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Momentos da Verdade

O mistério da história não é completamente escuro, pois é um véu que oculta apenas parcialmente a atividade criadora e as forças espirituais e a operação das leis espirituais. É comum dizer que o sangue dos mártires é a semente da Igreja, mas o que estamos afirmando é simplesmente que os atos individuais de decisão espiritual dão frutos sociais... Pois as grandes mudanças culturais e revoluções históricas que decidem o destino das nações ou o caráter de uma época são o resultado cumulativo de uma série de decisões espirituais... a fé e o discernimento, ou a recusa e cegueira, dos indivíduos. Ninguém pode pôr o dedo no último ato espiritual que inclina o equilíbrio e faz com que a ordem externa da sociedade assuma uma nova forma...

O mistério da história não é completamente escuro, pois é um véu que oculta apenas parcialmente a atividade criadora e as forças espirituais e a operação das leis espirituais. É comum dizer que o sangue dos mártires é a semente da Igreja, mas o que estamos afirmando é simplesmente que os atos individuais de decisão espiritual dão frutos sociais... Pois as grandes mudanças culturais e revoluções históricas que decidem o destino das nações ou o caráter de uma época são o resultado cumulativo de uma série de decisões espirituais... a fé e o discernimento, ou a recusa e cegueira, dos indivíduos. Ninguém pode pôr o dedo no último ato espiritual que inclina o equilíbrio e faz com que a ordem externa da sociedade assuma uma nova forma...

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<strong>Momentos</strong> <strong>da</strong> Ver<strong>da</strong>de<br />

faz isso. O ver<strong>da</strong>deiro fun<strong>da</strong>mento para o culto divino, não meramente o <strong>da</strong>quele que se<br />

realiza no sétimo dia, mas de todo o culto, encontra-se na distinção entre o Criador e Suas<br />

criaturas. Este fato capital jamais poderá tornar-se obsoleto, e jamais deverá ser<br />

esquecido.” -História do Sábado, J. N. Andrews. Foi para conservar esta ver<strong>da</strong>de sempre<br />

perante o espírito dos homens que Deus instituiu o sábado no Éden; e, enquanto o fato de<br />

que Ele é o nosso Criador continuar a ser razão por que O devamos adorar, permanecerá<br />

o sábado como sinal e memória disto. Tivesse sido o sábado universalmente guar<strong>da</strong>do, os<br />

pensamentos e afeições dos homens teriam sido dirigidos ao Criador como objeto de<br />

reverência e culto, jamais tendo havido idólatra, ateu, ou incrédulo. A guar<strong>da</strong> do sábado é<br />

um sinal de leal<strong>da</strong>de para com o ver<strong>da</strong>deiro Deus, “Aquele que fez o céu, e a Terra, e o<br />

mar, e as fontes <strong>da</strong>s águas.” Segue-se que a mensagem que ordena aos homens adorar a<br />

Deus e guar<strong>da</strong>r Seus man<strong>da</strong>mentos, apelará especialmente para que observemos o quarto<br />

man<strong>da</strong>mento.<br />

Em contraste com os que guar<strong>da</strong>m os man<strong>da</strong>mentos de Deus e têm a fé de Jesus, o<br />

terceiro anjo indica outra classe, contra a cujos erros profere solene e terrível advertência:<br />

“Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão,<br />

também o tal beberá do vinho <strong>da</strong> ira de Deus.” Apocalipse 14:9, 10. Para a compreensão<br />

desta mensagem é necessária uma interpretação correta dos símbolos empregados. Que se<br />

representa pela besta, pela imagem e pelo sinal? A cadeia de profecias na qual se<br />

encontram estes símbolos, começa no Capítulo 12 de Apocalipse, com o dragão que<br />

procurava destruir Cristo em Seu nascimento. Declara-se que o dragão é Satanás<br />

(Apocalipse 12:9); foi ele que atuou sobre Herodes a fim de matar o Salvador. Mas o<br />

principal agente de Satanás, ao fazer guerra contra Cristo e Seu povo, durante os<br />

primeiros séculos <strong>da</strong> era cristã, foi o Império Romano, no qual o paganismo era a religião<br />

dominante. Assim, conquanto o dragão represente primeiramente Satanás, é, em sentido<br />

secundário, símbolo de Roma pagã.<br />

No Capítulo 13:1-10, descreve-se a besta “semelhante ao leopardo”, à qual o dragão<br />

deu “o seu poder, o seu trono, e grande poderio.” Este símbolo, como a maioria dos<br />

protestantes tem crido, representa o papado, que se sucedeu no poder, trono e poderio<br />

uma vez mantidos pelo antigo Império Romano. Declara-se quanto à besta semelhante ao<br />

leopardo: “Foi-lhe <strong>da</strong><strong>da</strong> uma boca para proferir grandes coisas e blasfêmias. ... E abriu a<br />

sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do Seu nome, e do Seu tabernáculo,<br />

e dos que habitam no Céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deuse-lhe<br />

poder sobre to<strong>da</strong> a tribo, e língua, e nação.” Esta profecia, que é quase idêntica à<br />

descrição <strong>da</strong> ponta pequena de Daniel 7, refere-se inquestionavelmente ao papado.<br />

“Deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses.” E, diz o profeta, “vi<br />

uma de suas cabeças como feri<strong>da</strong> de morte.” E, mais, “se alguém leva em cativeiro, em<br />

cativeiro irá; se alguém matar à espa<strong>da</strong>, necessário é que à espa<strong>da</strong> seja morto.” Os

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