Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />
-D’Aubigné. Ambicionava obter posição e influência, e não estava disposto a ficar em<br />
segundo lugar, mesmo em relação a Lutero. Declarava que os reformadores, substituindo<br />
pela autori<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s Escrituras a do papa, estavam apenas estabelecendo uma forma diversa<br />
de papado. Ele próprio pretendia haver sido divinamente incumbido de introduzir a<br />
ver<strong>da</strong>deira reforma. “Aquele que possui este espírito”, disse Münzer, “possui a ver<strong>da</strong>deira<br />
fé, ain<strong>da</strong> que em sua vi<strong>da</strong> nunca visse as Escrituras.” -D’Aubigné.<br />
Os ensinadores fanáticos entregaram-se à direção <strong>da</strong>s impressões, considerando todo<br />
pensamento e impulso como sendo a voz de Deus; conseqüentemente iam a grandes<br />
extremos. Alguns queimaram mesmo a Bíblia, exclamando: “A letra mata, mas o Espírito<br />
vivifica.” O ensino de Münzer apelava para o desejo humano do maravilhoso, enquanto<br />
satisfazia seu orgulho colocando virtualmente as idéias e opiniões dos homens acima <strong>da</strong><br />
Palavra de Deus. Suas doutrinas eram recebi<strong>da</strong>s por milhares. Logo denunciou to<strong>da</strong> a<br />
ordem no culto público, e declarou que obedecer aos príncipes era tentar servir<br />
simultaneamente a Deus e a Belial.<br />
O espírito do povo, começando já a arremessar o jugo do papado, estava-se também<br />
tornando impaciente sob as restrições <strong>da</strong> autori<strong>da</strong>de civil. Os ensinos revolucionários de<br />
Münzer, pretendendo sanção divina, levaram-nos a romper com todo domínio e <strong>da</strong>r rédeas<br />
a seus preconceitos e paixões. Seguiram-se as mais terríveis cenas de sedição e conten<strong>da</strong>,<br />
e os campos <strong>da</strong> Alemanha embeberam-se de sangue. A agonia d’alma que, havia tanto<br />
tempo antes, Lutero experimentara em Erfurt, oprimia-o agora com redobra<strong>da</strong> força, vendo<br />
ele os resultados do fanatismo imputados à Reforma. Os príncipes romanistas declaravam<br />
-e muitos estavam prontos a <strong>da</strong>r crédito à declaração -que a rebelião era o fruto legítimo<br />
<strong>da</strong>s doutrinas de Lutero. Conquanto esta acusação não tivesse o mínimo fun<strong>da</strong>mento, não<br />
poderia senão causar grande angústia ao reformador. Que a causa <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de fosse assim<br />
infelicita<strong>da</strong>, sendo emparelha<strong>da</strong> com o mais ignóbil fanatismo, parecia mais do que ele<br />
poderia suportar. Por outro lado, os chefes <strong>da</strong> revolta odiavam a Lutero porque ele não<br />
somente se opusera a suas doutrinas e negara ser de inspiração divina o que pretendiam,<br />
mas declarara-os rebeldes à autori<strong>da</strong>de civil. Em represália, denunciaram-no como vil<br />
pretensioso. Parecia haver acarretado sobre si a inimizade tanto de príncipes como do povo.<br />
Os romanistas exultavam, esperando testemunhar a rápi<strong>da</strong> que<strong>da</strong> <strong>da</strong> Reforma; e<br />
culpavam a Lutero até dos erros que ele tão zelosamente se esforçara por corrigir. A facção<br />
fanática, pretendendo falsamente haver sido trata<strong>da</strong> com grande injustiça, conseguiu<br />
ganhar as simpatias de um grupo numeroso de pessoas e, conforme se dá freqüentemente<br />
com os que tomam o lado do erro, vieram a ser considerados mártires. Assim, aqueles que<br />
estavam exercendo to<strong>da</strong> energia em oposição à Reforma, eram lamentados e louvados<br />
como vítimas de cruel<strong>da</strong>de e opressão. Esta era obra de Satanás, movido pelo mesmo<br />
espírito de rebelião que manifestara primeiramente no Céu. Satanás está constantemente<br />
procurando enganar os homens e levá-los a chamar ao pecado justiça, e à justiça pecado.