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Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

a defesa de uma causa que, estou certo, é justa e ver<strong>da</strong>deira. Se, por ignorância, eu<br />

transgredir os usos e etiquetas <strong>da</strong>s cortes, rogo-vos perdoar-me; pois não fui criado nos<br />

palácios dos reis, mas na reclusão de um convento.” -D’Aubigné.<br />

Então, referindo-se à pergunta, declarou que suas obras publica<strong>da</strong>s não eram to<strong>da</strong>s do<br />

mesmo caráter. Em algumas havia tratado <strong>da</strong> fé e <strong>da</strong>s boas obras, e mesmo seus inimigos<br />

as declaravam não somente inofensivas, mas proveitosas. Abjurá-las seria condenar<br />

ver<strong>da</strong>des que todos os partidos professavam. A segun<strong>da</strong> classe consistia em escritos que<br />

expunham as corrupções e abusos do papado. Revogar estas obras fortaleceria a tirania de<br />

Roma, abrindo uma porta mais larga a muitas e grandes impie<strong>da</strong>des. Na terceira classe de<br />

seus livros atacara indivíduos que haviam defendido erros existentes. Em relação a eles<br />

confessou, francamente, que tinha sido mais violento do que convinha. Não pretendia estar<br />

isento de falta; mas mesmo esses livros não poderia revogar, pois que tal procedimento<br />

tornaria au<strong>da</strong>ciosos os inimigos <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de, e então aproveitariam a ocasião para esmagar<br />

o povo de Deus com cruel<strong>da</strong>de ain<strong>da</strong> maior.<br />

“Não sou, to<strong>da</strong>via, senão mero homem, e não Deus”, continuou ele; “portanto,<br />

defender-me-ei como fez Cristo: ‘Se falei mal, dá testemunho do mal.’ ... Pela misericórdia<br />

de Deus, conjuro-vos, sereníssimo imperador, e a vós, ilustríssimos príncipes, e a todos os<br />

homens de to<strong>da</strong> categoria, a provar pelos escritos dos profetas e apóstolos, que errei. Logo<br />

que estiver convicto disso, retratarei todo erro e serei o primeiro a lançar mão de meus<br />

livros e atirá-los ao fogo.<br />

“O que acabo de dizer, claramente mostra, eu o espero, que pesei e considerei<br />

cui<strong>da</strong>dosamente os perigos a que me exponho mas, longe de me desanimar, regozijo-me<br />

por ver que o evangelho é hoje, como nos tempos antigos, causa de perturbação e dissensão.<br />

Este é o caráter, este é o destino <strong>da</strong> Palavra de Deus. ‘Não vim trazer paz à Terra, mas<br />

espa<strong>da</strong>’, disse Jesus Cristo. Deus é maravilhoso e terrível em Seus conselhos; acautelaivos<br />

para que não aconteça que, supondo apagar dissensões, persigais a santa Palavra de<br />

Deus e arrosteis sobre vós mesmos um pavoroso dilúvio de perigos insuperáveis, de<br />

desastres presentes e desolação eterna. ... Poderia citar muitos exemplos dos oráculos de<br />

Deus. Poderia falar dos Faraós, dos reis de Babilônia e dos de Israel, cujos trabalhos não<br />

contribuíram nunca mais eficazmente para a sua própria destruição do que quando<br />

buscavam, mediante conselhos, prudentíssimos na aparência, fortalecer seu domínio. Deus<br />

‘é O que transporta montanhas, sem que o sintam.’” -D’Aubigné.<br />

Lutero falara em alemão; foi-lhe pedido então repetir as mesmas palavras em latim.<br />

Embora exausto pelo esforço anterior, anuiu e novamente fez seu discurso, com a mesma<br />

clareza e energia que a princípio. A providência de Deus dirigiu isto. O espírito de muitos<br />

dos príncipes estava tão obliterado pelo erro e superstição que à primeira vez não viram a<br />

força do raciocínio de Lutero; mas a repetição habilitou-os a perceber claramente os pontos

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