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Primeiro_Laboratrio_de_EME502P

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Ministério da Educação

Universidade Federal de Itajubá

INSTITUTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

EME502P: MECÂNICA DOS FLUIDOS I EXPERIMENTAL

1º. LABORATÓRIO

MEDIDAS DE PRESSÃO

Itajubá - MG


2

MEDIDAS DE PRESSÃO REALIZADAS NO LABORATÓRIO DE

VENTILADORES

1 INTRODUÇÃO

O 1º. Laboratório de EME502P tem como finalidade principal medir a pressão estática do

ar que escoa no interior de uma tubulação antes e de outra tubulação após o ventilador centrífugo

auxiliar (VCA) pertencentes ao Laboratório de Ventiladores (LVE) do IEM-UNIFEI. A

medida de pressão antes do VCA é feita numa seção E da tubulação de aspiração do VCA

utilizando uma tomada de pressão estática, um tubo flexível (mangueira) e um manômetro de

tubo em “U”. A medida de pressão após o VCA é feita numa seção S da tubulação de recalque

(ou tubulação de pressão) do VCA utilizando quatro tomadas de pressão estática, um anel

piezométrico, um tubo flexível e um manômetro de tudo em “U”. As medidas de pressão são

realizadas em três situações distintas: (1) somente o ventilador axial de teste (VAT) permanece

ligado numa rotação fixada e o VCA é mantido desligado. O VAT é a máquina de fluxo

que é ensaiada no banco de testes do LVE para a determinação das suas diversas características

de desempenho aerodinâmico; (2) somente o VCA permanece ligado numa rotação fixada

e o VAT é mantido desligado; (3) o VAT e o VCA permanecem ligados em rotações fixadas.

De posse dos valores de pressão medidos nas seções E e S, os valores de massa específica do

ar que escoa nas tubulações são calculados para cada uma das três situações descritas acima.

Outras finalidades deste 1 o . Laboratório são: (1) compreender os conceitos de pressão absoluta

e de pressão relativa; (2) desenvolver a “equação manométrica” para instalações com

manômetros simples e manômetros diferenciais que utilizam um líquido (líquido manométrico);

(3) conhecer alguns tipos de manômetros que utilizam um líquido (tipos tubo em “U”,

tubo inclinado, etc.); (4) compreender o princípio de funcionamento de alguns medidores de

pressão mecânicos para medição de pressão (denominados de manômetro, vacuômetro e manovacuômetro

do tipo tubo de Bourdon, tipo fole, etc.).

2 OBJETIVOS

a) Determinação da pressão estática relativa do ar que escoa no interior das tubulações antes e

após o VCA em unidade de força/área (a denominação “efetiva” também é utilizada como

sinônimo de “relativa”, pelo fato de ser a pressão efetivamente indicada no manômetro);

b) Determinação da pressão estática absoluta do ar que escoa no interior das tubulações antes

e após o VCA em unidade de força/área;

c) Determinação da massa específica do ar que escoa no interior das tubulações antes e após o

VCA em unidade de massa/volume;

d) Determinação da massa específica do ar ambiente;

e) Comparação e análise dos resultados dos valores das diversas grandezas calculadas.

3 DESCRIÇÃO DO LABORATÓRIO DE VENTILADORES

O LVE é constituído de cinco componentes principais, conforme o esquema representado

na Figura 1: (1) seção de testes (onde se localiza o ventilador a ser ensaiado (a ser testado); no

caso deste 1º. Laboratório, o ventilador axial de teste (VAT)); (2) conjunto de acionamento do

VAT; (3) câmara de equalização de pressão; (4) unidade auxiliar (composta pelo VCA com

inversor de frequência, tubulação antes e após o VCA e válvula controladora de vazão

(VCV)) e (5) instrumentação de medidas. Não é objetivo deste 1º. Laboratório descrever detalhadamente

nenhum desses cinco componentes principais do LVE.


