36 Diário <strong>Económico</strong> Quinta-feira 29 Abril 2010 EMPRESAS TURISMO Turismo do Alentejo quer Balcão Único para investimentos no Parque Natural ATurismodoAlentejodefendeuontemacriaçãodeumBalcãoÚnico para os processos de investimento no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV) e a alteração de várias restrições a novos empreendimentos turísticos. Recordando que a revisão do Plano de Ordenamento do PNSACV está em discussão pública até ao final deste mês, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo, após ouvir várias entidades, tomou uma posição pública. Reditus lança nova área de serviços para empresas A aposta passa pelo ‘outsourcing’ de tecnologia para concorrer com multinacionais. Cátia Simões catia.simoes@economico.pt A portuguesa Reditus quer ganhar espaço na área de prestação de serviços tecnológicos a empresas, concorrendo com multinacionais que já estão instaladas em Portugal. Por isso mesmo, a empresa – que opera na área de prestação de serviços e gestão tecnológica – lançou ontem uma nova área de negócio, dedicada ao IT Outsourcing, ou seja, “a gestão do parque informático e centros de dados dos clientes”, explica, em entrevista ao Diário <strong>Económico</strong>, Miguel Ferreira, presidente executivo da empresa. O objectivo é trazer algum “valor acrescentado” ao serviço já prestado por empresas concorrentes nesta área, como a PT, a IBM ou a HP. A Reditus, que no ano passado lucrou 1,1 milhões de euros e atingiu um volume de negócios de mais de 100 milhões de eu- OUTRAS ÁREAS ● No IT Consulting, a Reditus presta serviços de consultoria no que toca a tecnologias de informação e implementação de sistemas. ● As soluções de engenharia da empresa estão na área de Engenharia e Mobilidade, onde se desenvolvem soluções para a montagem de semicondutores e outros componentes e ainda a personalização de documentos financeiros. ● BPO, ou Business Process Outsourcing, opera na área de gestão de suporte de negócio, com o tratamento de dados. ros,aumentouopesodaáreade ‘outsourcing’, que já representa 47% do total da facturação. Miguel Ferreira defende que “há espaço em Portugal para estes serviços. Há uma maior necessidade de consumo, espaço e armazenamento e a pressão sobre os custos faz com que muitas empresas migrem de uma solução centrada, dentro de casa, para uma solução de ‘outsourcing’”, acrescenta. As poupanças das empresas, diz Miguel Ferreira, que cita alguns estudos internacionais, podem fixar-se entre 15% a 35%. O serviço pode ser prestado de várias formas: “podemos fazer a gestão dos activos que os clientes já têm, comprar os activos do cliente, podemos levar os activos dos clientes para as nossas instalações ou passar para a fase de “nuvem”, ou seja, colocar os dados dos clientes num servidor localizado na internet. Já no que toca ao investimento direccionado para esta área, Miguel Ferreira não quer avançar números, mas espera, dentrodeumano“terquatroaseis clientes”. Questionado sobre se esta nova área de negócio estaria direccionada para a internacionalização, Miguel Ferreira admite essa possibilidade, mas garante que não será para já. “Este produto é fácil de exportar. A oferta foipensadanopontodevista global mas neste momento achamos que a focalização é o mercado português”. Ainda assim, o responsável relembra que a Reditus focou a sua internacionalização no mercado ibérico (Portugal e Espanha), norte de África, NortedaEuropaeaindaAngola. “Neste momento, nesta oferta específico e por razões de maturidades de mercado e proximidade vamos só avançar em Portugal e numa segunda fase para Espanha”, admite o responsável. ■ A Adega Ervideira tem apostado fortemente na inovação e na qualidade. TRÊS PERGUNTAS A... MIGUEL FERREIRA Presidente executivo da Reditus “Temos quatro regiões-alvo para a internacionalização” Comestanovaáreadenegócio, direccionada para a gestão dos centros de dados dos clientes, a Reditus aponta como mais-valia o facto de se transformar o investimento das empresas em infra-estruturas num custo operacional. Em que consiste esta nova área de actividade? Em contexto de crise, as empresas precisam de mais tecnologia, mas querem gastar menos. É preciso gerir melhor os nossoscustoseanossaoferta VINHOS Produtos da Adega Ervideira entre os melhores do Alentejo A estratégia colocada em prática pela Adega Ervideira desde o ano passado continua a recolher dividendos e prémios. No XIX Concurso “Os Melhores Vinhos do Alentejo”, organizado pela Confraria dos Enófilos do Alentejo, a Adega ganhou dois prémios. O vinho “Vinha D’ ’Ervideira” Rosé 2009 arrebatou o primeiro lugar e a “Talha de Ouro”, na categoria de vinhos rosados, ficando o “Antão Vaz” 2009 no terceiro lugar, na categoria de vinhos brancos, com a “Talha de Bronze”. insere-se um pouco nesta linha. Os clientes podem pegar nos parques informáticos ou ‘data centers’ actuais e poder converter um custo de posse dessas infraestruturas num custo variável. Vai ainda diminuir as necessidades internas de ter equipas para suportar estas áreas. As empresas podem alocar os recursos de IT a outros projectos onde possam obter um maior valor acrescentado. Como prestadores do serviço, conseguimos ter uma equipa e repartir esses custos por mais clientes. Qual a redução de custos estimada com o ‘outsourcing’? Depende sempre da dimensão da empresa mas benchmarketing internacional aponta para reduçãoentre15%e35%anível de poupança. Pode haver casos de poupanças maiores e outras João Paulo Dias Miguel Ferreira, presidente executivo da Reditus, quer concorrer com as multinacionais. menores. Esta é uma fase de migração para o ‘cloud computing’, que é uma realidade cada vez mais utilizada. Há várias empresas multinacionais que já estão a trabalhar na nuvem mas noutros sectores de actividade ainda existe um certo receio. Quais as perspectivas de internacionalização nesta área? Este produto é fácil de exportar, a oferta foi pensada no ponto de vista global mas neste momento achamos que a focalização é o mercado português. A nossa estratégia de internacionalização tem quatro regiões-alvo: Espanha, norte de África, países do norte da Europa e Angola. Neste momento nesta oferta por razões de maturidades de mercado e proximidade vamo focar-nos em Portugal e numa segunda fase em Espanha.
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