Revista Grid - 4ª edição
Edição de março/2023 da Revista Grid.
Edição de março/2023 da Revista Grid.
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Luciano Santos
Juninho Berlanda foi o campeão da Turismo
Nacional Pro na temporada de 2022
A temporada nacional dos carros de tração dianteira
começa com boas novidades para quem curte ver nas
pistas os modelos que temos na garagem de cada, conceito
bastante trabalhado pelos organizadores. Com
bons grids, Turismo Nacional e Marcas Brasil Racing
atendem aos mais distintos públicos, observação que
cabe a pilotos e a torcedores, também.
De um lado, a TN busca mostrar que é possível acelerar
com baixo custo de manutenção, chegando muito
perto do sistema seat & drive. De outro, o Marcas Brasil
Racing atende a galera que gosta de pôr a mão na graxa
e colocar os preparadores para trabalharem pesado
em busca de alguns cavalinhos a mais.
A Vicar, responsável pela organização da Turismo Nacional,
adotou para esta temporada a padronização do
powertrain dos carros, com motores Duratec 2.0, câmbio
paddle-shift de seis marchas, pneus semi-slick, quatro
corridas por etapa e premiação de R$ 20 mil aos
vencedores de cada etapa. O custo por temporada é
estimado em R$ 250 mil. A abertura de temporada, dias
1º e 2 de abril em Goiânia, vai acompanhar a primeira
etapa da Stock Car.
“Ofertamos a garantia de desempenho padronizado e
garantia de troca imediata de itens do powertrain, como
motor e câmbio, em caso de quebra ou na detecção de
algum problema de rendimento”, gaba-se Fernando Julianelli,
CEO da Vicar. “Calculamos que essa medida vá
levar o índice de abandonos por problemas no powertrain
a patamares baixíssimos. Neste aspecto, a Turismo
Nacional será um dos campeonatos mais confiáveis do
País”, aposta.
Além da adoção de um novo modelo dentro da pista, a
categoria também aposta na busca de um novo público
com as transmissões na Twitch em parceria com a Tribo
do Gaulês e o streamer Velho Vamp pilotando um dos
carros no grid.
O MBR surgiu de uma união de pilotos que preferiram
não permanecer no novo formato da Turismo Nacional.
A nova categoria segue com o padrão de cada um cuidando
de seu carro, com motores 1.6 passíveis de desenvolvimento,
câmbio manual, sem limite de gastos
por conta do risco de quebras. Alexandre Lagana, ex-
-diretor de provas e membro do staff da Nascar Brasil
Sprint Race, foi escolhido para ser o gestor da categoria.
“Ele faz a gestão geral. As questões que necessitam de
decisões, elas são tomadas em conjunto por um grupo
de pilotos que estão à frente da organização”, detalhou
Gustavo Magnabosco, campeão da Turismo Nacional
Super em 2022 e um dos líderes do MBR ao lado de
Peter Ferter, César Bonilha e Fausto de Lucca. “Estamos
trabalhando para realizar um evento de qualidade, para
superar as expectativas dos participantes, minimizar as
diferenças técnicas para ter disputas mais acirradas”,
completou Lagana.
Texto: Osires Júnior
81