Momentos da Verdade
O mistério da história não é completamente escuro, pois é um véu que oculta apenas parcialmente a atividade criadora e as forças espirituais e a operação das leis espirituais. É comum dizer que o sangue dos mártires é a semente da Igreja, mas o que estamos afirmando é simplesmente que os atos individuais de decisão espiritual dão frutos sociais... Pois as grandes mudanças culturais e revoluções históricas que decidem o destino das nações ou o caráter de uma época são o resultado cumulativo de uma série de decisões espirituais... a fé e o discernimento, ou a recusa e cegueira, dos indivíduos. Ninguém pode pôr o dedo no último ato espiritual que inclina o equilíbrio e faz com que a ordem externa da sociedade assuma uma nova forma... O mistério da história não é completamente escuro, pois é um véu que oculta apenas parcialmente a atividade criadora e as forças espirituais e a operação das leis espirituais. É comum dizer que o sangue dos mártires é a semente da Igreja, mas o que estamos afirmando é simplesmente que os atos individuais de decisão espiritual dão frutos sociais... Pois as grandes mudanças culturais e revoluções históricas que decidem o destino das nações ou o caráter de uma época são o resultado cumulativo de uma série de decisões espirituais... a fé e o discernimento, ou a recusa e cegueira, dos indivíduos. Ninguém pode pôr o dedo no último ato espiritual que inclina o equilíbrio e faz com que a ordem externa da sociedade assuma uma nova forma...
Momentos da Verdade pretensões de Satanás. Pelos tribunais humanos foram julgados como os mais vis dos criminosos. Mas agora “Deus mesmo é o Juiz.” Salmos 50:6. Revogam-se agora as decisões da Terra. “Tirará o opróbrio do Seu povo.” Isaías 25:8. “Chamar-lhes-ão: Povo santo, remidos do Senhor.” Ele determinou “que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, vestido de louvor por espírito angustiado.” Isaías 62:12; 61:3. Não mais são fracos, aflitos, dispersos e opressos. Doravante devem estar sempre com o Senhor. Acham-se diante do trono com vestes mais ricas do que já usaram os mais honrados da Terra. Estão coroados com diademas mais gloriosos do que os que já foram colocados na fronte dos monarcas terrestres. Os dias de dores e prantos acabaram-se para sempre. O Rei da glória enxugou as lágrimas de todos os rostos; removeu-se toda a causa de pesar. Por entre o agitar dos ramos de palmeiras, derramam um cântico de louvor, claro, suave e melodioso; todas as vozes apreendem a harmonia até que reboa pelas abóbadas do céu a antífona: “Salvação ao nosso Deus que está assentado no trono, e ao Cordeiro.” E todos os habitantes do Céu assim respondem: “Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre.” Apocalipse 7:10, 12. Nesta vida podemos apenas começar a compreender o maravilhoso tema da redenção. Com nossa compreensão finita podemos considerar muito encarecidamente a ignomínia e a glória, a vida e a morte, a justiça e a misericórdia, que se encontraram na cruz; todavia, com o máximo esforço de nossa faculdade mental, deixamos de apreender seu completo significado. O comprimento e a largura, a profundidade e a altura do amor que redime não são senão palidamente compreendidos. O plano da redenção não será amplamente penetrado, mesmo quando os resgatados virem assim como eles são vistos, e conhecerem como são conhecidos; antes, através das eras eternas, novas verdades desdobrar-se-ão de contínuo à mente cheia de admiração e deleite. Posto que os pesares, dores e tentações da Terra estejam terminados, e removidas suas causas, sempre terá o povo de Deus um conhecimento distinto, inteligente, do que custou a sua salvação. A cruz de Cristo será a ciência e cântico dos remidos por toda a eternidade. No Cristo glorificado eles contemplarão o Cristo crucificado. Jamais se olvidará que Aquele cujo poder criou e manteve os inumeráveis mundos através dos vastos domínios do espaço, o Amado de Deus, a Majestade do Céu, Aquele a quem querubins e resplendentes serafins se deleitavam em adorar -humilhou-Se para levantar o homem decaído; que Ele arrostou a culpa e a ignomínia do pecado e a ocultação da face de Seu Pai, até que as misérias de um mundo perdido Lhe quebrantaram o coração e aniquilaram a vida na cruz do Calvário. O fato de o Criador de todos os mundos, o Árbitro de todos os destinos, deixar Sua glória e humilhar-Se por amor do homem, despertará eternamente a admiração e a adoração do Universo. Ao olharem as nações dos salvos para o seu Redentor e contemplarem a glória eterna do Pai resplandecendo em Seu semblante; ao verem o Seu
Momentos da Verdade trono que é de eternidade em eternidade, e saberem que Seu reino não terá fim, irrompem num hino arrebatador: “Digno, digno é o Cordeiro que foi morto, e nos remiu para Deus com Seu mui precioso sangue!” O mistério da cruz explica todos os outros mistérios. À luz que emana do Calvário, os atributos de Deus que nos encheram de temor e pavor, aparecem belos e atraentes. Misericórdia, ternura e amor paternal são vistos a confundir-se com santidade, justiça e poder. Enquanto contemplamos a majestade de Seu trono, alto e sublime, vemos Seu caráter em suas manifestações de misericórdia, e compreendemos, como nunca dantes, a significação daquele título enternecedor: “Pai nosso.” Ver-se-á que Aquele que é infinito em sabedoria não poderia idear plano algum para nos redimir, a não ser o sacrifício de Seu Filho. A compensação desse sacrifício é a alegria de povoar a Terra com seres resgatados, santos, felizes e imortais. O resultado do conflito do Salvador com os poderes das trevas, é alegria para os remidos, redundando para a glória de Deus por toda a eternidade. E tal é o valor de cada alma que o Pai está satisfeito com o preço pago; e o próprio Cristo, contemplando os frutos de Seu grande sacrifício, exulta, também.
