Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos. Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião As vitórias ganhas pela Reforma estimularam os romanistas a esforços ainda mais decididos, para a subversão daquela. Vendo quão pouco fora alcançado pela perseguição no sentido de suprimir a obra de Lutero na Alemanha, decidiram-se a enfrentar a Reforma com as próprias armas da mesma. Manteriam uma discussão com Zwínglio e, havendo eles de dispor o assunto, assegurar-se-iam a vitória, escolhendo eles mesmos, não somente o local do debate, mas os juízes que decidiriam entre os contendores. E, se pudessem manter Zwínglio em seu poder, teriam cuidado em que ele lhes não escapasse. Reduzido o chefe ao silêncio, poder-se-ia rapidamente sufocar o movimento. Este propósito, contudo, foi cuidadosamente oculto. Fora designado que o debate tivesse lugar em Bade; mas Zwínglio não estava presente. O Conselho de Zurique, suspeitando dos intuitos dos católicos, romanos, e advertido pelas fogueiras acesas nos cantões papais para os que professavam o evangelho, proibiu a seu pastor expor-se àquele perigo. Em Zurique ele estava pronto a enfrentar todos os partidários que Roma pudesse enviar; mas ir a Bade, onde o sangue dos mártires da verdade acabara de ser derramado, seria ir para a morte certa. Oecolampadius e Haller foram escolhidos para representar os reformadores, enquanto o famoso Dr. Eck, apoiado por uma hoste de ilustres doutores e prelados, era o defensor de Roma. Posto que Zwínglio não comparecesse, sua influência foi sentida. Os secretários foram todos escolhidos pelos romanistas, e a outros foi vedado tomar notas, sob pena de morte. Apesar disto Zwínglio recebia diariamente um relatório fiel do que se dizia em Bade. Um estudante que assistia à discussão, fazia cada noite um relato dos argumentos naquele dia apresentados. Dois outros estudantes faziam a entrega desses papéis, juntamente com as cartas diárias de Oecolampadius, a Zwínlio, em Zurique. O reformador respondia, dando conselhos e sugestões. Suas cartas eram escritas à noite, e os estudantes voltavam com elas a Bade, de manhã. Para iludir a vigilância do guarda estacionado às portas da cidade, esses mensageiros levavam sobre a cabeça cestos com aves domésticas, e era-lhes permitido passar sem impedimento. Assim Zwínglio manteve a batalha com seus ardilosos antagonistas. Ele “trabalhou mais”, disse Myconius, “com suas meditações, noites de vigília e conselhos que transmitia a Bade, do que teria feito discutindo em pessoa no meio de seus inimigos.” -D’Aubigné. Os representantes de Roma, exultantes pelo triunfo antecipado, tinham ido a Bade ornamentados com as mais ricas vestes e resplendentes de jóias. Viviam luxuosamente e sua mesa era servida com as mais custosas iguarias e seletos vinhos. O peso de seus deveres eclesiásticos era aliviado através de divertimentos e festejos. Em assinalado contraste apareciam os reformadores, que eram vistos pelo povo como sendo pouco melhores do que um grupo de pedintes, e cuja alimentação frugal os conservava apenas pouco tempo à mesa. O hospedeiro de Oecolampadius, procurando ocasião de observá-lo em seu quarto,
Raízes da Rebelião encontrava-o sempre empenhado no estudo ou em oração e, maravilhando-se grandemente, referiu que o herege era, ao menos, “muito religioso”. Na conferência, “Eck altivamente subiu a um púlpito esplendidamente ornamentado, enquanto o humilde Oecolampadius, mediocremente vestido, foi obrigado a tomar assento defronte de seu oponente, em um banco tosco.” -D’Aubigné. A voz tonitruante e ilimitada confiança de Eck nunca lhe faltaram. Seu zelo era estimulado pela esperança do ouro bem como de renome; pois o defensor da fé deveria ser recompensado com paga liberal. Quando melhores argumentos falhavam, recorria a insultos e mesmo a blasfêmias. Oecolampadius, modesto e não confiante em si próprio, arreceara-se do combate, e para ele entrara com esta solene confissão: “Não reconheço outra norma para julgar a não ser a Palavra de Deus.” -D’Aubigné. Posto que gentil e cortês nas maneiras, mostrou-se capaz e persistente. Enquanto os católicos, romanos, segundo seu hábito, apelavam para os costumes da igreja como autoridade, o reformador apegava-se firmemente às Escrituras Sagradas. “O costume”, dizia ele, “não tem força alguma em nossa Suíça, a menos que esteja de acordo com a constituição; ora, em assunto de fé, a Bíblia é a nossa constituição.” -D’Aubigné. O contraste entre os dois contendores não era destituído de efeito. O raciocínio calmo, claro, do reformador, tão gentil e modestamente apresentado, falava aos espíritos que se desviavam desgostosos das afirmações jactanciosas e violentas de Eck. A discussão continuou por dezoito dias. Em seu termo, os representantes do papa, com grande confiança, pretenderam a vitória. A maior parte dos delegados ficaram ao lado de Roma, e a Dieta declarou vencidos os reformadores, e notificou que eles, juntamente com Zwínglio, seu chefe, estavam separados da igreja. Mas os frutos da conferência revelaram de que lado estava a vantagem. A contenda resultou em forte impulso para a causa protestante, e não muito tempo depois, as importantes cidades de Berna e Basiléia se declararam pela Reforma.
