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Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

de lado o grande indicador do erro e falsi<strong>da</strong>de, fora aberto o caminho para Satanás governar<br />

os espíritos como melhor lhe aprouvesse.<br />

Um desses profetas pretendia haver sido instruído pelo anjo Gabriel. Um estu<strong>da</strong>nte que<br />

se lhe unira, abandonara seus estudos declarando que fora pelo próprio Deus dotado de<br />

sabedoria para expor Sua Palavra. Outros que naturalmente eram propensos ao fanatismo,<br />

a eles se uniram. A ação destes entusiastas criou não pequeno excitamento. A pregação de<br />

Lutero tinha levado o povo em to<strong>da</strong> parte a sentir a necessi<strong>da</strong>de de reforma, e agora<br />

algumas pessoas realmente sinceras foram transvia<strong>da</strong>s pelas pretensões dos novos profetas.<br />

Os dirigentes do movimento seguiram para Wittenberg e instaram com Melâncton e seus<br />

cooperadores para que aceitassem suas pretensões. Disseram: “Nós somos enviados por<br />

Deus para instruir ao povo. Temos familiarmente entretido conversas com o Senhor;<br />

sabemos o que acontecerá; em uma palavra, somos apóstolos e profetas, e apelamos para<br />

o Dr. Lutero.” -D’Aubigné.<br />

Os reformadores estavam surpresos e perplexos. Com semelhante elemento não haviam<br />

ain<strong>da</strong> deparado, e não sabiam o que fazer. Disse Melâncton: “Há efetivamente espírito<br />

extraordinário nestes homens; mas que espírito? ... De um lado acautelemo-nos de<br />

entristecer o Espírito de Deus, e de outro, de sermos desgarrados pelo espírito de Satanás.”<br />

-D’Aubigné. O fruto do novo ensino logo se tornou manifesto. O povo foi levado a<br />

negligenciar a Bíblia, ou lançá-la inteiramente à parte. Nas escolas estabeleceu-se<br />

confusão. Estu<strong>da</strong>ntes, repelindo to<strong>da</strong> restrição, abandonavam seus estudos e retiravam-se<br />

<strong>da</strong> universi<strong>da</strong>de. Os homens que se julgavam competentes para reanimar e dirigir a obra <strong>da</strong><br />

Reforma, conseguiram unicamente levá-la às bor<strong>da</strong>s <strong>da</strong> ruína. Os representantes de Roma<br />

recuperaram então sua confiança, e exclamaram exultantemente: “Mais uma luta, e tudo<br />

será nosso.” -D’Aubigné.<br />

Lutero, em Wartburgo, ouvindo o que ocorrera, disse com profundo pesar: “Sempre<br />

esperei que Satanás nos man<strong>da</strong>ria esta praga.” -D’Aubigné. Percebeu o ver<strong>da</strong>deiro caráter<br />

desses pretensos profetas, e viu o perigo que ameaçava a causa <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de. A oposição do<br />

papa e do imperador não lhe tinha causado perplexi<strong>da</strong>de e angústia tão grandes como as<br />

que experimentava agora. Dos professos amigos <strong>da</strong> Reforma haviam surgido seus piores<br />

inimigos. As mesmas ver<strong>da</strong>des que lhe haviam trazido tão grande alegria e consolação,<br />

estavam sendo emprega<strong>da</strong>s para provocar conten<strong>da</strong> e criar confusão na igreja. Na obra <strong>da</strong><br />

Reforma, Lutero fora compelido à frente pelo Espírito de Deus, e levado além do que ele<br />

pessoalmente teria ido. Não se propusera assumir as posições que assumiu, nem efetuar<br />

mu<strong>da</strong>nças tão radicais. Não fora senão o instrumento nas mãos do Poder infinito. Contudo,<br />

muitas vezes estremecia pelos resultados de seu trabalho. Dissera uma vez: “Se eu soubesse<br />

que minha doutrina tivesse prejudicado a um homem, um único homem, por humilde e<br />

obscuro que fosse -o que não pode ser, pois que é o próprio evangelho -eu preferiria morrer<br />

dez vezes a não retratar-me.” -D’Aubigné.

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