Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />
Disse Cristo acerca dos judeus incrédulos: “Se Eu não viera, nem lhes houvera falado,<br />
não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado.” João 15:22. O mesmo<br />
poder divino falara por intermédio de Lutero ao imperador e príncipes <strong>da</strong> Alemanha. E, ao<br />
resplandecer a luz <strong>da</strong> Palavra de Deus, Seu Espírito contendeu pela última vez com muitos<br />
naquela assembléia. Como Pilatos, séculos antes, permitira que o orgulho e a populari<strong>da</strong>de<br />
fechassem seu coração contra o Redentor do mundo; como o timorato Félix ordenou ao<br />
mensageiro <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de: “Por agora vai-te, e em tendo oportuni<strong>da</strong>de te chamarei”; como o<br />
orgulhoso Agripa confessou: “Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão!” (Atos<br />
24:25; 26:28) e no entanto se desviou <strong>da</strong> mensagem envia<strong>da</strong> pelo Céu -assim Carlos V,<br />
cedendo às sugestões do orgulho e política mun<strong>da</strong>nos, decidiu-se a rejeitar a luz <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de.<br />
Circularam amplamente rumores dos planos feitos contra Lutero, causando por to<strong>da</strong> a<br />
ci<strong>da</strong>de grande excitação. O reformador conquistara muitos amigos que, conhecendo a<br />
traiçoeira cruel<strong>da</strong>de de Roma para com todos os que ousavam expor suas corrupções,<br />
resolveram que ele não fosse sacrificado. Centenas de nobres se comprometeram a protegêlo.<br />
Não poucos denunciaram abertamente a mensagem real como evidência de tími<strong>da</strong><br />
submissão ao poder de Roma. Às portas <strong>da</strong>s casas e em lugares públicos, foram afixados<br />
cartazes, alguns condenando e outros apoiando Lutero. Num deles estavam meramente<br />
escritas as significativas palavras do sábio: “Ai de ti, ó terra, cujo rei é criança!” Eclesiastes<br />
10:16. O entusiasmo popular em favor de Lutero, por to<strong>da</strong> a Alemanha, convenceu tanto o<br />
imperador como a Dieta de que qualquer injustiça a ele manifesta faria perigar a paz do<br />
império e mesmo a estabili<strong>da</strong>de do trono.<br />
Frederico <strong>da</strong> Saxônia manteve uma estu<strong>da</strong><strong>da</strong> reserva, escondendo cui<strong>da</strong>dosamente seus<br />
ver<strong>da</strong>deiros sentimentos, para com o reformador, ao passo que o guar<strong>da</strong>va com incansável<br />
vigilância, observando todos os seus movimentos e todos os de seus inimigos. Mas, muitos<br />
havia que não faziam tentativa para ocultar sua simpatia por Lutero. Ele era visitado por<br />
príncipes, condes, barões e outras pessoas de distinção, tanto leigas como eclesiásticas. “A<br />
salinha do doutor”, escreveu Spalatin, “não podia conter todos os visitantes que se<br />
apresentavam.” -Martyn. O povo contemplava-o como se fosse mais que humano. Mesmo<br />
os que não tinham fé em suas doutrinas, não podiam deixar de admirar aquela altiva<br />
integri<strong>da</strong>de que o levou a afrontar a morte de preferência a violar a consciência.<br />
Fizeram-se ardentes esforços a fim de obter o consentimento de Lutero para uma<br />
transigência com Roma. Nobres e príncipes lembraram-lhe que, se persistisse em colocar<br />
seu próprio juízo contra o <strong>da</strong> igreja e dos concílios, seria logo banido do império e não teria<br />
então defesa. A este apelo Lutero respondeu:“O evangelho de Cristo não pode ser pregado<br />
sem <strong>da</strong>no. ... Por que, pois, deveria o temor ou apreensão do perigo separar-me do Senhor,<br />
e <strong>da</strong> divina Palavra, que, unicamente, é a ver<strong>da</strong>de? Não! entregaria antes meu corpo, meu<br />
sangue e minha vi<strong>da</strong>.” -D’Aubigné.