3

230 6380

Unidade: mm

Câmara de Equalização de Pressão (CEP)

(6380 mm x 5590 mm)

5590

(1) (2) (3) (4) (5)

Ar do

ambiente

150

Banco de Testes

(1) Seção de testes, onde se localiza o ventilador

axial a ser ensaiado (VAT)

(2) Conjunto de acionamento do VAT

(3) Câmara de equalização de pressão CEP)

(4) Unidade auxiliar

(5) Instrumentação de medidas

Vista A

Unidade Auxiliar

(4.1) Tubulação de aspiração do ventilador

centrífugo auxiliar (VCA)

(4.2) Ventilador centrífugo auxiliar (VCA)

(4.3) Válvula controladora de vazão (VCV)

(4.4) Quadro de comando

8620

Tomada de

pressão na

Seção E

(4.3)

(4.4)

7440

(4.1)

852

(4.2)

Figura 1 Esquema (planta baixa) do Laboratório de Ventiladores (LVE)


4

Para o 1 o . Laboratório de EME502P, o interesse é no trajeto do ar que escoa desde a entrada

do VAT até a sua saída na válvula controladora de vazão (VCV) e nas seções onde são

medidas as pressões (pressões estáticas) antes e após o VCA, Figuras 2 e 3. O ar que escoa

nesse trajeto é aspirado do ambiente pelo VAT (na Figura 1, o esquema indica um ventilador

centrífugo de testes - VCT) que gira com uma rotação fixada. A rotação do VAT pode ser

alterada de 0 até 4000 rpm por meio do inversor de frequência que controla a rotação do motor

elétrico que aciona diretamente o rotor do VAT. Ao passar pelo VAT, esse ar tem sua

pressão total aumentada. Essa pressão total depende da rotação e da vazão do VAT. O ar ao

sair do VAT entra na câmara de equalização de pressão (Item 3 na Figura 1) e sai dessa câmara

por meio da tubulação de aspiração do VCA (Item 4.1 na Figura 1). O VCA também é denominado

de ventilador de tiragem. Esse ar escoa pelo interior do VCA, pela tubulação de

recalque (Item 6 na Figura 2) localizada após o VCA e pela válvula controladora de vazão

(Item 8 na Figura 2), retornando ao ambiente. Dependendo da faixa de pressões totais e vazões

requeridas do VAT, o VCA poderá ser ligado e sua rotação ser alterada de 0 até 1800

rpm por meio de um inversor de frequência (Item 4.4 na Figura 1).

As medidas de pressão são realizadas em duas seções, sendo uma na tubulação de aspiração

do VCA (seção E) e outra na tubulação de recalque do VCA (seção S), Figuras 2 e 3. Essas

medidas são feitas para três situações distintas: (1) primeiramente, o VCA permanece desligado

e somente o VAT é ligado, permanecendo numa determinada rotação fixada; (2) o

VAT permanece desligado e somente o VCA é ligado numa determinada rotação fixada; (3) o

VAT e o VCA permanecem ligados em rotações fixadas. Para este 1º. Laboratório, as rotações

do VAT e VCA são estabelecidas de tal modo que os níveis de ruído oriundos dos ventiladores

não sejam demasiadamente excessivos.

4 PROCEDIMENTO OPERACIONAL

O seguinte procedimento operacional deve ser adotado durante as leituras de pressão nas

seções E e S (Figuras 2 e 3):

a) Quando somente o VAT for ligado, a válvula controladora de vazão, VCV (Item 8 na Figura

2), deve ficar inicialmente na posição “aberta”. Tal válvula poderá ficar em posições

“parcialmente abertas” ou na posição “fechada”. Ressalta-se que, mesmo na posição “fechada”,

a vazão através dos ventiladores (VAT e VCA) não é nula, em decorrência da característica

desse tipo de válvula (válvula tipo borboleta);

b) Ligar o VAT mantendo-se o VCA desligado. A rotação do VAT deve ser aumentada gradativamente

até que atinja a rotação fixada estabelecida (Tabela 1). Essa rotação é obtida

por meio do inversor de frequência que controla a rotação do motor elétrico que aciona diretamente

o VAT;

c) Para a rotação fixada estabelecida no Item b acima, efetua-se as leituras de pressão no manômetro

de tubo em “U” (Item 2 na Figura 2) para a seção E e para a seção S (Tabela 1) no

mesmo manômetro de tubo em “U” (Figura 3), desconectando a mangueira transparente referente

à seção E e conectando a outra mangueira transparente referente à seção S;

d) Quando somente o VCA for ligado, a válvula controladora de vazão, VCV (Item 8 na Figura

2), deve ficar inicialmente na posição “fechada”. Ligar o VCA mantendo-se o VAT

desligado. A rotação do VCA deve ser aumentada gradativamente até que atinja a rotação

fixada estabelecida (Tabela 1). Essa rotação é obtida por meio do inversor de frequência do

motor elétrico que aciona o VCA;

e) Para a rotação fixada estabelecida no Item d acima, efetua-se as leituras de pressão no manômetro

de tubo em “U” (Item 2 na Figura 2) para a seção E e para a seção S (Tabela 1) no


mesmo manômetro de tubo em “U” (Figura 3), desconectando a mangueira transparente referente

