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Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

apresentados. Os que obstina<strong>da</strong>mente fechavam os olhos à luz e se decidiram a não<br />

convencer-se <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de, ficaram enraivecidos com o poder <strong>da</strong>s palavras de Lutero.<br />

Quando cessou de falar, o anunciador <strong>da</strong> Dieta disse, irado: “Não respondeste à pergunta<br />

feita. ... Exige-se que dês resposta clara e precisa. ... Retratar-te-ás ou não?”<br />

O reformador respondeu: “Visto que vossa sereníssima majestade e vossas nobres<br />

altezas exigem de mim resposta clara, simples e precisa, <strong>da</strong>r-vo-la-ei, e é esta: Não posso<br />

submeter minha fé quer ao papa quer aos concílios, porque é claro como o dia, que eles<br />

têm freqüentemente errado e se contradito um ao outro. Portanto, a menos que eu seja<br />

convencido pelo testemunho <strong>da</strong>s Escrituras ou pelo mais claro raciocínio; a menos que eu<br />

seja persuadido por meio <strong>da</strong>s passagens que citei; a menos que assim submetam minha<br />

consciência pela Palavra de Deus, não posso retratar-me e não me retratarei, pois é perigoso<br />

a um cristão falar contra a consciência. Aqui permaneço, não posso fazer outra coisa; Deus<br />

queira aju<strong>da</strong>r-me. Amém.” -D’Aubigné.<br />

Assim se manteve este homem justo sobre o firme fun<strong>da</strong>mento <strong>da</strong> Palavra de Deus. A<br />

luz do Céu iluminava-lhe o semblante. Sua grandeza e pureza de caráter, sua paz e alegria<br />

de coração, eram manifestas a todos ao testificar ele contra o poder do erro e testemunhar<br />

a superiori<strong>da</strong>de <strong>da</strong> fé que vence o mundo. A assembléia to<strong>da</strong> ficou por algum tempo mu<strong>da</strong><br />

de espanto. Em sua primeira resposta Lutero falara em tom baixo, em atitude respeitosa,<br />

quase submissa. Os romanistas haviam interpretado isto como sinal de que lhe estivesse<br />

começando a faltar o ânimo. Consideraram o pedido de delonga simples prelúdio de sua<br />

retratação. O próprio Carlos, notando, meio desdenhoso, a constituição abati<strong>da</strong> do monge;<br />

seu traje singelo e a simplici<strong>da</strong>de de suas maneiras, declarara: “Este monge nunca fará de<br />

mim um herege.” A coragem e firmeza que agora ele ostentara, bem como o poder e clareza<br />

de seu raciocínio, encheram de surpresa todos os partidos. O imperador, possuído de<br />

admiração, exclamou: “Este monge fala com coração intrépido e inabalável coragem.”<br />

Muitos dos príncipes alemães olhavam com orgulho e alegria a este representante de sua<br />

nação.<br />

Os partidários de Roma haviam sido vencidos; sua causa parecia sob a mais<br />

desfavorável luz. Procuraram manter seu poder, não apelando para as Escrituras, mas com<br />

recurso às ameaças -indefectível argumento de Roma. Disse o anunciador <strong>da</strong> Dieta: “Se<br />

não se retratar, o imperador e os governos do império consultar-se-ão quanto à conduta a<br />

adotar-se contra o herege incorrigível.” Os amigos de Lutero, que com grande alegria lhe<br />

ouviram a nobre defesa, tremeram àquelas palavras; mas o próprio doutor disse<br />

calmamente: “Queira Deus ser meu auxiliador, pois não posso retratar-me de coisa<br />

alguma.” -D’Aubigné.<br />

Ordenou-se-lhe que se retirasse <strong>da</strong> Dieta, enquanto os príncipes se consultavam<br />

juntamente. Pressentia-se que chegara uma grande crise. A persistente recusa de Lutero em

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