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decididos, para a subversão <strong>da</strong>quela. Vendo quão pouco fora alcançado pela perseguição<br />
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de dispor o assunto, assegurar-se-iam a vitória, escolhendo eles mesmos, não somente o<br />
local do debate, mas os juízes que decidiriam entre os contendores. E, se pudessem manter<br />
Zwínglio em seu poder, teriam cui<strong>da</strong>do em que ele lhes não escapasse. Reduzido o chefe<br />
ao silêncio, poder-se-ia rapi<strong>da</strong>mente sufocar o movimento. Este propósito, contudo, foi<br />
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Fora designado que o debate tivesse lugar em Bade; mas Zwínglio não estava presente.<br />
O Conselho de Zurique, suspeitando dos intuitos dos católicos, romanos, e advertido pelas<br />
fogueiras acesas nos cantões papais para os que professavam o evangelho, proibiu a seu<br />
pastor expor-se àquele perigo. Em Zurique ele estava pronto a enfrentar todos os partidários<br />
que Roma pudesse enviar; mas ir a Bade, onde o sangue dos mártires <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de acabara<br />
de ser derramado, seria ir para a morte certa. Oecolampadius e Haller foram escolhidos<br />
para representar os reformadores, enquanto o famoso Dr. Eck, apoiado por uma hoste de<br />
ilustres doutores e prelados, era o defensor de Roma.<br />
Posto que Zwínglio não comparecesse, sua influência foi senti<strong>da</strong>. Os secretários foram<br />
todos escolhidos pelos romanistas, e a outros foi ve<strong>da</strong>do tomar notas, sob pena de morte.<br />
Apesar disto Zwínglio recebia diariamente um relatório fiel do que se dizia em Bade. Um<br />
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cartas diárias de Oecolampadius, a Zwínlio, em Zurique. O reformador respondia, <strong>da</strong>ndo<br />
conselhos e sugestões. Suas cartas eram escritas à noite, e os estu<strong>da</strong>ntes voltavam com elas<br />
a Bade, de manhã. Para iludir a vigilância do guar<strong>da</strong> estacionado às portas <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de, esses<br />
mensageiros levavam sobre a cabeça cestos com aves domésticas, e era-lhes permitido<br />
passar sem impedimento. Assim Zwínglio manteve a batalha com seus ardilosos<br />
antagonistas. Ele “trabalhou mais”, disse Myconius, “com suas meditações, noites de<br />
vigília e conselhos que transmitia a Bade, do que teria feito discutindo em pessoa no meio<br />
de seus inimigos.” -D’Aubigné.<br />
Os representantes de Roma, exultantes pelo triunfo antecipado, tinham ido a Bade<br />
ornamentados com as mais ricas vestes e resplendentes de jóias. Viviam luxuosamente e<br />
sua mesa era servi<strong>da</strong> com as mais custosas iguarias e seletos vinhos. O peso de seus deveres<br />
eclesiásticos era aliviado através de divertimentos e festejos. Em assinalado contraste<br />
apareciam os reformadores, que eram vistos pelo povo como sendo pouco melhores do que<br />
um grupo de pedintes, e cuja alimentação frugal os conservava apenas pouco tempo à mesa.<br />
O hospedeiro de Oecolampadius, procurando ocasião de observá-lo em seu quarto,