à seção E e conectando a outra mangueira transparente referente à seção S;

f) Ligar o VAT mantendo-se a mesma rotação estabelecida no Item b acima. A rotação do

VAT deve ser aumentada gradativamente até que atinja a rotação fixada estabelecida (Tabela

1). Essa rotação é obtida por meio do inversor de frequência do motor elétrico que

aciona o VAT. A rotação do VCA continua sendo a mesma estabelecida no Item d acima.

5

Unidade: mm

400

Ar

400

Ar

852

1 Tubulação de aspiração do ventilador centrífugo auxiliar (VCA)

2 Manômetro de tubo em “U” utilizado no 1º. Laboratório de EME502P

3 Tubo flexível transparente (mangueira transparente)

4 Tomada de pressão estática na seção E antes do VCA

5 Ventilador centrífugo auxiliar (VCA)

6 Tubulação de recalque do ventilador centrífugo auxiliar (VCA)

7 Anel piezométrico (com 4 tomadas de pressão estática) na seção S após o VCA

8 Válvula controladora de vazão (válvula tipo borboleta)

9 Motor elétrico acionador do VCA (VCA acionado por meio de polias e correias)

Figura 2 Esquema (Vista A na Figura 1) do VCA e seções de medidas de pressão antes (E) e

após (S) o VCA (mangueira transparente conectando a tomada de

pressão estática na seção E ao manômetro de tubo em “U”)


g) Para as rotações fixadas estabelecidas no Item f acima, efetuar as leituras de pressão no

manômetro de tubo em “U” (Item 2 na Figura 2) para a seção E (Tabela 1) e para a seção S

no mesmo manômetro de tubo em “U” (Figura 3), desconectando a mangueira transparente

referente à seção E e conectando a mangueira transparente referente à seção S;

h) Efetuar as leituras de pressão atmosférica local (pressão barométrica) por meio do barômetro

do tipo Torricelli, em unidade de comprimento de coluna de mercúrio (mmHg), temperatura

do ar ambiente, em o C, por meio do termômetro e umidade relativa do ar, em %, por

meio do higrômetro (Tabela 1);

i) As leituras nos instrumentos referentes ao Item h acima devem ser feitas no início e no

final das leituras de pressão, fazendo uma média aritmética dos dois respectivos valores.

No 1º. Laboratório de EME502P, o tempo necessário para a realização das leituras de pressão

é relativamente muito pequeno, portanto o procedimento adotado foi o de fazer apenas

uma leitura para a pressão barométrica, uma para a temperatura do ar ambiente e uma para

a umidade relativa do ar, uma vez que os valores dessas grandezas praticamente não mudam

muito nesse intervalo de tempo.

6

Unidade: mm

Ar

Ar

2170

1000

Figura 3 Esquema (Vista A na Figura 1) do VCA e seções de medidas de pressão antes (E) e

após (S) o VCA (mangueira transparente conectando o anel piezométrico

na seção S ao manômetro de tubo em “U”)


7

5 ROTEIRO PARA A OBTENÇÃO DAS DIVERSAS GRANDEZAS

5.1 Fórmula empírica para o cálculo da massa específica da água

A massa específica da água, 2

dada aproximadamente por

HO 2

H O

, em função da sua temperatura, t, em grau celsius, o C, é

2 6 3 9 4

HO 2 H2O H2O H2O

3 118,1610

t HO 2

999,84 18,22 t 0,0079 t 55,45 10 t 149,76 10

t

ou por uma expressão alternativa, também aproximada, segundo Potter & Wiggert (1997)

HO 2

2

, (1)

( tHO

2 4)

1000

. (2)

180

A temperatura da água, t H2O, contida no manômetro de tubo em “U”, nas expressões (1)

e (2), será considerada igual a temperatura da água contida num frasco de plástico localizado

próximo ao manômetro e será medida por meio de um termômetro de haste (Tabela 1).

5.2 Fórmula empírica para o cálculo da massa específica do mercúrio

Hg

13600 2,4tHg

(3)

A temperatura do mercúrio, t Hg , contido no barômetro do tipo Torricelli, na expressão

(3), será considerada igual a temperatura do mercúrio contido num frasco de vidro localizado

próximo ao barômetro e será medida por meio de um termômetro de haste (Tabela 1).

