12Evite o 'stand by' e desligue - Económico
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5<br />
Caixa BI<br />
■ O CaixaBI financia projectos<br />
de empresas de áreas tão<br />
diversas como infraestruturas<br />
rodoviárias, energia, ambiente,<br />
gás natural, imobiliário,<br />
transportes, saúde,<br />
telecomunicações, tratamento<br />
e distribuição de água. O banco<br />
encontra-se organizado numa<br />
lógica de direcções e<br />
desenvolve soluções à medida,<br />
de forma a assegurar a melhor<br />
transacção para o cliente.<br />
6<br />
Banif<br />
■ O Banif disponibiliza uma<br />
oferta integrada de produtos e<br />
serviços. Actualmente o banco<br />
está a analisar um vasto pipeline<br />
de projectos eólicos,<br />
fotovoltaicos, termo-solares e de<br />
biomassa, em Portugal, Espanha<br />
e Brasil. O sector é estratégico<br />
para o Grupo e nos próximos<br />
anos será uma área de grande<br />
investimento tanto na vertente<br />
de capital, como na vertente de<br />
assessoria e financiamento.<br />
7<br />
Montepio<br />
■ Ao nível do consumo, o<br />
Montepio dispõe de linhas de<br />
crédito especializadas para<br />
PME que pretendam efectuar a<br />
conversão dos seus consumos<br />
energéticos. Para particulares o<br />
Banco proporciona o acesso a<br />
linhas bonificadas que<br />
possibilitam a migração para<br />
consumos energéticos verdes,<br />
com prazos de maturidade<br />
devidamente ajustados ao<br />
payback do investimento.<br />
Vincent Kessler/Reuters<br />
Índia é líder<br />
no volume<br />
de negócios<br />
Investiram-se 217 mil<br />
milhões de euros em 2009.<br />
O mercado das energias renováveis tem registado<br />
um crescimento significativo nos últimos<br />
anos. Os novos investimentos à escala mundial,<br />
atingiram o ano passado, os 217 mil milhões de<br />
euros. Porém, houve um decréscimo de 9% relativamente<br />
a 2008, onde os investimentos atingiram<br />
os 239 mil milhões de euros.<br />
Segundo a Dealogic, foi a Índia o país que mais<br />
investiu em projectos de energias renováveis<br />
em regime de project finance: foram 40 mil milhões<br />
alocados a 81 projectos e uma subida de<br />
189% face a 2008. No ranking dos dez países<br />
mais activos nesta área, os Estados Unidos ocupam<br />
a segunda posição com 76 operações realizadas,<br />
no valor de 20 mil milhões de euros, mas<br />
um descréscimo de 14% face ao ano anterior. Já<br />
o Brasil subiu 412% ocupando a a terceira posição,<br />
tendo investido 17 mil milhões de euros. No<br />
ranking de 2009, deve destacar-se a Papua Nova<br />
Guiné, que, com apenas duas transacções realizadas,<br />
num valor perto dos 14 mil milhões de<br />
euros, registou a maior subida comparativamente<br />
a 2008, 2941%, estando no 4º lugar. A Espanha<br />
é líder no número de operações realizadas:<br />
101, mas ocupa o 5º posto no que toca ao in-<br />
No total, em 2009 foram<br />
estruturados financiamentos<br />
que ascenderam a dois mihões<br />
de euros.<br />
vestimento feito: 13 mil milhões de euros, tendo<br />
porém registado um decréscimo de 24%.<br />
No que toca a Portugal, os investimentos poderão<br />
totalizar 12 mil milhões de euros até 2012 e<br />
120 mil milhões até 2020.<br />
A aposta em energias renováveis em Portugal<br />
ganhou força em 2005 com o concurso para a<br />
atribuição de licenças de projectos eólicos até<br />
uma potência total de 1600MW, tendo sido definidaametade4500MWatéfinaldadécada.<br />
Em Portugal, em 2008 foram registadas 10 operações<br />
em regime de ‘project finance’ no sector<br />
das renováveis, entre as quais 7 referem-se a<br />
projectos eólicos num total de 1892 MW, cujo financiamneto<br />
se aproximou dos 3 mil milhões<br />
de euros. As restantes três operações de financiamento<br />
originaram aproximadamente 262 milhões<br />
de euros para o desenvolvimento de dois<br />
parques solares fotovoltaicos e uma hidroeléctrica,<br />
num total de 567,7 MW.<br />
As operações que atingiram o financial close<br />
em 2009, um total de 4 para 1.154 MW, trataramse,<br />
na maior parte, do refinanciamento de projectos<br />
já em exploração como foi o caso do<br />
portfólio eólico da Iberwind de 680,7 MW e da<br />
Generg de 442 MW. No total, o ano passado foram<br />
estruturados financiamentos que ascenderam<br />
os dois milhões de eurso.<br />
A nível de project finance em Portugal, destacam-se<br />
as licenças atribuídas do concurso público<br />
para atribuição de pontos de ligação, as<br />
quais estão a chegar agora à fase de financiamento,<br />
bem como o potencial financiamento<br />
em project finance do sobre-equipamento dos<br />
parques mais antigos. ■<br />
Quinta-feira 29 Abril 2010 Diário <strong>Económico</strong> XXI<br />
657 milhões<br />
para parques<br />
eólicos<br />
■ Um dos projectos que<br />
mais vincaram o panorama<br />
nacional foi o projecto<br />
ENEOP2, que previa<br />
inicialmente a produção de<br />
1200 MW de energia em<br />
parques eólicos a instalar<br />
até 2013, e que foi reduzido<br />
para 480 MW, com<br />
arranque em 2010 e com a<br />
duração de 20 anos. Deste<br />
projecto já foram<br />
concluídas duas operações<br />
de financiamento de 657<br />
milhões de euros.<br />
O ‘pipeline’ de projectos de<br />
energias renováveis em<br />
Portugal foi marcado pelo<br />
impulso dado pelo<br />
concurso de 2005 para a<br />
atribuição de licenças de<br />
projectos eólicos até uima<br />
potência total de 1600 MW,<br />
sendo que foi definida a<br />
meta ddos 4500 MW até<br />
ao final da década. R.C.