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Momentos da Verdade

O mistério da história não é completamente escuro, pois é um véu que oculta apenas parcialmente a atividade criadora e as forças espirituais e a operação das leis espirituais. É comum dizer que o sangue dos mártires é a semente da Igreja, mas o que estamos afirmando é simplesmente que os atos individuais de decisão espiritual dão frutos sociais... Pois as grandes mudanças culturais e revoluções históricas que decidem o destino das nações ou o caráter de uma época são o resultado cumulativo de uma série de decisões espirituais... a fé e o discernimento, ou a recusa e cegueira, dos indivíduos. Ninguém pode pôr o dedo no último ato espiritual que inclina o equilíbrio e faz com que a ordem externa da sociedade assuma uma nova forma...

O mistério da história não é completamente escuro, pois é um véu que oculta apenas parcialmente a atividade criadora e as forças espirituais e a operação das leis espirituais. É comum dizer que o sangue dos mártires é a semente da Igreja, mas o que estamos afirmando é simplesmente que os atos individuais de decisão espiritual dão frutos sociais... Pois as grandes mudanças culturais e revoluções históricas que decidem o destino das nações ou o caráter de uma época são o resultado cumulativo de uma série de decisões espirituais... a fé e o discernimento, ou a recusa e cegueira, dos indivíduos. Ninguém pode pôr o dedo no último ato espiritual que inclina o equilíbrio e faz com que a ordem externa da sociedade assuma uma nova forma...

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<strong>Momentos</strong> <strong>da</strong> Ver<strong>da</strong>de<br />

evangelho, é um espelho que reflete o ver<strong>da</strong>deiro caráter de Deus. Este perigo leva a<br />

outro, o de não avaliar devi<strong>da</strong>mente o mal do pecado e sua extensão e demérito. Em<br />

proporção com a justiça do man<strong>da</strong>mento está o erro de desobedecer-lhe . ...<br />

“Unido aos perigos já mencionados, está o de depreciar a justiça de Deus. A tendência<br />

do púlpito moderno é separar <strong>da</strong> benevolência divina a justiça divina, reduzir a<br />

benevolência a um sentimento em vez de exaltá-la a um princípio. O novo prisma<br />

teológico divide ao meio o que Deus havia ajuntado. É a lei divina um bem ou um mal? É<br />

um bem. Então a justiça é um bem; pois que ela é uma disposição para executar a lei. Do<br />

hábito de desvalorizar a lei e a justiça divinas e o alcance e demérito <strong>da</strong> desobediência<br />

humana, os homens facilmente resvalam para o hábito de depreciar a graça que proveu a<br />

expiação do pecado.” Assim o evangelho perde seu valor e importância no espírito dos<br />

homens, não tar<strong>da</strong>ndo estes em, praticamente, pôr de lado a própria Escritura Sagra<strong>da</strong>.<br />

Muitos ensinadores religiosos afirmam que Cristo, pela Sua morte, aboliu a lei, e, em<br />

virtude disso, estão os homens livres de suas reivindicações. Alguns há que a representam<br />

como um jugo penoso; e em contraste com a servidão <strong>da</strong> lei apresentam a liber<strong>da</strong>de a ser<br />

goza<strong>da</strong> sob o evangelho. Não foi, porém, assim que profetas e apóstolos consideravam a<br />

santa lei de Deus. Disse Davi: “An<strong>da</strong>rei em liber<strong>da</strong>de, pois busquei os Teus preceitos.”<br />

Salmos 119:45. O apóstolo Tiago, que escreveu depois <strong>da</strong> morte de Cristo, refere-se ao<br />

decálogo como a “lei real” e a “lei perfeita <strong>da</strong> liber<strong>da</strong>de.” Tiago 2:8; 1:25. E o escritor do<br />

Apocalipse, meio século depois <strong>da</strong> crucifixão, pronuncia uma bênção aos que “guar<strong>da</strong>m<br />

os Seus man<strong>da</strong>mentos, para que tenham direito à árvore <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, e possam entrar na<br />

ci<strong>da</strong>de pelas portas.” Apocalipse 22:14.<br />

A declaração de que Cristo por Sua morte aboliu a lei do Pai, não tem fun<strong>da</strong>mento. Se<br />

tivesse sido possível mu<strong>da</strong>r a lei, ou pô-la de parte, não teria sido necessário que Cristo<br />

morresse para salvar o homem <strong>da</strong> pena do pecado. A morte de Cristo, longe de abolir a<br />

lei, prova que ela é imutável. O Filho do homem veio para “engrandecer a lei, e torná-la<br />

gloriosa.” Isaías 42:21. Disse Ele: “Não cuideis que vim destruir a lei”; “até que o céu e a<br />

Terra passem nem um jota ou um til se omitirá <strong>da</strong> lei.” Mateus 5:17, 18. E, com relação a<br />

Si próprio, declara Ele: “Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a Tua lei<br />

está dentro do Meu coração.” Salmos 40:8.<br />

A lei de Deus, pela sua própria natureza, é imutável. É uma revelação <strong>da</strong> vontade e<br />

caráter do Autor. Deus é amor, e Sua lei é amor. Seus dois grandes princípios são amor a<br />

Deus e amor ao homem. “O cumprimento <strong>da</strong> lei é o amor.” Romanos 13:10. O caráter de<br />

Deus é justiça e ver<strong>da</strong>de; esta é a natureza de Sua lei. Diz o salmista: “Tua lei é a<br />

ver<strong>da</strong>de”; “todos os Teus man<strong>da</strong>mentos são justiça.” Salmos 119:142, 172. E o apóstolo<br />

Paulo declara: “A lei é santa, e o man<strong>da</strong>mento santo, justo e bom.” Romanos 7:12. Tal

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