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Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

Já se havia despertado interesse nas ver<strong>da</strong>des que ele ensinava, e o povo afluía em<br />

grande número para ouvir sua pregação. Muitos que tinham deixado de assistir ao culto<br />

havia muito tempo, achavamse entre os ouvintes. Iniciou seu ministério abrindo os<br />

evangelhos e lendo e explicando aos ouvintes a inspira<strong>da</strong> narrativa <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, ensinos e morte<br />

de Cristo. Ali, como em Einsiedeln, apresentava a Palavra de Deus como a única autori<strong>da</strong>de<br />

infalível, e a morte de Cristo como o único sacrifício completo. “É a Cristo”, dizia ele, “que<br />

eu desejo conduzir-vos; a Cristo, a ver<strong>da</strong>deira fonte <strong>da</strong> salvação.” -D’Aubigné. Em redor<br />

do pregador acotovelava-se o povo de to<strong>da</strong>s as classes, desde estadistas e eruditos, até os<br />

operários e camponeses. Com profundo interesse escutavam suas palavras. Não somente<br />

proclamava o oferecimento de uma salvação gratuita, mas destemi<strong>da</strong>mente reprovava os<br />

males e corrupções dos tempos. Muitos voltavam <strong>da</strong> catedral louvando a Deus. “Este<br />

homem”, diziam, “é um pregador <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de. Ele será nosso Moisés, para tirar-nos <strong>da</strong>s<br />

trevas egípcias.” -D’Aubigné.<br />

Mas, conquanto a princípio seus trabalhos fossem recebidos com grande entusiasmo,<br />

depois de algum tempo surgiu a oposição. Os monges puseram-se a entravar-lhe a obra e<br />

condenar-lhe os ensinos. Muitos o assaltavam com zombarias e escárnios; outros recorriam<br />

à insolência e ameaças. Zwínglio, porém, suportou tudo com paciência, dizendo: “Se<br />

desejamos ganhar os ímpios para Jesus Cristo, devemos fechar os olhos a muitas coisas.”<br />

-D’Aubigné.<br />

Por este tempo um novo fator apareceu para promover a obra <strong>da</strong> Reforma. Um amigo<br />

<strong>da</strong> fé reforma<strong>da</strong>, de Basiléia, enviou a Zurique certo Luciano com alguns dos escritos de<br />

Lutero, sugerindo que a ven<strong>da</strong> desses livros poderia ser extraordinário meio para difundir<br />

a luz. “Verificai”, escreveu ele a Zwínglio, “se este homem possui prudência e habili<strong>da</strong>de<br />

suficientes; se assim for, ele que leve de ci<strong>da</strong>de em ci<strong>da</strong>de, de vila em vila, de aldeia em<br />

aldeia, e mesmo de casa em casa, entre suíços, as obras de Lutero, e especialmente sua<br />

exposição sobre a oração do Senhor, escrita para os leigos. Quanto mais forem conheci<strong>da</strong>s,<br />

tanto mais compradores encontrarão.” -D’Aubigné.<br />

Assim teve entra<strong>da</strong> a luz. Na ocasião em que Deus Se prepara para quebrar as algemas<br />

<strong>da</strong> ignorância e superstição, então é que Satanás opera com o máximo poder para envolver<br />

os homens em trevas e segurar seus grilhões ain<strong>da</strong> mais firmemente. Estando a surgir nos<br />

diferentes países homens a apresentar ao povo o perdão e a justificação pelo sangue de<br />

Cristo, Roma prosseguiu com renova<strong>da</strong> energia a abrir seu mercado por to<strong>da</strong> a cristan<strong>da</strong>de,<br />

oferecendo por dinheiro o perdão. Todo pecado tinha seu preço, e aos homens se concedia<br />

livre permissão para o crime, contanto que o tesouro <strong>da</strong> igreja se conservasse cheio.<br />

Destarte, ambos os movimentos prosseguiram: um oferecendo o perdão do pecado por<br />

dinheiro, o outro, mediante Cristo; Roma permitindo o pecado e dele fazendo sua fonte de<br />

ren<strong>da</strong>, os reformadores condenando o pecado e apontando para Cristo como a propiciação<br />

e o libertador.

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