Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />
“Quê! Ratificarmos esse edito! Afirmaríamos que quando o Deus todo-poderoso chama<br />
um homem ao Seu conhecimento, esse homem, sem embargo, não possa receber o<br />
conhecimento de Deus?” “Não há doutrina correta além <strong>da</strong> que se conforma com a Palavra<br />
divina. ... O Senhor proíbe o ensino de qualquer outra doutrina. ... As Sagra<strong>da</strong>s Escrituras<br />
devem ser explica<strong>da</strong>s por outros textos mais claros; ...este santo Livro é, em to<strong>da</strong>s as coisas<br />
necessárias ao cristão, fácil de compreender e destinado a dissipar as trevas. Estamos<br />
resolvidos, com a graça de Deus, a manter a pregação pura e exclusiva de Sua santa Palavra,<br />
tal como se acha conti<strong>da</strong> nos livros bíblicos do Antigo e Novo Testamentos, sem lhe<br />
acrescentar coisa alguma que lhe possa ser contrária. Esta Palavra é a única ver<strong>da</strong>de; é a<br />
regra segura para to<strong>da</strong> doutrina e de to<strong>da</strong> a vi<strong>da</strong>, e nunca pode falhar ou iludir-nos. Aquele<br />
que edifica sobre este fun<strong>da</strong>mento resistirá a todos os poderes do inferno, ao passo que<br />
to<strong>da</strong>s as vai<strong>da</strong>des humanas que se estabelecem contra ele cairão perante a face de Deus.”<br />
“Por esta razão rejeitamos o jugo que nos é imposto.” “Ao mesmo tempo estamos na<br />
expectativa de que Sua Majestade imperial procederá em relação a nós como príncipe<br />
cristão que ama a Deus sobre to<strong>da</strong>s as coisas; e declaramo-nos prontos a tributar-lhe, bem<br />
como a vós, graciosos fi<strong>da</strong>lgos, to<strong>da</strong> a afeição e obediência que sejam nosso dever justo e<br />
legítimo.” -D’Aubigné. Esta representação impressionou profun<strong>da</strong>mente a Dieta. A<br />
maioria estava toma<strong>da</strong> de espanto e alarma ante a ousadia dos que protestavam. O futuro<br />
parecia-lhes tempestuoso e incerto. Dissensão, conten<strong>da</strong>, derramamento de sangue<br />
pareciam inevitáveis. Os reformadores, porém, certos <strong>da</strong> justiça de sua causa e confiando<br />
no braço <strong>da</strong> Onipotência, estavam “cheios de coragem e firmeza”.<br />
“Os princípios contidos nesse célebre protesto... constituem a própria essência do<br />
protestantismo. Ora, este protesto se opõe a dois abusos do homem em matéria de fé: o<br />
primeiro é a intromissão do magistrado civil, e o segundo a autori<strong>da</strong>de arbitrária <strong>da</strong> igreja.<br />
Em lugar desses abusos, coloca o protestantismo o poder <strong>da</strong> consciência acima do<br />
magistrado, e a autori<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Palavra de Deus sobre a igreja visível. Em primeiro lugar<br />
rejeita o poder civil em assuntos divinos, e diz com os profetas e apóstolos: ‘Mais importa<br />
obedecer a Deus do que aos homens.’ Na presença <strong>da</strong> coroa de Carlos V, ele ergue a coroa<br />
de Jesus Cristo. Mas vai mais longe: firma o princípio de que todo o ensino humano deve<br />
subordinar-se aos oráculos de Deus.” -D’Aubigné. Os protestantes haviam, demais,<br />
afirmado seu direito de livremente proferir suas convicções sobre a ver<strong>da</strong>de. Não haveriam<br />
de crer e obedecer somente, mas também ensinar o que a Palavra de Deus apresenta, e<br />
negavam ao padre ou magistrado, o direito de intervir. O protesto de Espira foi um<br />
testemunho solene contra a intolerância religiosa, e uma afirmação do direito de todos os<br />
homens de adorarem a Deus segundo os ditames de sua própria consciência.<br />
A declaração tinha sido feita. Estava escrita na memória de milhares e registra<strong>da</strong> nos<br />
livros do Céu, onde nenhum esforço humano poderia apagá-la. To<strong>da</strong> a Alemanha<br />
evangélica adotou o protesto como a expressão de sua fé. Por to<strong>da</strong> parte contemplavam os