5.3 Pressão relativa no manômetro de tubo em “U” em unidade de força / área

prel

g h

(4)

HO 2

O valor de HO 2 pode ser calculado pela expressão (1) ou pela expressão (2), g = 9,785

m/s 2 é o valor da aceleração da gravidade local (Itajubá-MG) e h é a diferença de níveis

d’água, em mH2O , no manômetro de tubo em “U” (veja a Tabela 1), ou seja,

h= h h

(5)

d

e

onde h d se refere ao lado direito e h e ao lado esquerdo dos tubos (ramais) que formam o manômetro

de tubo em “U”.

5.4 Pressão barométrica em unidade de força / área

p

g h

(6)

b Hg b

onde Hg

é dada pela expressão (3), g = 9,785 m/s 2 é o valor da aceleração da gravidade local

(Itajubá-MG) e h b é a altura de coluna de mercúrio (veja a Tabela 1), em mHg , fornecida pelo

barômetro do tipo Torricelli.


8

5.5 Pressão absoluta do ar nas seções E e S

e

p p p

(7)

E abs Erel

b

p p p

(8)

S abs S rel b

5.6 Massa específica do ar em escoamento (equação de estado para gases perfeitos)

e

pE

abs

arE

(9)

R T

ar

ar

ar

pS

abs

arS

(10)

R T

ar

onde R ar = 287 J / kg K é a constante do ar como um gás perfeito e T ar = t ar + 273,15 a temperatura

absoluta do ar em escoamento no interior das tubulações, sendo t ar em graus celsius

( o C) e T ar em kelvin (K).

Observação: não foi previsto no LVE nenhum sensor de temperatura nas (ou nas proximidades

das) seções E e S onde são realizadas as medidas de pressão, portanto, como aproximação,

as temperaturas do ar em escoamento no interior das tubulações de aspiração e de recalque

serão consideradas iguais a temperatura do ar ambiente, T ar = T a .

5.7 Massa específica do ar ambiente (equação de estado para gases perfeitos)

pb

a

(11)

R T

ar

a

6 GRANDEZAS MEDIDAS

Tabela 1 Valores medidos e identificação de turma, data, horário e local

Condições do Ambiente

Turma Data Horário Local t Hg h b t a a

Início

LVE

o C mmHg

o C %

Término

Seção E

Seção S

Leitura Rotação t H2O h d E h eE

hE

h dS

h eS

hS

- rpm

o C mmH 2 O mmH 2 O mmH 2 O mmH 2 O mmH 2 O mmH 2 O

1

2

3

Leitura 1: Somente o VAT permanece ligado.

Leitura 2: Somente o VCA permanece ligado.

Leitura 3: O VAT e o VCA permanecem ligados.


9

7 GRANDEZAS CALCULADAS

Tabela 2 Valores calculados

Valores Calculados

Seção E

Seção S

Leitura Rotação p E rel p Eabs

arE

p Srel

p Sabs

arS

- rpm Pa Pa kg/m 3 Pa Pa kg/m 3

1

2

3

Massa específica do ar ambiente (Fórmula 11)

a

kg/m 3

8 MEDIDORES DE PRESSÃO

Pressões são medidas de várias maneiras diferentes. O tipo de instrumento utilizado depende

dos níveis de precisão e da exigência requerida para uma aplicação particular. Basicamente,

todas as medidas de pressão são baseadas ou no princípio do manômetro (manômetro

de líquido(s)) ou no conceito de deformação de um material sólido tal como um tubo, membrana,

placa ou cristal, que convertem essa deformação para uma leitura mecânica ou para um

sinal elétrico. Existem medidores de pressão mecânicos e elétricos. Neste texto, serão apresentados

apenas alguns tipos de medidores de pressão mecânicos.

8.1 Manômetros

Manômetros são instrumentos que utilizam coluna(s) de líquido(s) para medir pressões.