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<strong>Momentos</strong> <strong>da</strong> Ver<strong>da</strong>de<br />
pretensões de Satanás. Pelos tribunais humanos foram julgados como os mais vis dos<br />
criminosos. Mas agora “Deus mesmo é o Juiz.” Salmos 50:6. Revogam-se agora as<br />
decisões <strong>da</strong> Terra. “Tirará o opróbrio do Seu povo.” Isaías 25:8. “Chamar-lhes-ão: Povo<br />
santo, remidos do Senhor.” Ele determinou “que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de<br />
gozo por tristeza, vestido de louvor por espírito angustiado.” Isaías 62:12; 61:3. Não mais<br />
são fracos, aflitos, dispersos e opressos.<br />
Doravante devem estar sempre com o Senhor. Acham-se diante do trono com vestes<br />
mais ricas do que já usaram os mais honrados <strong>da</strong> Terra. Estão coroados com diademas<br />
mais gloriosos do que os que já foram colocados na fronte dos monarcas terrestres. Os<br />
dias de dores e prantos acabaram-se para sempre. O Rei <strong>da</strong> glória enxugou as lágrimas de<br />
todos os rostos; removeu-se to<strong>da</strong> a causa de pesar. Por entre o agitar dos ramos de<br />
palmeiras, derramam um cântico de louvor, claro, suave e melodioso; to<strong>da</strong>s as vozes<br />
apreendem a harmonia até que reboa pelas abóba<strong>da</strong>s do céu a antífona: “Salvação ao<br />
nosso Deus que está assentado no trono, e ao Cordeiro.” E todos os habitantes do Céu<br />
assim respondem: “Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e<br />
poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre.” Apocalipse 7:10, 12.<br />
Nesta vi<strong>da</strong> podemos apenas começar a compreender o maravilhoso tema <strong>da</strong> redenção.<br />
Com nossa compreensão finita podemos considerar muito encareci<strong>da</strong>mente a ignomínia e<br />
a glória, a vi<strong>da</strong> e a morte, a justiça e a misericórdia, que se encontraram na cruz; to<strong>da</strong>via,<br />
com o máximo esforço de nossa facul<strong>da</strong>de mental, deixamos de apreender seu completo<br />
significado. O comprimento e a largura, a profundi<strong>da</strong>de e a altura do amor que redime<br />
não são senão pali<strong>da</strong>mente compreendidos. O plano <strong>da</strong> redenção não será amplamente<br />
penetrado, mesmo quando os resgatados virem assim como eles são vistos, e conhecerem<br />
como são conhecidos; antes, através <strong>da</strong>s eras eternas, novas ver<strong>da</strong>des desdobrar-se-ão de<br />
contínuo à mente cheia de admiração e deleite. Posto que os pesares, dores e tentações <strong>da</strong><br />
Terra estejam terminados, e removi<strong>da</strong>s suas causas, sempre terá o povo de Deus um<br />
conhecimento distinto, inteligente, do que custou a sua salvação.<br />
A cruz de Cristo será a ciência e cântico dos remidos por to<strong>da</strong> a eterni<strong>da</strong>de. No Cristo<br />
glorificado eles contemplarão o Cristo crucificado. Jamais se olvi<strong>da</strong>rá que Aquele cujo<br />
poder criou e manteve os inumeráveis mundos através dos vastos domínios do espaço, o<br />
Amado de Deus, a Majestade do Céu, Aquele a quem querubins e resplendentes serafins<br />
se deleitavam em adorar -humilhou-Se para levantar o homem decaído; que Ele arrostou<br />
a culpa e a ignomínia do pecado e a ocultação <strong>da</strong> face de Seu Pai, até que as misérias de<br />
um mundo perdido Lhe quebrantaram o coração e aniquilaram a vi<strong>da</strong> na cruz do<br />
Calvário. O fato de o Criador de todos os mundos, o Árbitro de todos os destinos, deixar<br />
Sua glória e humilhar-Se por amor do homem, despertará eternamente a admiração e a<br />
adoração do Universo. Ao olharem as nações dos salvos para o seu Redentor e<br />
contemplarem a glória eterna do Pai resplandecendo em Seu semblante; ao verem o Seu