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Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

Tal era o interesse na pregação de Zwínglio que a catedral não comportava as multidões<br />

que o vinham ouvir. Pouco a pouco, à medi<strong>da</strong> em que o podiam suportar, desven<strong>da</strong>va a<br />

ver<strong>da</strong>de a seus ouvintes. Tinha o cui<strong>da</strong>do de não introduzir a princípio pontos que os<br />

assustariam, criando preconceitos. Seu trabalho era conquistarlhes o coração para os<br />

ensinos de Cristo, abrandá-lo por Seu amor, e diante deles conservar Seu exemplo; e<br />

recebendo eles os princípios do evangelho, suas crenças e práticas supersticiosas<br />

inevitavelmente desapareceriam.<br />

Passo a passo avançava a Reforma em Zurique. Alarmados, seus inimigos levantaramse<br />

em ativa oposição. Um ano antes o monge de Wittenberg proferira o seu “Não” ao papa<br />

e ao imperador, em Worms, e agora tudo parecia indicar uma resistência semelhante às<br />

pretensões papais em Zurique. Reiterados ataques foram feitos contra Zwínglio. Nos<br />

cantões papais, de tempos em tempos, discípulos do evangelho eram levados à tortura, mas<br />

isto não bastava; o ensinador de heresias deveria ser reduzido ao silêncio. De acordo com<br />

isto, o bispo de Constança enviou três delegados ao conselho de Zurique, acusando<br />

Zwínglio de ensinar o povo a transgredir as leis <strong>da</strong> igreja, pondo assim em perigo a paz e a<br />

boa ordem <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de. Se a autori<strong>da</strong>de <strong>da</strong> igreja fosse posta de lado, insistia ele,<br />

resultaria anarquia universal. Zwínglio replicou que durante quatro anos estivera a ensinar<br />

o evangelho em Zurique, “que era mais silenciosa e pacífica que qualquer outra ci<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

confederação.” “Não é, então”, disse ele, “o cristianismo a melhor salvaguar<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

segurança geral?” -Wylie.<br />

Os delegados aconselharam os membros do conselho a permanecer na igreja, fora <strong>da</strong><br />

qual, declararam, não havia salvação. Zwínglio respondeu: “Não vos mova esta acusação.<br />

O fun<strong>da</strong>mento <strong>da</strong> igreja é a mesma Rocha, o mesmo Cristo, que deu a Pedro seu nome<br />

porque ele O confessou fielmente. Em todo país, quem quer que creia de todo o coração no<br />

Senhor Jesus, é aceito por Deus. Esta, ver<strong>da</strong>deiramente, é a igreja, fora <strong>da</strong> qual ninguém<br />

pode salvar-se.” -D’Aubigné. Como resultado <strong>da</strong> conferência, um dos delegados do bispo<br />

aceitou a fé reforma<strong>da</strong>.<br />

O conselho recusou-se a agir contra Zwínglio, e Roma preparouse para novo ataque. O<br />

reformador, ao ser informado <strong>da</strong> trama de seus inimigos, exclamou: “Eles que venham; eu<br />

os temo como o rochedo se arreceia <strong>da</strong>s vagas que trovejam a seus pés.” -Wylie. Os<br />

esforços eclesiásticos apenas favoreceram a causa que procuravam destruir. A ver<strong>da</strong>de<br />

continuou a ser espalha<strong>da</strong>. Na Alemanha seus adeptos, abatidos com o desaparecimento de<br />

Lutero, tomaram novo ânimo, quando viram o progresso do evangelho na Suíça. Ficando<br />

a Reforma implanta<strong>da</strong> em Zurique, seus frutos eram mais amplamente vistos na supressão<br />

do vício e promoção <strong>da</strong> ordem e harmonia. “A paz tem sua habitação em nossa ci<strong>da</strong>de”,<br />

escreveu Zwínglio; “nenhuma rixa, nenhuma hipocrisia, nenhuma inveja, nenhuma<br />

conten<strong>da</strong>. Donde pode tal união vir senão do Senhor e de nossa doutrina, que nos enche<br />

dos frutos de paz e pie<strong>da</strong>de?” -Wylie.

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