Momentos da Verdade
O mistério da história não é completamente escuro, pois é um véu que oculta apenas parcialmente a atividade criadora e as forças espirituais e a operação das leis espirituais. É comum dizer que o sangue dos mártires é a semente da Igreja, mas o que estamos afirmando é simplesmente que os atos individuais de decisão espiritual dão frutos sociais... Pois as grandes mudanças culturais e revoluções históricas que decidem o destino das nações ou o caráter de uma época são o resultado cumulativo de uma série de decisões espirituais... a fé e o discernimento, ou a recusa e cegueira, dos indivíduos. Ninguém pode pôr o dedo no último ato espiritual que inclina o equilíbrio e faz com que a ordem externa da sociedade assuma uma nova forma... O mistério da história não é completamente escuro, pois é um véu que oculta apenas parcialmente a atividade criadora e as forças espirituais e a operação das leis espirituais. É comum dizer que o sangue dos mártires é a semente da Igreja, mas o que estamos afirmando é simplesmente que os atos individuais de decisão espiritual dão frutos sociais... Pois as grandes mudanças culturais e revoluções históricas que decidem o destino das nações ou o caráter de uma época são o resultado cumulativo de uma série de decisões espirituais... a fé e o discernimento, ou a recusa e cegueira, dos indivíduos. Ninguém pode pôr o dedo no último ato espiritual que inclina o equilíbrio e faz com que a ordem externa da sociedade assuma uma nova forma...
Momentos da Verdade descrença, entendem que devem manter sua atitude. Assim se unem eles aos ímpios, e fecham para si mesmos as portas do paraíso. Deus deu em Sua Palavra evidência bastante do caráter divino da mesma. As grandes verdades que dizem respeito à nossa redenção, estão claramente apresentadas. Pelo auxílio do Espírito Santo, que é prometido a todos os que O buscam com sinceridade, cada qual pode compreender por si estas verdades. Deus concedeu aos homens um firme fundamento sobre que repousar a fé. Contudo, a mente finita dos homens não está adaptada a compreender completamente os planos e propósitos do Ser infinito. Jamais poderemos por meio de pesquisas encontrar a Deus. Não devemos tentar erguer com mãos presunçosas o véu com o qual Ele vela Sua majestade. O apóstolo exclama: “Quão insondáveis são os Seus juízos, e quão inescrutáveis os Seus caminhos!” Romanos 11:33. Podemos compreender Seu trato para conosco e os motivos que O movem até ao ponto em que nos é possível discernir o amor e a misericórdia ilimitados em união com o poder infinito. Nosso Pai celestial tudo determina em sabedoria e justiça, e não devemos estar descontentes e destituídos de confiança, antes curvar-nos em submissão reverente. De seus propósitos Ele nos revelará tanto quanto é para o nosso bem saber, e, além disto, devemos confiar na Mão que é onipotente, no Coração que está repleto de amor. Ao mesmo tempo em que Deus deu prova ampla para a fé, nunca removeu toda desculpa para a descrença. Todos os que buscam ganchos em que pendurar suas dúvidas, encontrá-los-ão. E todos os que se recusam a aceitar a Palavra de Deus e lhe obedecer antes que toda objeção tenha sido removida, e não mais haja lugar para a dúvida, jamais virão à luz. A desconfiança em Deus é produto natural do coração não renovado, que está em inimizade com Ele. A fé, porém, é inspirada pelo Espírito Santo, e unicamente florescerá à medida que for acalentada. Ninguém se pode tornar forte na fé sem esforço decidido. A incredulidade é fortalecida ao ser incentivada; e, se os homens, em vez de se ocuparem com as provas que Deus deu a fim de sustentar sua fé, se permitirem discutir e cavilar, verão que suas dúvidas se tornam constantemente mais acentuadas. Mas os que duvidam das promessas de Deus e não confiam na segurança de Sua graça, estão a desonrá-Lo; e sua influência, em vez de atrair outros a Cristo, tende a repeli-los dEle. São árvores infrutíferas, que estendem amplamente seus escuros ramos, excluindo da luz do Sol outras plantas, e fazendo-as atrofiar-se e morrer na fria sombra. O trabalho de tais pessoas aparecerá como uma constante testemunha contra aquelas. Estão a lançar sementes de dúvida e ceticismo, que produzirão infalível colheita. Apenas um caminho há a seguir, para quantos desejem sinceramente livrar-se das dúvidas. Em vez de questionar e cavilar com relação àquilo que não compreendem, atendam à luz que já resplandece sobre eles, e receberão maior luz. Cumpram todo dever que já se lhes fez
Momentos da Verdade claro à compreensão, e estarão aptos a compreender e cumprir aqueles sobre os quais estão agora em dúvida. Satanás pode apresentar uma contrafação tão parecida com a verdade, que engane aos que estão dispostos a ser enganados, aos que desejam excluir a abnegação e o sacrifício exigidos pela verdade; impossível lhe é, porém, reter sob o seu poder uma só alma que sinceramente deseje conhecer a verdade, custe o que custar. Cristo é a verdade, e a “luz que alumia a todo o homem que vem ao mundo.” João 1:9. O Espírito da verdade foi enviado para guiar os homens em toda a verdade. E pela autoridade do Filho de Deus se acha declarado: “Buscai, e encontrareis.” “Se alguém quiser fazer a vontade dEle, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus.” Mateus 7:7; João 7:17. Os seguidores de Cristo pouco sabem das tramas que Satanás e suas hostes contra eles estão formando. Aquele, porém, que Se assenta nos Céus, encaminhará todos esses estratagemas para o cumprimento de Seus profundos desígnios. O Senhor permite que Seu povo seja submetido à atroz prova da tentação, não porque tenha prazer em sua aflição e angústia, mas porque tal operação é indispensável