São instrumentos simples e baratos para medir pressões que não variam com o tempo. Esses

instrumentos não têm partes mecânicas móveis. Barômetro de coluna mercúrio (Figura A.1) é

um exemplo de um tipo de manômetro. Existem diversos tipos de manômetros, mas os três

mais comuns, que utilizam tubos transparentes de pequeno diâmetro, são: 1) tubo piezométrico

(Figura 4), que mede somente pressões relativas pequenas e maiores que zero; 2) tubo em

“U”, que mede pressões relativas pequenas menores que zero (mas pode medir pressões iguais

e maiores que zero (Figura 5.a)), e que mede pressões relativas negativas e positivas, porém

de maiores valores (Figura 5.b) utilizando um líquido manométrico de peso específico maior,

que deve ser imiscível com o fluido em que se deseja medir a sua pressão; 3) tubo inclinado

(em geral, a inclinação do tubo é de 10 o ), que mede pequenas pressões (Figura 6). Outros manômetros

são o de “reservatório” (Figura 7) e o do tipo Betz (2º. Laboratório de EME502P).

8.2 Medidores de Pressão Mecânicos

Apesar de os manômetros (manômetros de líquido(s)) serem bastante utilizados, eles não

são apropriados para medir pressões muito altas, ou pressões que variam rapidamente com o

tempo. Além disso, requerem a medição de uma ou mais colunas de liquido(s), que pode consumir

um tempo maior para realizar as leituras de pressão. A fim de superar alguns desses

problemas, existem diversos tipos de medidores de pressão. A maioria desses medidores faz

uso da ideia de que, quando uma pressão atua sobre um elemento elástico, esse elemento se

deformará, e esta deformação pode ser relacionada à magnitude da pressão. Provavelmente, o

medidor de pressão (denominado por muitos como sendo manômetro) mais comum é o do

tipo Bourdon (Figura 8), que mede a pressão relativa. Embora mais raros, existem medidores

de pressão do tipo Bourdon que medem a pressão absoluta (Figura 9).


10

Tubo

piezométrico

Tomada

piezométrica

A

p b

h A

p 0 (pequenas pressões relativas)

A rel

Por manometria, em termos de pressão relativa:

p

g h 0 (pressão relativa) ou

Arel

A

p

Arel

g h

Por manometria, em termos de pressão absoluta:

p

g h p (pressão absoluta) ou

Aabs

A b

A

p

g h p

Aabs

A b

Figura 4

p b

p 0 e p 0 (pequenas pressões relativas)

A rel

A rel

Por manometria, em termos de pressão relativa:

p

g h 0 (pressão relativa) ou

Arel

A

p

Arel

g h

A

A

h A

Por manometria, em termos de pressão absoluta:

p

g h p (pressão absoluta) ou

A abs A b

p

g h p

Aabs

A b

Figura 5.a

p b

p 0 e p 0 (maiores pressões relativas)

A rel

A rel

Líquido

manométrico

Por manometria, em termos de pressão relativa:

p g h g h (pressão relativa) ou

Arel

1 LM 2 0

p

g h g h

Arel

LM

2 1

A

LM

h 1

h 2

Por manometria, em termos de pressão absoluta:

p g h g h p (pressão absoluta) ou

Aabs

1 LM 2 b

p g h g h p

Aabs

LM 2 1 b

Figura 5.b


11

Figura 6 Manômetro de tubo inclinado

(Figura retirada de Benedict, 1966)

Figura 7 Manômetro de “reservatório”

(Figura retirada de Benedict, 1966)

Figura 8 Manômetro de Bourdon para medir pressões relativas

(Figura retirada de Benedict, 1966)


12

Figura 9 Manômetro de Bourdon para medir pressões absolutas

(Figura retirada de Benedict, 1966)

9 CONCLUSÕES E COMENTÁRIOS

Conclusões e Comentários

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Benedict, R. P., 1966, Fundamentals of Temperature, Pressure and Flow Measurements,

McGraw-Hill

Fox, R.W., McDonald, A. T., 2001, Introdução a Mecânica dos Fluidos, LTC Editora, 5 ª

Edição

Potter, M. C., Wiggert, D. C., 1997, Mechanics of fluids, 2 nd Edition, Buffalo Forge Company

Streeter, V. L., Wylie, E. B., 1982, Mecânica dos Fluidos. Editora McGraw-Hill do Brasil, 7 ª

Edição

White, F. M., 2002, Mecânica dos Fluidos, Editora McGraw-Hill, 4 ª Edição


13

ANEXO A

Figura A.2 Manômetro de fole

Figura A.1 Barômetro de coluna de

mercúrio (barômetro do tipo Torricelli)

Figura A.3 Manômetro de cápsula (o diafragma

pode ser côncavo, plano ou corrugado)

(Figuras A.1, A.2 e A.3 retiradas de Benedict, 1966)

APÊNDICE A

Resultados das diversas grandezas calculadas

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