12Evite o 'stand by' e desligue - Económico
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NÃO VIVO SEM...<br />
‘Smartphones’<br />
Katty Xiomara<br />
Criadora de moda<br />
Nascida em 1974 e formada<br />
em design de<br />
moda pelo Citex, Katty<br />
Xiomara é criadora de<br />
moda desde 1997. Com<br />
um nome já bem conhecido<br />
das ‘passerelles’<br />
nacionais, Katty<br />
tem desenvolvido colecções próprias, sendo<br />
presença regular nas semanas da moda em<br />
Lisboa e no Porto. A sensualidade feminina é o<br />
traço que melhor define as suas criações. Ao<br />
longo dos anos, esta criadora de moda tem<br />
conquistado uma presença internacional regular<br />
em vários países, em especial no mercado<br />
asiático. Afinal de contas, faz peças que facilmente<br />
se adaptam ao corpo e estatura da<br />
mulher japonesa, chinesa ou coreana.<br />
Com tantas viagens e deslocações, Katty<br />
Xiomara não dispensa os seus ‘smartphones’.<br />
Actualmente tem dois: um da Nokia e outro<br />
da Apple. Mas confessa que o telemóvel da<br />
Apple – o iPhone – é o que mais usa. Mesmo<br />
com os ‘smarphones’ na carteira, confessa que<br />
existem outros equipamentos tecnológicos<br />
que desejava ter. Para a ajudar no seu trabalho<br />
Katty explica que seria ideal ter um ‘desktop’<br />
com um bom ecrã, de preferência táctil. “Sobretudo<br />
depois de ver o modelo da HP com<br />
ecrã de 20 polegadas, ideal para designers”,<br />
diz a criadora. Para a casa diz que ainda lhe faz<br />
falta um sistema de ‘home media center’.<br />
EntreospróximosdesafiosestájáconfirmadaasuapresençanaMagic,importantefeirade<br />
têxteis, moda e acessórios que decorre em Las<br />
Vegas,emAgostodesteano. Por CarlosToméSousa<br />
1<br />
Katty Xiomara,<br />
não dispensa<br />
‘smartphones’,<br />
o ‘gadget’ ideal<br />
no dia-a-dia<br />
e nas suas<br />
viagens.<br />
1. ‘Gadget’ indispensável<br />
O ‘smartphone’éo‘gadget’indispensável para Katty Xiomara,<br />
que tem dois, um da Nokia e outro da Apple, sendo que é<br />
o último modelo do iPhone da Apple que mais usa.<br />
2. Equipamento improvável<br />
Um computador ‘desktop’ e com ecrá táctil com 20 polegadas.<br />
3. ‘Gadget’ de sonho<br />
Um ‘home media center’.<br />
EXTRAS INOVAÇÃO&TECNOLOGIA VII<br />
Opinião<br />
Luís Paulo Salvado<br />
Reduçãodo‘gap’<br />
científico<br />
Já aqui deixei a minha convicção de<br />
que os próximos 20 anos podem ser<br />
muito mais prósperos do que as<br />
duas últimas décadas. Portugal<br />
pode vir a tirar bom partido das oportunidades<br />
criadas pela retoma económica. Mas,<br />
se Portugal reúne condições específicas<br />
para enfrentar os novos paradigmas dos<br />
mercados globalizados – que vão desde a reconhecida<br />
abertura dos portugueses à inovação<br />
até à sofisticação de serviços tão importantes<br />
como a Banca ou os operadores<br />
de Telecomunicações – a verdade é que ainda<br />
lhe faltarão algumas valências para se<br />
poder assumir como um País ganhador. E<br />
não me refiro à sempre tão agitada questão<br />
da falta de planeamento, à tão badalada ausência<br />
da chamada linha estratégica de desenvolvimento,<br />
como se, neste mundo cada<br />
vez mais dinâmico e imprevisível, o planeamento<br />
centralizado fosse a solução…<br />
“As valências de que<br />
carecemos situam-se mais<br />
ao nível das competências<br />
e das atitudes.”<br />
De facto, as valências de que carecemos<br />
situam-se mais ao nível das competência e<br />
das atitudes. Quer isto dizer que precisamos<br />
muito mais de ‘enabling’ potenciador<br />
de competência ou de atitudes inovadoras<br />
do que de um dirigismo controlador apostado<br />
em impor soluções pretensamente<br />
iluminadas.<br />
Curiosamente, ficámos a conhecer por<br />
estes dias um bem sucedido exemplo deste<br />
‘enabling’ potenciador: o aumento estrutural<br />
do nosso I&D e da capacidade científica.<br />
Os dados revelados evidenciam que, através<br />
de um conjunto coerente e articulado de políticas,<br />
foi possível, em poucos anos, dobrar<br />
o nº de investigadores portugueses por mil<br />
trabalhadores e a percentagem do PIB investida<br />
em I&D, permitindo-nos ultrapassar<br />
países tradicionalmente à nossa frente<br />
como a Itália, a Espanha e a Irlanda. Na base<br />
deste sucesso está uma visão clara sobre a<br />
necessidade de reduzir o gap científico nacional<br />
face aos países mais avançados, traduzido<br />
em políticas concretas de que são<br />
exemplo a alteração do modelo de financiamento<br />
das universidades, impelindo-as a<br />
trabalhar mais com o tecido empresarial<br />
para garantirem receitas próprias, ou ainda<br />
o estabelecimento de parcerias com entidades<br />
científicas de excelência mundial em diferentes<br />
áreas (MIT, Harvard Medical<br />
Scool, CMU), bem como a concessão de benefícios<br />
fiscais à investigação e à contratação<br />
de cientistas pelas empresas.<br />
São pois intervenções deste género, impulsionadoras<br />
de uma capacitação estruturante,<br />
que importa concretizar na superação das debilidades<br />
mais sensíveis que o País ainda enfrenta.<br />
Presidente executivo da Novabase<br />
Quinta-Feira – 29.04.2010 Diário <strong>Económico</strong>