta declaração a promessa de uma era nova e melhor. Disse um dos príncipes<br />
aos protestantes de Espira: “Queira o Todo-poderoso que vos deu graça para confessá-Lo<br />
enérgica, livre e destemi<strong>da</strong>mente, preservar-vos nessa firmeza cristã até ao dia <strong>da</strong><br />
eterni<strong>da</strong>de.” -D’Aubigné. Houvesse a Reforma, depois de atingir certo grau de êxito,<br />
consentido em contemporizar a fim de conseguir favor do mundo, e teria sido infiel para<br />
com Deus e para consigo mesma, além de assegurar a sua própria destruição. A experiência<br />
desses nobres reformadores contém uma lição para to<strong>da</strong>s as eras subseqüentes. A maneira<br />
de agir de Satanás, contra Deus e Sua Palavra, não mudou. Ele ain<strong>da</strong> se opõe a que sejam<br />
as Escrituras adota<strong>da</strong>s como guia <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, tanto quanto o fez no século XVI. Há em nosso<br />
tempo um vasto afastamento <strong>da</strong>s doutrinas e preceitos bíblicos, e há necessi<strong>da</strong>de de uma<br />
volta ao grande princípio protestante -a Bíblia, e a Bíblia só, como regra de fé e prática.<br />
Satanás ain<strong>da</strong> está a trabalhar com todos os meios de que pode dispor, a fim de destruir a<br />
liber<strong>da</strong>de religiosa. O poder anticristão que os protestantes de Espira rejeitaram, está hoje<br />
com renovado vigor procurando restabelecer sua perdi<strong>da</strong> supremacia. A mesma inseparável<br />
adesão à Palavra de Deus que se manifestou na crise <strong>da</strong> Reforma, é a única esperança de<br />
reforma hoje.<br />
Apareceram então sinais de perigo para os protestantes; houve também sinais de que a<br />
mão divina estava estendi<strong>da</strong> para proteger os fiéis. Foi por esse tempo que “Melâncton<br />
apressa<strong>da</strong>mente conduziu pelas ruas de Espira, em direção ao Reno, seu amigo Simão<br />
Grynaeus, instando com ele a que atravessasse o rio. Grynaeus se achava espantado com<br />
tal precipitação. ‘Um ancião, de fisionomia grave e solene, mas que me era desconhecido’,<br />
disse Melâncton, ‘apareceu perante mim e disse: Dentro de um minuto, oficiais de justiça<br />
serão enviados por Fernando, a fim de prenderem Grynaeus.’” Durante o dia Grynaeus<br />
ficara escan<strong>da</strong>lizado com um sermão de Faber, um dos principais doutores papais; e, no<br />
final, protestou por defender aquele “certos erros detestáveis.” “Faber dissimulou sua ira,<br />
mas imediatamente se dirigiu ao rei, de quem obteve uma ordem contra o importuno<br />
professor de Heidelberg. Melâncton não duvidou de que Deus havia salvo seu amigo,<br />
enviando um de Seus santos anjos para avisá-lo.<br />
“Imóvel à margem do Reno, esperou até que as águas <strong>da</strong>quele rio houvessem libertado<br />
Grynaeus de seus perseguidores. ‘Finalmente’, exclamou Melâncton, vendo-o do lado<br />
oposto, ‘finalmente está ele arrancado <strong>da</strong>s garras cruéis <strong>da</strong>queles que têm sede de sangue<br />
inocente.’ Ao voltar para casa, foi Melâncton informado de que oficiais, à procura de<br />
Grynaeus, a haviam remexido de alto a baixo.” -D’Aubigné. A reforma devia ser leva<strong>da</strong> a<br />
maior preeminência perante as autori<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Terra. O rei Fernando havia-se negado a<br />
ouvir os príncipes evangélicos; mas a estes deveria ser concedi<strong>da</strong> oportuni<strong>da</strong>de de<br />
apresentar sua causa na presença do imperador e dos dignitários <strong>da</strong> Igreja e do Estado, em<br />
assembléia. A fim de acalmar as dissensões que perturbavam o império, Carlos V, no ano