à sua vitória final. Ele não poderia, de maneira coerente com Sua própria glória, escudá-los da tentação; pois o objetivo da prova é prepará-los para resistirem a todas as seduções do mal. Nem homens ímpios nem demônios podem embaraçar a obra de Deus, ou excluir a Sua presença de Seu povo, se este, com coração submisso e contrito, confessar e abandonar seus pecados, e com fé reclamar as promessas divinas. Toda tentação, toda influência adversa, quer manifesta quer secreta, pode com êxito ser vencida, “não por força, nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos.” Zacarias 4:6. “Os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os Seus ouvidos atentos às suas orações. ... E qual é aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem?” 1 Pedro 3:12, 13. Quando Balaão, seduzido pela promessa das ricas recompensas, praticou encantos contra Israel, e por meio de sacrifícios ao Senhor procurou invocar maldição sobre o Seu povo, o Espírito do Senhor vedou o mal que ele anelava pronunciar, e Balaão foi forçado a dizer: “Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? e como detestarei quando o Senhor não detesta?” “A minha alma morra da morte dos justos, e seja o meu fim como o seu.” Quando novamente foi oferecido o sacrifício, declarou o ímpio profeta: “Eis que recebi mandado de abençoar: pois Ele tem abençoado, e eu não o posso revogar. Não viu iniqüidade em Israel nem contemplou maldade em Jacó; o Senhor seu Deus é com ele, e nele, e entre eles se ouve o alarido de um Rei.” “Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel. Neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem obrado!” Números 23:8, 10, 21, 23. Contudo se erigiram altares pela terceira vez, e novamente Balaão tentou pronunciar uma maldição. Mas, mediante os obstinados lábios do profeta, o Espírito de Deus declarou a prosperidade de Seus escolhidos, e repreendeu a
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claro à compreensão, e estarão aptos a compreender e cumprir aqueles sobre os quais<br />
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Satanás pode apresentar uma contrafação tão pareci<strong>da</strong> com a ver<strong>da</strong>de, que engane aos<br />
que estão dispostos a ser enganados, aos que desejam excluir a abnegação e o sacrifício<br />
exigidos pela ver<strong>da</strong>de; impossível lhe é, porém, reter sob o seu poder uma só alma que<br />
sinceramente deseje conhecer a ver<strong>da</strong>de, custe o que custar. Cristo é a ver<strong>da</strong>de, e a “luz<br />
que alumia a todo o homem que vem ao mundo.” João 1:9. O Espírito <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de foi<br />
enviado para guiar os homens em to<strong>da</strong> a ver<strong>da</strong>de. E pela autori<strong>da</strong>de do Filho de Deus se<br />
acha declarado: “Buscai, e encontrareis.” “Se alguém quiser fazer a vontade dEle, pela<br />
mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus.” Mateus 7:7; João 7:17.<br />
Os seguidores de Cristo pouco sabem <strong>da</strong>s tramas que Satanás e suas hostes contra eles<br />
estão formando. Aquele, porém, que Se assenta nos Céus, encaminhará todos esses<br />
estratagemas para o cumprimento de Seus profundos desígnios. O Senhor permite que<br />
Seu povo seja submetido à atroz prova <strong>da</strong> tentação, não porque tenha prazer em sua<br />
aflição e angústia, mas porque tal operação é indispensável à sua vitória final. Ele não<br />
poderia, de maneira coerente com Sua própria glória, escudá-los <strong>da</strong> tentação; pois o<br />
objetivo <strong>da</strong> prova é prepará-los para resistirem a to<strong>da</strong>s as seduções do mal.<br />
Nem homens ímpios nem demônios podem embaraçar a obra de Deus, ou excluir a<br />
Sua presença de Seu povo, se este, com coração submisso e contrito, confessar e<br />
abandonar seus pecados, e com fé reclamar as promessas divinas. To<strong>da</strong> tentação, to<strong>da</strong><br />
influência adversa, quer manifesta quer secreta, pode com êxito ser venci<strong>da</strong>, “não por<br />
força, nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos.” Zacarias<br />
4:6. “Os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os Seus ouvidos atentos às suas orações.<br />
... E qual é aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem?” 1 Pedro 3:12, 13. Quando<br />
Balaão, seduzido pela promessa <strong>da</strong>s ricas recompensas, praticou encantos contra Israel, e<br />
por meio de sacrifícios ao Senhor procurou invocar maldição sobre o Seu povo, o<br />
Espírito do Senhor vedou o mal que ele anelava pronunciar, e Balaão foi forçado a dizer:<br />
“Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? e como detestarei quando o Senhor não<br />
detesta?” “A minha alma morra <strong>da</strong> morte dos justos, e seja o meu fim como o seu.”<br />
Quando novamente foi oferecido o sacrifício, declarou o ímpio profeta: “Eis que<br />
recebi man<strong>da</strong>do de abençoar: pois Ele tem abençoado, e eu não o posso revogar. Não viu<br />
iniqüi<strong>da</strong>de em Israel nem contemplou mal<strong>da</strong>de em Jacó; o Senhor seu Deus é com ele, e<br />
nele, e entre eles se ouve o alarido de um Rei.” “Pois contra Jacó não vale encantamento,<br />
nem adivinhação contra Israel. Neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus<br />
tem obrado!” Números 23:8, 10, 21, 23. Contudo se erigiram altares pela terceira vez, e<br />
novamente Balaão tentou pronunciar uma maldição. Mas, mediante os obstinados lábios<br />
do profeta, o Espírito de Deus declarou a prosperi<strong>da</strong>de de Seus escolhidos, e repreendeu a